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Argentino compra camisa usada por Renato Gaúcho no Mundial de 1983

Marcelo Ordás abrirá um museu, em 2021, na Espanha, com peças de todos campeões internacionais


Fonte: Globoesporte.com

Argentino compra camisa usada por Renato Gaúcho no Mundial de 1983
Foto: Cortesia Legends
Um argentino nascido em Buenos Aires, que cresceu na Espanha e coleciona camisas e artigos de craques históricos como Pelé, Maradona e Cruyff. O que isso tem relação com a dupla Gre-Nal? Marcelo Ordás, de 47 anos, apaixonado por futebol, ostenta camisas dos mundiais de Grêmio e Inter. Além disso, acertou a compra da camisa 7 de Renato Gaúcho utilizada na final de 1983 contra o Hamburgo, no Japão.



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Ordás abrirá um museu em Madrid com - segundo ele - artigos esportivos de todos os campeões internacionais da história, sejam clubes ou seleções. A inauguração está prevista para julho de 2021.

Em fevereiro do mesmo ano, ele promete aparecer no Rio Grande do Sul e trazer algumas peças para emocionar os gaúchos. Ordás possui no seu acerto a 5 de China, campeão pelo Grêmio, e a 6 de Hartwig, do Hamburgo, usadas na final de 83, jogo que será reprisado neste domingo pela RBS TV e GloboEsporte.com.

Do lado vermelho, o colecionador ostenta a 6 do peruano Hidalgo, então lateral do Inter, e a 7 de Gudjohnsen, atacante do Barcelona, ambas usadas na decisão do Mundial de Clubes de 2006. Este duelo será transmitido pela RBS TV e GloboEsporte.com no próximo domingo, dia 7 de junho.

A mais nova aquisição da coleção é a 7 de Renato. Ordás comprou de Schroeder, lateral ex-Hamburgo que tinha trocado camisa com o ídolo gremista. Vale a ressalva: o uniforme usado por Portaluppi no primeiro tempo ainda segue com sua família em Bento Gonçalves. A da segunda etapa está, por enquanto, com o alemão.

Comprei a camisa de Renato Gaúcho, pelo Schroeder. Expliquei para ele que era importante ao povo gaúcho, mas ele pediu para que eu fosse direto à Alemanha para pegar. Não queria enviar por correios, seria perigoso demais, ainda mais com o vírus. Estamos parados por enquanto em Bueno Aires. Mas vou a Porto Alegre e quero mostrar a camisa ao Renato — contou ao GloboEsporte.com.

Quando Ordás cita que possui artigos de Pelé, Maradonna, Cruyff, Messi e tantos outros grandes jogadores, dá a mesma dimensão quando fala da dupla Gre-Nal. Para o colecionador, são times gravados para sempre na memória dos apaixonados pelo esporte.

- São dois grandes da América e do mundo. Em 83 o Grêmio maravilhou o mundo. O Flamengo de 81 e o Grêmio de 83 foram a bandeira do futebol arte. O Inter, em 2006, surpreendeu ao mundo e amantes do futebol, contra talvez a melhor equipe da história que se formava, o Barcelona daquela década. Grêmio e Inter estão no coração dos amantes do futebol. Para sempre - comentou.

Maradona, Cruyff, Pelé...

Formado em Ciência Política em Buenos Aires, Ordás conta que virou um colecionador de artigos esportivos por influência da família. Desde 1990 seu pai e outros familiares buscam ter uma camisa de cada cada clube campeão em uma competição internacional. A coleção foi completada em 2019.



Quase 30 anos depois de viajar o mundo negociando a aquisição das camisas, Ordás, enfim, deu vida ao projeto da família: o Legends Football Experience. Será um museu sediado em Madrid, em parceria com a Fifa e a Federação Espanhola de Futebol, com todas as relíquias. E lá estarão as camisas de Inter e Grêmio.

Minha primeira camisa foi do Caniggia, contra o Brasil, em Turim. Quando terminou o Mundial, fui a Londres, uma cidade cercada por museus. Naquele momento me perguntei: está tudo guardado, a história de artistas como Van Gogh, mas onde está a história da maior paixão humana: o futebol? A partir dali, junto com meu pai, criamos o projeto — explicou.

Claro que há quem pense que o acervo pode ter itens falsos, tamanha dificuldade. Ordás faz questão de explicar que exige uma certificação dos jogadores para garantir que o produtor é original e daquela partida em questão. Além disso, em 2014 a FIFA homologou as camisas como oficiais.



Cada relíquia tem uma certificação. Primeiro a captação ao jogador. Vou direto ao jogador. Digo que quero preservar a história do futebol. Muitas aprovam, outras fazem transações comerciais. O que sempre peço é um certificado, ir a um cartório, dizendo que a seguinte camisa, foi utilizado por esse jogador. Tem foto, testemunho fotográfico, audiovisual. Um vídeo dizendo como “Olá, sou Bebeto, campeão e essa é minha camisa de 94” — finalizou.


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