Foto: Lucas Uebel / Grêmio FBPA
Souza não tem qualquer previsão de voltar a Porto Alegre. Mas sabe que, se um dia retornar, seu pão com batata está garantido. Tudo graças a uma aposta feita às vésperas do Gre-Nal do Centenário, clássico que a Rádio Gaúcha retransmite a partir das 21h desta quarta-feira, dentro do projeto Saudade do Esporte, do Grupo RBS.
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A atuação do meio-campista no Gre-Nal disputado no dia 19 de julho de 2009, no Olímpico, foi uma das mais marcantes em sua passagem pelo Grêmio. Souza falhou no gol do Inter, mas se redimiu em campo e regeu o Grêmio na virada por 2 a 1, no clássico que entraria para a história por celebrar os 100 anos da rivalidade Gre-Nal.
Hoje aos 41 anos e defendendo as cores do Murici, nas Alagoas, o meia conversou com a reportagem do GloboEsporte.com por videoconferência e lembrou a aposta feita dias antes do clássico com um amigo gremista, dono de um bar que costumava frequentar na capital gaúcha.
– Apostei com um gremista que tinha um bar que, se ganhasse o Gre-Nal, comeria um pão de batata. Eu ia lá todo dia, tomava café e comia. Ele me disse que, se fizesse um gol, me daria a semana toda. Eu já falava antes do jogo, imagina depois de ganhar. Aí ninguém me segurou – recorda o jogador, também conhecido pelas provocações aos rivais.
Mas antes das refeições grátis, Souza penou em campo. Em vários sentidos. A chuteira que utilizaria no clássico demorou a ser entregue pelo patrocinador. Só recebeu o material às vésperas da partida, o que impediu de amaciá-lo. Detalhe que acredita ter prejudicado seu rendimento nos minutos iniciais.
Com a chuteira apertada demais e desconfortável, o meia gremista ainda teve participação direta no gol do Inter. Aos 24 minutos do primeiro tempo, ao tentar cortar um passe de Andrezinho, falhou e permitiu que o atacante colorado invadisse a área e superasse Víctor para abrir o placar no Gre-Nal.
– Eu tinha um patrocinador à época, mas ele demorou a mandar a chuteira, que só veio no sábado. Sempre gostei de treinar antes com a chuteira porque peço um número menor para ela ficar bem apertada. Eu não sentia meus pés no primeiro tempo todo. Estava muito preso. O começo do jogo foi muito ruim para mim. Fui do céu ao inferno em 10, 15 minutos – recorda.
Mas o erro não diminuiu sua confiança. Longe disso. Em alta na temporada e um dos responsáveis pela bola parada do Grêmio, Souza teve sua redenção 11 minutos depois. Especialista em bolas paradas, a ponto de se irritar com as cobranças de outros companheiros, ele tomou para si a responsabilidade de cobrar uma falta perto da área e acertou o ângulo de Lauro. O Gre-Nal estava novamente empatado.
– Já tinha saído uma antes e o Fábio (Rochemback) bateu. Eu tinha ficado brabo com ele. O que eu treinei naquele ano foi surreal. Quando não era gol, eu acertava a trave. Tínhamos o melhor goleiro à época, o Victor. Eu fazia gol nele direto e sabia que o goleiro que enfrentasse sofreria. A galera me chamava de adutor de cavalo, porque tinha muita força no adutor (da coxa direita). Foi a oportunidade que precisava para empatar o jogo – conta.
No intervalo, com o Grêmio já melhor em campo, a conversa no vestiário foi tranquila. Mesmo assim, Souza ainda ouviu Paulo Autuori defendê-lo. Ao falar do erro, o técnico disse que o meia estava em um posicionamento que não era o seu.
O Grêmio voltou do vestiário ainda mais forte e pressionava em busca da virada. E ela veio, aos 24 minutos da etapa final, novamente com a participação de Souza. O meia cobrou escanteio da direita. Sorondo e Sandro erraram, e a bola sobrou para Réver. O zagueiro chutou, mas carimbou Guiñazu. O rebote ficou com Maxi López, que não desperdiçou.
– Já tinha sido pênalti antes... Acho que o Índio empurrou o Rafael Marques. O Réver bate, parece que o Guiñazu estava de luva. A bola bate nele e o Maxi pega. Aí mandamos de vez – ri o ex-gremista.
