Foto: Fabiano do Amaral
Diante de um CSA limitado tecnicamente, o Grêmio sofreu um grande susto. Sem acelerar e até com certo nível de displicência em alguns momentos, o Tricolor vencia por 1 a 0 até os 45 minutos do segundo tempo, na noite desta quinta-feira, na Arena. Mas em final de jogo eletrizante, acabou sofrendo o empate nos acréscimos, e foi buscar a virada no último lance de ataque. No fim, vitória por 2 a 1 com atuação abaixo da média nas últimas partidas. Nós queremos saber: como você avalia o desempenho gremista no triunfo sobre o CSA?
O primeiro gol foi marcado muito cedo, e deu a impressão de que o Grêmio atropelaria o CSA na Arena. Nos acréscimos, Rafinha empatou para o CSA. E com um gol contra no fim da partida, marcado por Ronaldo Alves, o Tricolor chegou a vitória.
A jornada fez o Grêmio ingressar no G4 do Brasileirão. Com a combinação de resultados e a derrota do São Paulo, subiu para a 4ª posição, com 53 pontos somados. No próximo jogo, o Tricolor enfrenta a Chapecoense, na Arena Condá, no domingo, às 19h.
Grêmio marca cedo, mas diminui ritmo
O técnico Renato Portaluppi manteve quase todo o o time que venceu o clássico Gre-Nal na Arena por 2 a 0 no último domingo. A única modificação se deu por conta do já conhecido rodízio na lateral direita. Rafael Galhardo, que esteve em campo no confronto contra o Inter, ficou de fora e deu lugar ao veterano Léo Moura.
Superior na técnica e muito adiante na tabela de um adversário que briga contra o rebaixamento para a Série B, não levou muito tempo para que o Grêmio conseguisse se impor e traduzir isso em vantagem no placar. Logo aos 7 minutos da etapa inicial, Everton recebeu passe de Cortez, foi ao fundo pelo lado esquerdo e cruzou para a área. De chapa com o pé direito, Tardelli empurrou para as redes com categoria para fazer 1 a 0 na Arena.
Com o placar favorável, o Grêmio nem precisou acelerar ou imprimir intensidade para ficar confortável. Superior tecnicamente, o Tricolor jogou ao natural. Em alguns momentos, pareceu até frear o ritmo de jogo. Ainda assim, dominou completamente as ações. Com 20 minutos do primeiro tempo, chegou a ter 70% da posse de bola, sem encontrar resistência do CSA.
A linha tênue entre comodismo e desatenção apareceu para o Grêmio por estar muito tranquilo no jogo. Acomodado e diminuindo demais o ritmo, o Tricolor viu o CSA ameaçar. Aos 31 minutos, a equipe do técnico Argel criou boa chance. Em tabela que envolveu Geromel e Matheus Henrique, Euller recebeu na frente, sem marcação, e bateu cruzado. A bola passou a frente do goleiro Paulo Victor, com perigo.
Após dominar a posse da bola, o Grêmio passou a errar alguns passes, evidenciando até certa displicência. Mais do que isso, passou a insistir e forçar o jogo pelo meio, sem abrir a bola pelas pontas, único caminho possível diante de um CSA fechado. Antes do intervalo, a desconcentração ficou evidente quando os pontas passaram a errar cruzamentos. Nesse ritmo, o Tricolor levou apenas 1 a 0 para o intervalo.
Fim de jogo eletrizante
Para tentar corrigir a equipe e dar mais volume ofensivo ao CSA, Argel Fucks colocou em campo um atacante no intervalo. Sacou Didira para a entrada de Bruno Alves. Mas o panorama do confronto pouco mudou nos minutos iniciais. Sem forçar, Grêmio seguiu trabalhando bola na entrada da área do adversário. O time de Argel Fucks seguiu inofensivo, sem conseguir reter a bola.
Aos 12 minutos, a melhor chance do CSA na partida. Após uma cobrança de falta na área, a bola ficou pingando. No bate-rebate, ela sobrou para Jean Kleber que, de primeira, bateu forte, alto, no meio do gol. Foi preciso uma grande defesa de Paulo Victor para evitar o empate da equipe de Argel.
Insatisfeito com a postura da equipe, o técnico Renato Portaluppi colocou em campo o atacante Pepê, tentando mudar o cenário do jogo. E ele até conseguiu dar mais volume nas jogadas pelo lado de campo. Ainda assim, ficou um pouco abaixo de seu próprio nível técnico apresentado em outras partidas do Tricolor.
Ao longo de todo o segundo tempo, o Grêmio pouco criou. Nas melhores chances, as tabelas na entrada da área do CSA não encontraram o caminho do gol. Assim, o Grêmio até correu riscos no fim do jogo. Em lances esporádicos de faltas e escanteios, o CSA até ameaçou, mas esbarrou na sua própria falta de qualidade técnica.
