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Renato minimiza má fase do Rosario Central e adverte: É Libertadores e se trata de argentinos

Treinador admite ansiedade para primeira partida na competição e alerta que não haverá jogo fácil


Fonte: Correio do Povo

Renato minimiza má fase do Rosario Central e adverte: É Libertadores e se trata de argentinos
Grêmio embarca às 15h desta segunda para a Argentina | Foto: Lucas Uebel / Grêmio / Divulgação / CP


“É Libertadores e se trata de argentinos, não precisa falar mais muita coisa”. Foi assim, admitindo um certo “frio na barriga”, que o experiente técnico Renato Portaluppi resumiu sua expectativa para a estreia do Grêmio na competição mais importante do continente, às 21h30min da próxima quarta-feira, contra o Rosario Central, na Argentina.



A má fase do adversário não garante um jogo fácil para o Tricolor. “É uma competição muito boa de se jogar e se dirigir, todo mundo corre atrás e se prepara. Tenho um grupo que é inteligente e sabe que Libertadores não tem jogo fácil. Há nove jogos eles não vencem, mas uma hora essa equipe vai vencer. Temos que tomar todos os cuidados”, advertiu o comandante gremista.



Renato disse que a torcida adversária, que transforma o estádio “num caldeirão e joga junto o tempo todo” será um obstáculo a mais, mas acredita que a alma copeira do Tricolor e os bons resultados nos últimos anos podem fazer um equilíbrio. “Penso muito no presente. Conseguimos uma Libertadores muito importante em 2017 e ano passado batemos na trave. Agora, temos uma experiência maior, não temos aquele peso do ombro, mas é uma estreia. Onde o Grêmio entra, entra para ganhar. Trabalhamos para isso e os resultados das últimas competições provam isso”. O título, para ele, é uma consequência de trabalho bem feito, por isso é necessário subir degrau a degrau.

Além disso, a experiência do grupo é fundamental. “Não só jogadores experientes, mas também campeões. Eles sabem como tratar o adversário e como conversar com os mais jovens. Transmitem o que é a competição. É ótimo trabalhar com essa mesclagem, que é importante no futebol”, defende. Uma das grandes contratações para a temporada, Felipe V Vizeu nunca disputou o torneio, mas Renato considera, que “veio de um grande clube que é o Flamengo. “Está se sentindo em casa. Apesar de não ter a experiência, tem um passado muito bom”.

O clube embarca às 15h, em voo fretado, para Rosário, e a escalação será revelada somente uma hora antes da partida. Além de Léo Moura, um dos desfalques é Michel, que não vai sequer viajar porque não se encontra 100% recuperado. “Não adianta nada estar sem as condições ideais e queimar uma substituição”, explica o treinador. Uma dos quebra-cabeças que o ex-camisa 7 terá que resolver diz respeito ao meio campo. Marinho e Montoya disputam uma das vagas. “Há dois anos e meio o time joga de uma forma e não vai mudar, o grupo é consciente que tem seu esquema. Qualquer um dos dois que entrar vai cumprir o seu papel nele, vai procurar fazer o melhor possível e fazer uma boa estreia”, explicou.

Reforços

Apesar do bom plantel, Renato admite que está constantemente atento no mercado e que analisa jogo a jogo a necessidade de novas contratações. “Vamos vendo uma posição ou outra. Precisamos, de repente, de um lateral direito, como também buscamos com calma mais um zagueiro. É sempre bom ter mais opções. eles brigam, no bom sentido, e nem sempre um atleta pode jogar todas as partidas” analisa. O calendário cheio reitera a necessidade de substitutos qualificados.

Quem deve estar apto a jogar nas próximas semanas é Diego Tardelli. O atacante está em fase final de pré-temporada, e Renato espera poder contar com ele para as próximas partidas do Gauchão. “Tenho conversado com o Tardelli e a preparação física para ver se é possível levá-lo contra o São José. Quem vai dar essa resposta é ele. Fiz jogo treino para colocar o Tardelli em ritmo, amanhã ele faz outro coletivo para ir entrosando. Não adianta ficar 30 dias só na parte física. Quando ele estiver se sentindo bem vamos falando”, disse. Sobre em que posição ele jogará, o treinador destacou sua versatilidade. “Já atuou em todas as posições ali na frente e se sente bem em todas. O importante é que ele sabe fazer gol”.



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