Barbosa no banco rende economia de R 4,5 milhões ao Grêmio

A lateral esquerda do Grêmio em 2021 realmente tem deixado o torcedor tricolor de cabelo em pé. Nem Cortez tampouco Diogo Barbosa vêm dando conta do recado e a pressão pelo aproveitamento do jovem Guilherme Guedes aumenta a cada dia. Até Romildo Bolzan Jr também deposita grande esperança no futebol do guri e o vê como um potencial titular durante a atual temporada.



Na derrota para o Sport, na semana passada, Cortez foi o titular e Barbosa entrou no segundo tempo. Nenhum fez a diferença positivamente para evitar a derrota por 1 a 0. Hoje o Tricolor é o lanterna do Campeonato Brasileiro e não jogará na 5ª rodada contra o Cuiabá por conta da Copa América - o time matogrossense está sem estádio para sediar a partida.

Mas quem será o titular da LE contra o Santos, na Arena, na próxima quinta-feira (24)? Em questão financeira, é "bom" que Diogo Barbosa fique fora de ação. Pode parecer estranha a sentença, porém estamos falando de uma cláusula no seu contrato quando veio do Palmeiras, em 2020.

Conforme o dispositivo contratual da negociação de compra de Diogo, os gaúchos são obrigados a comprar 12,5% dos direitos econômicos do LE caso ele participe de 60% dos jogos da temporada como titular. Nesta hipótese, o Grêmio teria que desembolsar 750 mil euros (cerca de R$ 4,5 milhões na cotação atual). Em 2022, o contrato prevê os mesmos números e moldes.



Em caso de Barbosa como titular incontestável em 2021 e 2022, o Grêmio adquire, assim, 50% dos direitos econômicos do atleta de 28 anos por um valor próximo a R$ 20 milhões. Desses, R$ 10 milhões foram pagos à vista ao Palmeiras. Por enquanto, o camisa 32 participou de 36% das partidas como titular, contra 60% de Cortez e 3% de Guedes, que só entrou entre os 11 iniciais na final da Recopa Gaúcha.

Grêmio, Barbosa

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