Ainda assim, teve tempo de marcar. De falta, aos 44 minutos do segundo tempo, Rafinha empatou. Quando tudo parecia perdido, um gol contra de Ronaldo Alves após cruzamento da esquerda decretou a vitória do Grêmio por 2 a 1.
Diz aí, nação, o que achou do futebol apresentado pelo Grêmio no jogo de hoje?
Grêmio, Comente, Brasileirão, Imortal, CSA
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Grêmio marca cedo, mas diminui ritmo
O técnico Renato Portaluppi manteve quase todo o o time que venceu o clássico Gre-Nal na Arena por 2 a 0 no último domingo. A única modificação se deu por conta do já conhecido rodízio na lateral direita. Rafael Galhardo, que esteve em campo no confronto contra o Inter, ficou de fora e deu lugar ao veterano Léo Moura.
Superior na técnica e muito adiante na tabela de um adversário que briga contra o rebaixamento para a Série B, não levou muito tempo para que o Grêmio conseguisse se impor e traduzir isso em vantagem no placar. Logo aos 7 minutos da etapa inicial, Everton recebeu passe de Cortez, foi ao fundo pelo lado esquerdo e cruzou para a área. De chapa com o pé direito, Tardelli empurrou para as redes com categoria para fazer 1 a 0 na Arena.
Com o placar favorável, o Grêmio nem precisou acelerar ou imprimir intensidade para ficar confortável. Superior tecnicamente, o Tricolor jogou ao natural. Em alguns momentos, pareceu até frear o ritmo de jogo. Ainda assim, dominou completamente as ações. Com 20 minutos do primeiro tempo, chegou a ter 70% da posse de bola, sem encontrar resistência do CSA.
A linha tênue entre comodismo e desatenção apareceu para o Grêmio por estar muito tranquilo no jogo. Acomodado e diminuindo demais o ritmo, o Tricolor viu o CSA ameaçar. Aos 31 minutos, a equipe do técnico Argel criou boa chance. Em tabela que envolveu Geromel e Matheus Henrique, Euller recebeu na frente, sem marcação, e bateu cruzado. A bola passou a frente do goleiro Paulo Victor, com perigo.
Após dominar a posse da bola, o Grêmio passou a errar alguns passes, evidenciando até certa displicência. Mais do que isso, passou a insistir e forçar o jogo pelo meio, sem abrir a bola pelas pontas, único caminho possível diante de um CSA fechado. Antes do intervalo, a desconcentração ficou evidente quando os pontas passaram a errar cruzamentos. Nesse ritmo, o Tricolor levou apenas 1 a 0 para o intervalo.
Fim de jogo eletrizante
Para tentar corrigir a equipe e dar mais volume ofensivo ao CSA, Argel Fucks colocou em campo um atacante no intervalo. Sacou Didira para a entrada de Bruno Alves. Mas o panorama do confronto pouco mudou nos minutos iniciais. Sem forçar, Grêmio seguiu trabalhando bola na entrada da área do adversário. O time de Argel Fucks seguiu inofensivo, sem conseguir reter a bola.
Aos 12 minutos, a melhor chance do CSA na partida. Após uma cobrança de falta na área, a bola ficou pingando. No bate-rebate, ela sobrou para Jean Kleber que, de primeira, bateu forte, alto, no meio do gol. Foi preciso uma grande defesa de Paulo Victor para evitar o empate da equipe de Argel.
Insatisfeito com a postura da equipe, o técnico Renato Portaluppi colocou em campo o atacante Pepê, tentando mudar o cenário do jogo. E ele até conseguiu dar mais volume nas jogadas pelo lado de campo. Ainda assim, ficou um pouco abaixo de seu próprio nível técnico apresentado em outras partidas do Tricolor.
Ao longo de todo o segundo tempo, o Grêmio pouco criou. Nas melhores chances, as tabelas na entrada da área do CSA não encontraram o caminho do gol. Assim, o Grêmio até correu riscos no fim do jogo. Em lances esporádicos de faltas e escanteios, o CSA até ameaçou, mas esbarrou na sua própria falta de qualidade técnica.
Ainda assim, teve tempo de marcar. De falta, aos 44 minutos do segundo tempo, Rafinha empatou. Quando tudo parecia perdido, um gol contra de Ronaldo Alves após cruzamento da esquerda decretou a vitória do Grêmio por 2 a 1.
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Comentários
Comentários (2)
Falta de seriedade contra times que circulam na parte de baixo da tabela. Acreditam que podem derrota-los a qualquer momento. Não aproveitam os contra ataques para definir a partida. Um grande exemplo foi contra o Fluminense no primeiro turno.
Fraco, parece que o time fica oscilando nao consegue manter rendimento urgente reforço
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