Foto: Arquivo pessoal
Ricardo Tavarelli passou pelo Grêmio em 2004 sem deixar saudades na torcida, mas fez história pelo Olimpia e ainda defendeu o Paraguai na Copa do Mundo de 2002. Aposentado dos gramados, o ex-goleiro hoje é um empresário no Paraguai e se uniu a outro ídolo do futebol local em uma nova empreitada: produzir e exportar máscaras de proteção contra o coronavírus para o Brasil.
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Sócio do cunhado Roque Santa Cruz (ícone do Paraguai, ídolo do Bayern de Munique e jogador do Olimpia) em uma empresa chamada Total Block, com sede em Ciudad Del Este, na fronteira com Foz do Iguaçu, no Paraná, ele diz que a dupla abraçou a empreitada há aproximadamente meio ano. Com a informação da escassez de máscaras no mercado global, começaram a importar as máquinas da China para produzir os equipamentos de proteção, conformou revelou o jornal Zero Hora.
O investimento na empreitada foi de aproximadamente US$ 7 milhões (cerca de R$ 39,84 milhões pela cotação atual) para a produção das máscaras KN95, uma das versões mais sofisticadas, com três camadas de proteção. A empresa, que já operava na fabricação de outros produtos de exportação, mira principalmente o mercado brasileiro e já iniciou conversas com governantes do país e outras autoridades.
– A ideia é enviar para todo o mundo. O Paraguai tem 7 milhões de habitantes. Já temos produzido para o mercado interno. Entregamos um milhão de máscaras e em até uma semana mais outro milhão será entregue. Mas é um mercado pequeno. Nos preparamos para o Brasil, com um mercado muito grande, como primeiro cliente, e depois os outros países – conta Tavarelli ao GloboEsporte.com.
– É um produto de qualidade e a preço popular. Um negócio de volume. Daqui a pouco abasteceremos com 40 milhões, 45 milhões, com 80% a 90% da produção para o Brasil – completa o ex-goleiro.
Além das máscaras de proteção, a empresa de Tavarelli e Roque também produz álcool em gel. O produto, indispensável neste período de combate à pandemia, já é comercializado em países como Brasil, Argentina, Uruguai e Chile, conta, orgulhoso.
– Estamos devolvendo todo o carinho dos cidadãos, dos torcedores do Paraguai e do mundo. Vocês sabem que em um negócio, com uma fábrica de milhões, é necessário assumir riscos. Mas queríamos cobrir uma necessidade que existe hoje por causa da pandemia no mundo – diz o hoje empresário de 49 anos.
Questionado sobre o problema do coronavírus no Paraguai em comparação com o Brasil, o ex-goleiro elogia as medidas tomadas pelas autoridades do país vizinho. O Paraguai fechou-se para conter o alastramento do vírus. Até o início da tarde desta quarta-feira, contabilizava 829 casos e 11 mortes, contra 275.382 casos e 18.130 mortes registradas no lado brasileiro.
– As medidas tomadas foram acertadas e as estatísticas não mentem. Quando o Paraguai teve o primeiro caso, o presidente tomou a decisão com uma equipe técnica. As pessoas entenderam, tiveram consciência. É momento de fazer melhores pessoas. Empatia e solidariedade são muito importantes e precisamos resgatar – apregoa.
O ex-goleiro também falou sobre Ronaldinho Gaúcho, preso há mais de 70 dias no país. O melhor jogador do mundo em 2004 e 2005 está detido em um hotel de luxo em Assunção, capital do Paraguai, junto ao irmão Assis. O ex-goleiro visitou a dupla na semana passada e diz que Ronaldinho mantém a alegria, mesmo no momento delicado.
Tavarelli e Ronaldinho estiveram em lados opostos na final da Libertadores de 2013, quando o primeiro era dirigente do Olimpia e o então camisa 10 liderou o Galo ao inédito título continental. Mas têm algo em comum: o Grêmio. Mesmo que tenha atuado no ano do rebaixamento do clube, o ex-goleiro nutre carinho e diz que guarda boas recordações do clube gaúcho.
– Ronaldinho e Roberto (Assis) são caras sensacionais. Ronaldinho deu show para o mundo. Valorizo muito a alegria dele, a pessoa muito positiva. E somos gremistas. Eu sou mais um torcedor. Jogar no Grêmio é uma filosofia de vida. Foi uma experiência muito boa. Um dos melhores time que passei – elogia Tavarelli.
