Foto: Diego Vara / Agencia RBS
Uma proposta elaborada pelo ex-promotor e juiz aposentado João Saraiva promete melhorar a relação entre o Grêmio e sua torcida. Inspirado no modelo do Borussia Dortmund, da Alemanha, o projeto consiste na criação de um departamento no clube para regular a atuação de seus torcedores.
A comissão liderada por Saraiva mapeou as práticas de gestão de torcida utilizadas pelo clube alemão, reconhecido por sua famosa "Muralha Amarela". Além de fortalecer a marca Grêmio, junto ao marketing, a ideia é de que este setor funcione como um catalisador de associações. Hoje, o quadro social conta com cerca de 70 mil sócios em dia.
— Em 24 meses, queremos que o Grêmio tenha 120 mil sócios — projeta Saraiva.
O departamento seria autofinanciado, através da venda de produtos com a marca da torcida Geral. A verba seria utilizada para auxiliar na compra de instrumentos para a banda e no custeio de excursões para jogos fora da Capital. Para evitar desvio de dinheiro, pratica comum em gestões anteriores, tudo será monitorado pela tesouraria do clube.
— Será uma gestão com total transparência em relação aos recursos financeiros. Não terá nada de obscuro — garante Saraiva.
A iniciativa pretende também coibir confrontos dentro da Arena, articulando a relação com os órgãos de segurança pública. Em caso de violência, o departamento do torcedor é que se responsabilizará em entregar imagens e informações de cadastro que identifiquem os envolvidos.
Conforme Milton Camargo, presidente do Conselho Deliberativo, o projeto deve ser discutido pelos conselheiros a partir do próximo mês. Depois, a proposta passará por análise do Conselho de Administração. Caso aprovada, caberá ao presidente Fábio Koff nomear o diretor do departamento, que não será remunerado.
— O objetivo não é tolerar os problemas da torcida. É solucionar as queixas que hoje não são ouvidas e valorizar a imagem do Grêmio — comenta Camargo.
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— Em 24 meses, queremos que o Grêmio tenha 120 mil sócios — projeta Saraiva.
O departamento seria autofinanciado, através da venda de produtos com a marca da torcida Geral. A verba seria utilizada para auxiliar na compra de instrumentos para a banda e no custeio de excursões para jogos fora da Capital. Para evitar desvio de dinheiro, pratica comum em gestões anteriores, tudo será monitorado pela tesouraria do clube.
— Será uma gestão com total transparência em relação aos recursos financeiros. Não terá nada de obscuro — garante Saraiva.
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Conforme Milton Camargo, presidente do Conselho Deliberativo, o projeto deve ser discutido pelos conselheiros a partir do próximo mês. Depois, a proposta passará por análise do Conselho de Administração. Caso aprovada, caberá ao presidente Fábio Koff nomear o diretor do departamento, que não será remunerado.
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