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Libertadores: Renato passa Felipão e deve quebrar recorde de Tite com o Grêmio

Técnico do Grêmio só precisa confirmar classificação para se tornar recordista em jogos pelo clube na principal competição sul-americana


Fonte: Globo Esporte

Libertadores: Renato passa Felipão e deve quebrar recorde de Tite com o Grêmio
Ídolo máximo no Grêmio, Renato Portaluppi cada vez marca mais fundo seu nome na história do clube gaúcho. Especialmente em Libertadores. Com 21 jogos no comando do Tricolor, já ultrapassou Luiz Felipe Scolari em número de partidas na competição continental. E nesta quarta-feira, diante do Barcelona-EQU, igualará o recorde de Tite como o treinador que mais comandou o clube no torneio sul-americano. E tem tudo para ir além.


Renato, aliás, alcançará o recorde 10 anos depois da última final do Grêmio na Libertadores. Sob comando de Mano Menezes, o quarto no ranking (confira a lista abaixo), o Tricolor sonhou com o título em 2007, mas acabou derrotado pelo Boca Juniors nos dois jogos.

– Tenho falado que não adianta jogar 10 anos no clube e não marcar história. Tem que fazer história. Como faz? Ganhando títulos. Estou na história por ter ganho grandes campeonatos. Sou predestinado, ganhei Libertadores como jogador, Copa do Brasil como jogador e treinador. Estou na semi, estou feliz por ser o treinador deste grupo – destacou Renato, na última semana.

Técnicos com mais jogos pelo Grêmio em Libertadores

Tite – 22 jogos
Renato Portaluppi – 21 jogos
Luiz Felipe Scolari – 20 jogos
Mano Menezes – 14 jogos
Valdir Espinosa – 12 jogos

Relembre abaixo como foi cada técnico:

Renato quase na final


A primeira Libertadores de Renato como técnico gremista foi em 2011, após alavancar a campanha do clube no Brasileirão do ano anterior e encerrar em quarto lugar. Disputou 10 partidas naquele ano. Após passar pela fase preliminar e etapa de grupos, caiu nas oitavas de final, para o Universidad Católica, do Chile.

Na atual edição da Libertadores, Renato já soma 11 jogos e ainda pode chegar a 14. Para isso, basta que o Grêmio confirme a classificação para que o técnico se torne o recordista de jogos pelo clube na competição. O que muito provavelmente irá acontecer. Afinal, o Grêmio superou o time equatoriano por 3 a 0, em Guayaquil, no jogo de ida.

Tite passou perto

Tite defendeu o Grêmio em duas Libertadores. Em 2002, comandou a equipe até as semifinais e participou de 12 duelos.

Acabou eliminado pelo Olimpia, time paraguaio que conquistaria o caneco em cima do São Caetano, nos pênaltis. A decisão da vaga da final no Olímpico, aliás, ficou marcada por erros da arbitragem contra o time gaúcho.

No ano seguinte, Tite comandou o clube em 10 jogos. Mas caiu nas quartas de final para o Independiente Medellín, da Colômbia, com um Grêmio que tinha nomes como Tinga, Rodrigo Fabri e Luis Mário. Após chegar perto com o time gaúcho, o técnico foi campeão com o Corinthians, em 2012.

Mano na final

Mano Menezes comandou o Grêmio em apenas uma Libertadores – e foi longe. Após o terceiro lugar no Brasileirão de 2006, o Tricolor emendou boa campanha na competição continental, no
qual realizaria 14 jogos e chegaria até a decisão.

Na grande final, no entanto, o Grêmio perderia para o Boca Juniors nos dois jogos (3 a 0 na Argetina e 2 a 0 em Porto Alegre), que tinha um inspirado Riquelme como expoente do time. Como destaques, aquele Tricolor tinha atletas como Lucas Leiva, Carlos Eduardo, Tcheco e Diego Souza.

Felipão campeão

Um dos principais treinadores na história do Grêmio, Luiz Felipe Scolari foi o segundo técnico a conquistar o título da América.

Campeão da Copa do Brasil em 1994, carregou o tricolor gaúcho no ano seguinte. Aquele time de Jardel e Paulo Nunes seria campeão ao vencer por 3 a 1 em casa e empatar em 1 a 1 com o Atlético Nacional, no Estádio Atanásio Girardot.

Bem que Felipão chegaria perto da conquista em 1996. Atual campeão, o Tricolor iniciou a competição nas oitavas de final.

Após superar mata-matas contra Botafogo e Corinthians, caiu nas semifinais para o América de Cali, que mais tarde seria derrotado pelo River Plate na decisão.

Espinosa, o pioneiro

Quinto no ranking, Valdir Espinosa foi o primeiro técnico gremista campeão da Libertadores. Em 1983 – todo torcedor conhece bem a história – em uma competição com formato diferente do atual. O Grêmio passou pela fase de grupos e venceu o triangular final na
etapa semifinal.

O Grêmio conquistaria a América pela primeira vez sobre Penãrol, com gols de Caio e César na decisão realizada no Olímpico, em 28 de julho. E uma curiosidade: aquele time tinha um talentoso e promissor Renato Portaluppi como ponteiro direito. O atual técnicoanotou dois gols na competição (o artilheiro foi Osvaldo, com seis).

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numeros sem titulo nao interessa para a torcida gremista

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