Grêmio negocia a compra da gestão da Arena com a OAS
Foto: Omar Freitas / Agencia RBS
O Grêmio espera assumir antes de um ano a gestão da Arena. Sem alarde, o presidente Fábio Koff negocia com investidores internacionais, que bancariam o valor a ser cobrado pela OAS, além dos R$ 210 milhões do financiamento. A construtora aceitou abrir negociações para ter o clube como porta de entrada em futuros empreendimentos no Estado.
O ex-presidente Hélio Dourado, que entrou na história do clube como o dirigente que remodelou o Olímpico, será convidado por Koff para engajar-se na missão de ampliar o Quadro Social e, com isso, turbinar as finanças do clube.
A questão, que mobiliza a torcida, tem ainda alguns pontos de difícil entendimento, os quais Zero Hora tenta clarear abaixo.
Quanto vale a Arena?
O valor estimado do estádio é de R$ 531 milhões. Este cálculo é feito com base na cláusula 6.27, alinea F, da escritura da Arena, que coloca o financiamento obtido junto ao BNDES, inicialmente de R$ 170 milhões, que subiu para R$ 210 milhões, como 45% do gasto total para a construção, que é de R$ 466 milhões. A esta soma, para definir o preço total, a OAS adicionará os R$ 65 milhões gastos com recursos próprios para erguer a subestação de energia elétrica anexa ao complexo.
O que o Grêmio dará como contrapartida para bancar este valor?
O clube se comprometerá a pagar o financiamento de R$ 210 milhões. Para escapar dos demais custos, alegará que o valor da área do Olímpico subiu de R$ 74 milhões para R$ 140 milhões, com a elevação dos índices construtivos. A área do empreendimento imobiliário no Humaitá também foi valorizada em R$ 46 milhões com os novos índices. O clube irá lembrar que a OAS obteve isenção fiscal de R$ 60 milhões para construir o complexo da Arena. Somados estes valores, desconta-se R$ 246 milhões do valor total.
Como funciona o pagamento do financiamento junto ao BNDES?
Os R$ 210 milhões financiados para a construção do estádio, repassados pelos bancos Banrisul, Santander e Banco do Brasil, terão de ser pagos em até sete anos. Como há três anos de carência a partir da entrega da construção, no final de 2012, o pagamento iniciará em 2016 e terminará em 2022. No primeiro ano, a prestação anual será de R$ 44 milhões. No último ano, conforme a amortização prevista na linha de crédito do BNDES, o valor gasto será de 26 milhões.
Com quem ficará o dinheiro da venda do naming rights da Arena?
Irá para o caixa da Arena Porto-Alegrense, a gestora do estádio. Este valor entra como receita para o pagamento de despesas operacionais e do financiamento junto ao BNDES. Caso o balanço anual da empresa dê lucro, o Grêmio terá direito a 65% e a OAS 35% desta soma.
Como será dividida a receita do Quadro Social?
O Grêmio ficará com 70% e a Arena Porto-Alegrense com 30% dos novos associados. A divisão vale para as próximas 4,3 mil cadeiras gramado e 1,4 mil cadeiras gold. A partir desse número, o clube recebe 15% das cadeiras gramado e 10% das gold.
O clube terá receita na venda dos imóveis?
Sim. Ficará com 1% de cada unidade comprada por associados. A Arena Porto-Alegrense receberá outro 1% e, após apurado o lucro líquido, repassará 65% ao Grêmio.
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Foto: Omar Freitas / Agencia RBS
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O ex-presidente Hélio Dourado, que entrou na história do clube como o dirigente que remodelou o Olímpico, será convidado por Koff para engajar-se na missão de ampliar o Quadro Social e, com isso, turbinar as finanças do clube.
A questão, que mobiliza a torcida, tem ainda alguns pontos de difícil entendimento, os quais Zero Hora tenta clarear abaixo.
Quanto vale a Arena?
O valor estimado do estádio é de R$ 531 milhões. Este cálculo é feito com base na cláusula 6.27, alinea F, da escritura da Arena, que coloca o financiamento obtido junto ao BNDES, inicialmente de R$ 170 milhões, que subiu para R$ 210 milhões, como 45% do gasto total para a construção, que é de R$ 466 milhões. A esta soma, para definir o preço total, a OAS adicionará os R$ 65 milhões gastos com recursos próprios para erguer a subestação de energia elétrica anexa ao complexo.
O que o Grêmio dará como contrapartida para bancar este valor?
O clube se comprometerá a pagar o financiamento de R$ 210 milhões. Para escapar dos demais custos, alegará que o valor da área do Olímpico subiu de R$ 74 milhões para R$ 140 milhões, com a elevação dos índices construtivos. A área do empreendimento imobiliário no Humaitá também foi valorizada em R$ 46 milhões com os novos índices. O clube irá lembrar que a OAS obteve isenção fiscal de R$ 60 milhões para construir o complexo da Arena. Somados estes valores, desconta-se R$ 246 milhões do valor total.
Como funciona o pagamento do financiamento junto ao BNDES?
Os R$ 210 milhões financiados para a construção do estádio, repassados pelos bancos Banrisul, Santander e Banco do Brasil, terão de ser pagos em até sete anos. Como há três anos de carência a partir da entrega da construção, no final de 2012, o pagamento iniciará em 2016 e terminará em 2022. No primeiro ano, a prestação anual será de R$ 44 milhões. No último ano, conforme a amortização prevista na linha de crédito do BNDES, o valor gasto será de 26 milhões.
Com quem ficará o dinheiro da venda do naming rights da Arena?
Irá para o caixa da Arena Porto-Alegrense, a gestora do estádio. Este valor entra como receita para o pagamento de despesas operacionais e do financiamento junto ao BNDES. Caso o balanço anual da empresa dê lucro, o Grêmio terá direito a 65% e a OAS 35% desta soma.
Como será dividida a receita do Quadro Social?
O Grêmio ficará com 70% e a Arena Porto-Alegrense com 30% dos novos associados. A divisão vale para as próximas 4,3 mil cadeiras gramado e 1,4 mil cadeiras gold. A partir desse número, o clube recebe 15% das cadeiras gramado e 10% das gold.
O clube terá receita na venda dos imóveis?
Sim. Ficará com 1% de cada unidade comprada por associados. A Arena Porto-Alegrense receberá outro 1% e, após apurado o lucro líquido, repassará 65% ao Grêmio.
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