O Grêmio encerrava ai um período de dois anos ou sete partidas sem vencer o maior rival. Souza conhecia sua primeira vitória no clássico e imortalizava-se na história do Gre-Nal. Justamente o dos 100 anos.
Grêmio, Souza, Bastidores, Gre-Nal, 100 anos, Aposta, Imortal
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Hoje aos 41 anos e defendendo as cores do Murici, nas Alagoas, o meia conversou com a reportagem do GloboEsporte.com por videoconferência e lembrou a aposta feita dias antes do clássico com um amigo gremista, dono de um bar que costumava frequentar na capital gaúcha.
– Apostei com um gremista que tinha um bar que, se ganhasse o Gre-Nal, comeria um pão de batata. Eu ia lá todo dia, tomava café e comia. Ele me disse que, se fizesse um gol, me daria a semana toda. Eu já falava antes do jogo, imagina depois de ganhar. Aí ninguém me segurou – recorda o jogador, também conhecido pelas provocações aos rivais.
Mas antes das refeições grátis, Souza penou em campo. Em vários sentidos. A chuteira que utilizaria no clássico demorou a ser entregue pelo patrocinador. Só recebeu o material às vésperas da partida, o que impediu de amaciá-lo. Detalhe que acredita ter prejudicado seu rendimento nos minutos iniciais.
Com a chuteira apertada demais e desconfortável, o meia gremista ainda teve participação direta no gol do Inter. Aos 24 minutos do primeiro tempo, ao tentar cortar um passe de Andrezinho, falhou e permitiu que o atacante colorado invadisse a área e superasse Víctor para abrir o placar no Gre-Nal.
– Eu tinha um patrocinador à época, mas ele demorou a mandar a chuteira, que só veio no sábado. Sempre gostei de treinar antes com a chuteira porque peço um número menor para ela ficar bem apertada. Eu não sentia meus pés no primeiro tempo todo. Estava muito preso. O começo do jogo foi muito ruim para mim. Fui do céu ao inferno em 10, 15 minutos – recorda.
Mas o erro não diminuiu sua confiança. Longe disso. Em alta na temporada e um dos responsáveis pela bola parada do Grêmio, Souza teve sua redenção 11 minutos depois. Especialista em bolas paradas, a ponto de se irritar com as cobranças de outros companheiros, ele tomou para si a responsabilidade de cobrar uma falta perto da área e acertou o ângulo de Lauro. O Gre-Nal estava novamente empatado.
– Já tinha saído uma antes e o Fábio (Rochemback) bateu. Eu tinha ficado brabo com ele. O que eu treinei naquele ano foi surreal. Quando não era gol, eu acertava a trave. Tínhamos o melhor goleiro à época, o Victor. Eu fazia gol nele direto e sabia que o goleiro que enfrentasse sofreria. A galera me chamava de adutor de cavalo, porque tinha muita força no adutor (da coxa direita). Foi a oportunidade que precisava para empatar o jogo – conta.
No intervalo, com o Grêmio já melhor em campo, a conversa no vestiário foi tranquila. Mesmo assim, Souza ainda ouviu Paulo Autuori defendê-lo. Ao falar do erro, o técnico disse que o meia estava em um posicionamento que não era o seu.
O Grêmio voltou do vestiário ainda mais forte e pressionava em busca da virada. E ela veio, aos 24 minutos da etapa final, novamente com a participação de Souza. O meia cobrou escanteio da direita. Sorondo e Sandro erraram, e a bola sobrou para Réver. O zagueiro chutou, mas carimbou Guiñazu. O rebote ficou com Maxi López, que não desperdiçou.
– Já tinha sido pênalti antes... Acho que o Índio empurrou o Rafael Marques. O Réver bate, parece que o Guiñazu estava de luva. A bola bate nele e o Maxi pega. Aí mandamos de vez – ri o ex-gremista.
O Grêmio encerrava ai um período de dois anos ou sete partidas sem vencer o maior rival. Souza conhecia sua primeira vitória no clássico e imortalizava-se na história do Gre-Nal. Justamente o dos 100 anos.
Grêmio, Souza, Bastidores, Gre-Nal, 100 anos, Aposta, Imortal
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