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Grêmio é exemplo de que organização dá resultado em campo


Fonte: Globoesporte.com

Grêmio é exemplo de que organização dá resultado em campo
Lucas Uebel
O Grêmio é um dos poucos clubes brasileiros apontados como exemplo de gestão pelo relatório anul do Itaú BBA que analisou as finanças das 27 principais agremiações do futebol brasileiro. O ótimo desempenho em campo, com o título da Libertadores, contribuiu para o clube também alcançar melhor organização financeira. Houve forte crescimento em receitas (46%) na comparação com 2016.



O dado é animador por mostrar solidez na evolução do Grêmio: ela acontece em diferentes áreas, como a venda de atletas, os contratos de publicidade e patrocínio e os direitos de TV. Receitas recorrentes aumentaram 25%. Também aumentou a geração de caixa, com R$ 88 milhões a mais de receitas em comparação com custos e despesas. A diferença é maior do que em anos anteriores.



O respiro financeiro, também formado por leve diminuição em uma dívida total pesada (de R$ 441 milhões para R$ 414 milhões), permitiu maior investimento no futebol: o custo total da área pulou de R$ 137 milhões em 2016 para R$ 188 milhões em 2017. O que leva o Itaú BBA a concluir:

"O Grêmio é um exemplo de como um clube pode se organizar financeiramente e ter resultados esportivos”



Há, porém, uma ressalva no relatório. Se a dívida total caiu, a bancária cresceu - o estudo cita que foi incluído nesse item o passivo com o estádio. Essa dívida, como explica o documento, tem amortização atrelada ao desempenho do estádio. Outro ponto positivo importante destacado no estudo é de que "há pouca dependência histórica da venda de atletas".

O estudo da situação financeira dos clubes nacionais divulgado ano a ano pelos analistas do Itaú BBA abre sua avaliação relativa a 2017 alertando que se repete um ciclo de "mais dinheiro, mais gastos, nenhuma preocupação com o futuro". O relatório deste ano, divulgado com exclusividade pelo Globoesporte.com, diz que "seguimos esta jornada nos repetindo e andando em círculos".



De modo geral, a análise chama atenção para o fato de "despesas e custos continuarem crescendo e ocupando o salto de receitas", ao passo que "investimentos gerais não mudaram muito, nem as dívidas". E lembra: "O Profut começará a vencer, as regras de distribuição de direitos de TV mudarão, e isso vai pressionar o fluxo de caixa dos clubes em 2019".

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