Grêmio, Tavarelli, Solidariedade, Produção, Máscaras, Imortal
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Sócio do cunhado Roque Santa Cruz (ícone do Paraguai, ídolo do Bayern de Munique e jogador do Olimpia) em uma empresa chamada Total Block, com sede em Ciudad Del Este, na fronteira com Foz do Iguaçu, no Paraná, ele diz que a dupla abraçou a empreitada há aproximadamente meio ano. Com a informação da escassez de máscaras no mercado global, começaram a importar as máquinas da China para produzir os equipamentos de proteção, conformou revelou o jornal Zero Hora.
O investimento na empreitada foi de aproximadamente US$ 7 milhões (cerca de R$ 39,84 milhões pela cotação atual) para a produção das máscaras KN95, uma das versões mais sofisticadas, com três camadas de proteção. A empresa, que já operava na fabricação de outros produtos de exportação, mira principalmente o mercado brasileiro e já iniciou conversas com governantes do país e outras autoridades.
– A ideia é enviar para todo o mundo. O Paraguai tem 7 milhões de habitantes. Já temos produzido para o mercado interno. Entregamos um milhão de máscaras e em até uma semana mais outro milhão será entregue. Mas é um mercado pequeno. Nos preparamos para o Brasil, com um mercado muito grande, como primeiro cliente, e depois os outros países – conta Tavarelli ao GloboEsporte.com.
– É um produto de qualidade e a preço popular. Um negócio de volume. Daqui a pouco abasteceremos com 40 milhões, 45 milhões, com 80% a 90% da produção para o Brasil – completa o ex-goleiro.
Além das máscaras de proteção, a empresa de Tavarelli e Roque também produz álcool em gel. O produto, indispensável neste período de combate à pandemia, já é comercializado em países como Brasil, Argentina, Uruguai e Chile, conta, orgulhoso.
– Estamos devolvendo todo o carinho dos cidadãos, dos torcedores do Paraguai e do mundo. Vocês sabem que em um negócio, com uma fábrica de milhões, é necessário assumir riscos. Mas queríamos cobrir uma necessidade que existe hoje por causa da pandemia no mundo – diz o hoje empresário de 49 anos.
Questionado sobre o problema do coronavírus no Paraguai em comparação com o Brasil, o ex-goleiro elogia as medidas tomadas pelas autoridades do país vizinho. O Paraguai fechou-se para conter o alastramento do vírus. Até o início da tarde desta quarta-feira, contabilizava 829 casos e 11 mortes, contra 275.382 casos e 18.130 mortes registradas no lado brasileiro.
– As medidas tomadas foram acertadas e as estatísticas não mentem. Quando o Paraguai teve o primeiro caso, o presidente tomou a decisão com uma equipe técnica. As pessoas entenderam, tiveram consciência. É momento de fazer melhores pessoas. Empatia e solidariedade são muito importantes e precisamos resgatar – apregoa.
O ex-goleiro também falou sobre Ronaldinho Gaúcho, preso há mais de 70 dias no país. O melhor jogador do mundo em 2004 e 2005 está detido em um hotel de luxo em Assunção, capital do Paraguai, junto ao irmão Assis. O ex-goleiro visitou a dupla na semana passada e diz que Ronaldinho mantém a alegria, mesmo no momento delicado.
Tavarelli e Ronaldinho estiveram em lados opostos na final da Libertadores de 2013, quando o primeiro era dirigente do Olimpia e o então camisa 10 liderou o Galo ao inédito título continental. Mas têm algo em comum: o Grêmio. Mesmo que tenha atuado no ano do rebaixamento do clube, o ex-goleiro nutre carinho e diz que guarda boas recordações do clube gaúcho.
– Ronaldinho e Roberto (Assis) são caras sensacionais. Ronaldinho deu show para o mundo. Valorizo muito a alegria dele, a pessoa muito positiva. E somos gremistas. Eu sou mais um torcedor. Jogar no Grêmio é uma filosofia de vida. Foi uma experiência muito boa. Um dos melhores time que passei – elogia Tavarelli.
Grêmio, Tavarelli, Solidariedade, Produção, Máscaras, Imortal
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