Foto: Jefferson Botega / Agencia RBS
Se o jogo estava complicado, Renato Portaluppi chamava Diego Clementino. Se estava fácil e só queria passar o tempo final, o técnico também o escolhia. E assim, jogo a jogo, o atacante foi se tornando o talismã e até um dos símbolos da arrancada do Grêmio em 2010, saindo da zona do rebaixamento e indo parar como classificado à Libertadores do ano seguinte via Brasileirão.
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Clementino, que chegou a ter marca de um gol a cada 34 minutos pelo Grêmio, lembrou em entrevista à reportagem como foi parar no clube no meio de 2010 e também a boa convivência com Renato na casamata – o jogador ficou no Grêmio até 2011:
“Fui um pedido especial do Renato. Aconteceu depois de uma partida que eu fiz jogando pelo América-MG. Estava na Série B. Entrei em uma partida, jogando bem, dei uma assistência e ganhamos o jogo. Era contra o Figueirense, então líder do campeonato. O empresário do Renato tinha o meu contato, e falou que o Renato gostaria que eu fosse para o Grêmio. No começo, fiquei um pouco assustado. Mas, depois, muito feliz. Achei uma honra. Honrado de poder, na época, vestir a camisa do Grêmio. Foi uma felicidade muito grande para mim”, disse, antes de acrescentar:
“A minha convivência com o Renato foi muito boa. Agradeço muito ele. Aprendi muita coisa com ele por nossa convivência naqueles anos. Ele foi um ótimo atacante. Então foi bom ter tido essa convivência. Claro que ele era aquele cara bastante extrovertido. E que ensinava várias coisas para os atacantes. Posso dizer que sou muito grato por ter trabalhado com o Renato”.
Jogo mais marcante contra o Atlético-PR
Em um confronto direto pela briga na classificação à Libertadores, Diego Clementino – como sempre – entrou no segundo tempo e resolveu a parada. Foi dele o belo gol contra o Atlético-PR no antigo Olímpico, decretando a vitória de 3×1.
“Eu lembro com muito carinho dos torcedores, porque eu entrava nos jogos e logo na estreia, e depois na segunda partida, já aconteceu de eu marcar gols. E aí criou aquele elo com a torcida. Começaram a colocar apelidos em mim, como xodó, talismã, amuleto. Isso era gratificante. E lembro de um desempenho meu contra o Atlético-PR. Era um jogo bem difícil e nós precisávamos ganhar. Entrei, estava 2×1 e ainda consegui fazer um gol. Junto com os meus companheiros, claro, mas foi uma jogada individual. Essa partida foi especial. Fiquei feliz de ter feito o terceiro gol e o Grêmio ter vencido de 3×1. Uma vitória que jamais vou esquecer”, contou.
Torcida mais fanática da carreira é a do Grêmio, diz Diego Clementino
Aos 36 anos, e ainda em atividade, mas sem clube, o atacante tem no currículo passagens por outras grandes camisas como Cruzeiro e Botafogo. Mas igual à torcida do Grêmio, segundo ele, nunca viu:
“Jogar no Olímpico era maravilhoso. É até uma tristeza de não existir mais jogos no Olímpico. Ainda mais com a avalanche dos torcedores do Grêmio. Mas falo também do carinho e da atenção que eles tinham por mim. Passei por muitos clubes grandes como Cruzeiro, Botafogo, o próprio Guarani, mas nunca vi torcida mais fanática, carinhosa, amorosa. Sim, a torcida do Grêmio é uma torcida diferente. Surpreendente a cada partida. Não para nunca de vibrar. Do começo ao fim. Principalmente onde ficava a avalanche. Então era algo incrível, bem bonito de se ver”, destacou.
Antes da parada da pandemia do coronavírus, ele tinha contrato em vigência com o Pacajus, do futebol cearense. O vínculo foi encerrado e, atualmente, o antigo xodó gremista treina no aguardo de novas chances:
“Ainda estou indeciso. Tem hora que eu quero continuar jogando, tem hora que eu quero parar. Já estou com 36 anos, a idade vai pesando. Não tenho uma coisa definida. Mas quem sabe apareça alguma proposta que seja boa pra mim, pro clube. Fico atento. Enquanto isso, sigo treinando. Fazendo a parte física, a parte técnica e fico no aguardo do que Deus tem preparado para mim”, concluiu.
