Grêmio se anima com final e sonha chegar a marca de 100 mil sócios

O Grêmio já quebrou um recorde de sócios, mas continua com sede de novas marcas. Agora finalista da Copa Libertadores, o Tricolor planeja fechar em 100 mil torcedores associados até o final do ano. Esse número pode acrescentar cerca de R$ 1 milhão nas receitas oriundas do quadro social. Além de gerar receita em outras rubricas que turbinam os cofres.



No começo da semana, o Grêmio celebrou a marca de 85 mil sócios em dia.

"Estamos melhorando nossas arrecadações próprias, tudo isso indica mobilização do torcedor. Fica aqui o desafio para chegarmos rapidamente aos 100 mil sócios. Mas 100 mil sócios com tíquete médio R$ 79, o maior de todo país. Estamos com arrecadação de quase R$ 6 milhões/mês. Bom, o que é isso? Se pudermos transformar isso em fidelidade absoluta, melhor", disse Romildo Bolzan Jr., presidente do Grêmio.

Nesta sexta-feira (3) o Grêmio reabre o sistema para novos cadastros em modalidades com isenção de ingresso. E para não repetir um cenário vivido às vésperas de grandes jogos, como na decisão da Libertadores de 2007, o clube adotou um procedimento que visa fidelizar o sócio.

Os novos cadastrados, motivados pela chance de garantir lugar no jogo de ida da final da Libertadores, terão de pagar três mensalidades. Na visão do Grêmio, a medida inibe associação pontual e estipula o vínculo, criando assim o círculo virtuoso.
A receita com quadro social para 2017 já foi superada mais de uma vez ao longo do ano. O plano orçamentário projetou R$ 53,5 milhões para a temporada. No primeiro trimestre a previsão era arrecadar R$ 14,4 milhões e o clube obteve R$ 15,7 milhões. No segundo trimestre a curva seguiu alta. O orçado era R$ 27,6 milhões e o arrecadado chegou a R$ 30,8 milhões.

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