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A paralisação é uma oportunidade de ajustar o calendário brasileiro ao europeu? - Parte 1


Fonte: spfc.net

A paralisação é uma oportunidade de ajustar o calendário brasileiro ao europeu? - Parte 1
Impossível prever com exatidão o que será o calendário do futebol brasileiro quando a bola voltar a rolar, afinal, não se sabe quando isso acontecerá. Mas existe uma solução que dificilmente não funcionaria: a adesão ao formato internacional, como na Europa, com a temporada de julho/agosto a maio.



Se o futebol brasileiro retornar em algum tempo e aderir a tal calendário, praticamente todos os problemas estarão resolvidos. As federações poderão encerrar os campeonatos estaduais, que, por serem menos relevantes, dariam a chance de retorno dos atletas à melhor forma sem o peso de certames maiores.

A construção de um calendário racional para o futebol brasileiro passa por algumas premissas, a saber:

a) Adequação ao calendário europeu, ou melhor, mundial;
b) Jogos da principal competição, o Campeonato Brasileiro, somente aos fins de semanas;
c) Clubes não jogam quando seleções jogam, ou seja, nas Datas Fifa;
d) O número de datas próprias reservadas a competições estaduais ou regionais deve, por definição, ser drasticamente reduzido;
e) Clubes não devem jogar excessivamente, nem ficar extensas épocas sem atuar.

Atendendo a estas premissas, um modelo que parece ser cabível:

- A temporada deve se iniciar em 1º de julho de determinado ano, para se encerrar em 30 de junho do ano seguinte.

- Deve-se conceber a extensão das competições em bases semanais, levando-se em conta que uma temporada anual tem 52 semanas.

- Assim, os três grandes períodos devem ser: quatro primeiras semanas (semana 1 a semana 4), devem ser destinadas à pré temporada; 44 semanas seguintes (semana 5 a semana 48), devem ser destinadas às competições oficiais; quatro últimas (semana 49 a semana 52), devem ser destinadas às férias dos jogadores.

- No período de competições oficiais, as 44 datas de fins de semanas devem ser assim distribuídas: seis Datas FIFA (onde não há jogos de clubes), 38 datas para Campeonato Brasileiro das Séries A, B e C (com 20 clubes cada).

- No período das competições oficiais, ainda, as 44 datas de meios de semanas devem ser assim distribuídas: seis Datas Fifa (onde não há jogos de clubes), 16 datas para a Libertadores da América (distribuídas ao longo da temporada), 13 datas para a Copa Sul-americana e para a Copa do Brasil (realizadas simultaneamente, com as datas distribuídas ao longo da temporada), duas datas para a Recopa Sul-americana e sete datas para competições periféricas (que podem tanto ser campeonatos, ou copas, estaduais, como podem ser campeonatos, ou copas, interestaduais).



Pelo modelo, um clube que, hipoteticamente, jogasse todos os cotejos possíveis, faria, no máximo, 76 jogos. Atualmente, este número pode chegar a 85.

Ainda pelo modelo, um clube que jogasse pouco, faria, no mínimo, 38 jogos ao longo de toda a temporada. Temos centenas de clubes que, no futebol brasileiro atual, não chegam a jogar 20 partidas oficiais na temporada, reduzindo sua atuação a três meses incompletos ao longo desta.

Existem outros modelos possíveis. Dezenas deles. E quase todos eles têm algo em comum: são melhores do que aí está. Mudanças já passaram da hora, essa é a verdade que os cartolas não podem mais ignorar, para o bem do futebol brasileiro.

O calendário europeu é a solução para o futebol brasileiro?

Grêmio, calendário, europeu, brasileiro

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19/4/2024