Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA
Após uma curta passagem pelo Grêmio, Cristian "Cebolla" Rodríguez ainda por cima quase foi parar no Inter antes mesmo de fechar com o Tricolor. Em entrevista ao GloboEsporte.com, o jogador também destacou os problemas enfrentados para jogar em Porto Alegre, seleção uruguaia, Copa do Mundo e planos para aposentadoria.
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Contratado em março de 2015 com apoio incondicional da torcida para cessar o jejum de títulos do clube, Cebolla frustrou os planos gremistas. Sofreu ao menos três lesões em dois meses, recebeu punição ainda decorrente do ex-time da Itália e deixou o Rio Grande do Sul sem completar 90 minutos em campo.
Cristian conversou com a reportagem por telefone, direto de sua residência em Montevidéu, no Uruguai. Com tom de voz baixo e sério, relembrou a dificuldade na adaptação entre o inverno da Itália, onde jogava no Parma, a chegada ao calor de Porto Alegre e o sentimento da lesão sofrida no início de sua caminhada.
"Fiquei com uma tristeza enorme. Por isso fui embora, nem cobrei o restante do contrato. Tentei voltar, mas não me sentia pronto. Joguei o Gre-Nal machucado. Queria jogar pelas pessoas" (Cristian Rodríguez, meia do Peñarol)
— Sou gaúcho de naturalidade, gosto de fazenda, do campo. Acho que os gremistas gostam muito disso. Foi uma mudança muito forte. Meu primeiro jogo foi cinco dias depois que cheguei, aí me machuquei. Lesão era 40 a 50 dias para recuperar e eu tinha três meses (de contrato). Ou seja, não dava para recuperar — contou Cristian.
Mas por pouco "Cebolla" não parou no rival Inter. Quando estava para deixar a Itália, recebeu uma ligação do conterrâneo Diego Aguirre, técnico colorado na época. Cristian agradeceu, mas não topou a ida ao Beira-Rio.
— Diego Aguirre me ligou para jogar no Inter em 2015, mas agradeci a ele. Outras equipes me contataram, mas não deu certo — relata.
Mais recentemente, o empresário do compatriota Cavani revelou sondagem do Inter ao centroavante. Durante a Copa América de 2019, virou xodó dos torcedores gremistas durante a passagem do Uruguai por Porto Alegre. As duas direções rechaçam qualquer investida. E Rodríguez dá outra ideia ao amigo.
— Sinceramente, nunca ouvi isso. Mas não sei. Acho que ele vai ficar na Europa mais um tempo. Gostaria que jogasse aqui comigo (no Peñarol) — brinca.
Vida no Uruguai e seleção
Hoje com 34 anos, "Cebolla" atua como meia do Peñarol e pensa em se aposentar no clube onde começou carreira. Durante a pandemia do coronavírus, com o país praticamente parado, curte a família e aguarda as recomendações da federação uruguaia para o retorno do futebol.
Cristian frequentou a seleção de seu país por três gerações e agora já começa a pensar na aposentadoria para cuidar dos filhos e da fazenda. Mas fala com saudosismo da Copa do Mundo de 2010, quando o Uruguai ficou fora da final ao perder por 3 a 2 para a Holanda. Terminaria em quarto lugar
— Estivemos perto de chegar em um final, não deu pelo resultado mínimo. No melhor momento do Suarez, aí no Brasil (em 2014), o suspenderam. Fazia a diferença. Depois, no melhor momento do Cavani, ele se machucou na Rússia e não jogou contra Portugal nem França — destaca o meio-campista, hoje treinado pelo ex-companheiro de seleção Diego Forlán.
Grêmio, Cristian Rodríguez, Passagem, Gre-Nal, Entrevista, Seleção, Imortal
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Mas por pouco "Cebolla" não parou no rival Inter. Quando estava para deixar a Itália, recebeu uma ligação do conterrâneo Diego Aguirre, técnico colorado na época. Cristian agradeceu, mas não topou a ida ao Beira-Rio.
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— Sinceramente, nunca ouvi isso. Mas não sei. Acho que ele vai ficar na Europa mais um tempo. Gostaria que jogasse aqui comigo (no Peñarol) — brinca.
Vida no Uruguai e seleção
Hoje com 34 anos, "Cebolla" atua como meia do Peñarol e pensa em se aposentar no clube onde começou carreira. Durante a pandemia do coronavírus, com o país praticamente parado, curte a família e aguarda as recomendações da federação uruguaia para o retorno do futebol.
Cristian frequentou a seleção de seu país por três gerações e agora já começa a pensar na aposentadoria para cuidar dos filhos e da fazenda. Mas fala com saudosismo da Copa do Mundo de 2010, quando o Uruguai ficou fora da final ao perder por 3 a 2 para a Holanda. Terminaria em quarto lugar
— Estivemos perto de chegar em um final, não deu pelo resultado mínimo. No melhor momento do Suarez, aí no Brasil (em 2014), o suspenderam. Fazia a diferença. Depois, no melhor momento do Cavani, ele se machucou na Rússia e não jogou contra Portugal nem França — destaca o meio-campista, hoje treinado pelo ex-companheiro de seleção Diego Forlán.
Grêmio, Cristian Rodríguez, Passagem, Gre-Nal, Entrevista, Seleção, Imortal
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