Grêmio, Clementino, Talismã, Renato, Torcida, Jogo, Imortal
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Clementino, que chegou a ter marca de um gol a cada 34 minutos pelo Grêmio, lembrou em entrevista à reportagem como foi parar no clube no meio de 2010 e também a boa convivência com Renato na casamata – o jogador ficou no Grêmio até 2011:
“Fui um pedido especial do Renato. Aconteceu depois de uma partida que eu fiz jogando pelo América-MG. Estava na Série B. Entrei em uma partida, jogando bem, dei uma assistência e ganhamos o jogo. Era contra o Figueirense, então líder do campeonato. O empresário do Renato tinha o meu contato, e falou que o Renato gostaria que eu fosse para o Grêmio. No começo, fiquei um pouco assustado. Mas, depois, muito feliz. Achei uma honra. Honrado de poder, na época, vestir a camisa do Grêmio. Foi uma felicidade muito grande para mim”, disse, antes de acrescentar:
“A minha convivência com o Renato foi muito boa. Agradeço muito ele. Aprendi muita coisa com ele por nossa convivência naqueles anos. Ele foi um ótimo atacante. Então foi bom ter tido essa convivência. Claro que ele era aquele cara bastante extrovertido. E que ensinava várias coisas para os atacantes. Posso dizer que sou muito grato por ter trabalhado com o Renato”.
Jogo mais marcante contra o Atlético-PR
Em um confronto direto pela briga na classificação à Libertadores, Diego Clementino – como sempre – entrou no segundo tempo e resolveu a parada. Foi dele o belo gol contra o Atlético-PR no antigo Olímpico, decretando a vitória de 3×1.
“Eu lembro com muito carinho dos torcedores, porque eu entrava nos jogos e logo na estreia, e depois na segunda partida, já aconteceu de eu marcar gols. E aí criou aquele elo com a torcida. Começaram a colocar apelidos em mim, como xodó, talismã, amuleto. Isso era gratificante. E lembro de um desempenho meu contra o Atlético-PR. Era um jogo bem difícil e nós precisávamos ganhar. Entrei, estava 2×1 e ainda consegui fazer um gol. Junto com os meus companheiros, claro, mas foi uma jogada individual. Essa partida foi especial. Fiquei feliz de ter feito o terceiro gol e o Grêmio ter vencido de 3×1. Uma vitória que jamais vou esquecer”, contou.
Torcida mais fanática da carreira é a do Grêmio, diz Diego Clementino
Aos 36 anos, e ainda em atividade, mas sem clube, o atacante tem no currículo passagens por outras grandes camisas como Cruzeiro e Botafogo. Mas igual à torcida do Grêmio, segundo ele, nunca viu:
“Jogar no Olímpico era maravilhoso. É até uma tristeza de não existir mais jogos no Olímpico. Ainda mais com a avalanche dos torcedores do Grêmio. Mas falo também do carinho e da atenção que eles tinham por mim. Passei por muitos clubes grandes como Cruzeiro, Botafogo, o próprio Guarani, mas nunca vi torcida mais fanática, carinhosa, amorosa. Sim, a torcida do Grêmio é uma torcida diferente. Surpreendente a cada partida. Não para nunca de vibrar. Do começo ao fim. Principalmente onde ficava a avalanche. Então era algo incrível, bem bonito de se ver”, destacou.
Antes da parada da pandemia do coronavírus, ele tinha contrato em vigência com o Pacajus, do futebol cearense. O vínculo foi encerrado e, atualmente, o antigo xodó gremista treina no aguardo de novas chances:
“Ainda estou indeciso. Tem hora que eu quero continuar jogando, tem hora que eu quero parar. Já estou com 36 anos, a idade vai pesando. Não tenho uma coisa definida. Mas quem sabe apareça alguma proposta que seja boa pra mim, pro clube. Fico atento. Enquanto isso, sigo treinando. Fazendo a parte física, a parte técnica e fico no aguardo do que Deus tem preparado para mim”, concluiu.
Grêmio, Clementino, Talismã, Renato, Torcida, Jogo, Imortal
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