Renato Portaluppi conseguiu vitória histórica fora de casa (Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)
River Plate ou Lanús na decisão? Nenhum dos dois. Para o Grêmio, ainda é cedo para pensar em final de Libertadores, apesar da vitória histórica por 3 a 0 sobre o Barcelona-EQU na noite de quarta-feira, em Guayaquil. O discurso é de respeito ao adversário. Tudo para evitar que a euforia tire a concentração no jogo de volta, no dia 1º de novembro, em Porto Alegre.
Até a vitória gremista no Equador, nunca um time visitante havia vencido o confronto de ida por uma diferença de três gols. No atual formato da Libertadores, com duelos eliminatórios, em 41 edições disputadas, em apenas cinco o primeiro jogo da semifinal terminou com vantagem de três ou mais gols para uma equipe. E sempre para o mandante.
O histórico dá a dimensão da vantagem conquistada no Equador. Mas não é só isso. Para tentar avançar à final, os equatorianos precisam pelo menos devolver o placar na Arena no jogo de volta. Resultado que ocorreu uma única vez desde que o Grêmio deixou o Olímpico para atuar em sua nova casa, em dezembro de 2012.
A partida em questão ocorreu no dia 7 de novembro do ano passado. Envolvido na disputa da Copa do Brasil (competição que conquistou e encerrou um jejum de 15 anos sem títulos de relevância), Renato Gaúcho mandou a campo uma formação alternativa. O Sport, que tentava fugir do rebaixamento, aproveitou a situação e aplicou 3 a 0, gols de Diego Souza (2) e Rogério.
O placar, entretanto, é uma ilha em meio ao rendimento tricolor em seu novo endereço. Há cinco anos na Arena, o Grêmio já disputou 167 partidas como mandante. Venceu 103, empatou 37 e perdeu apenas 27 vezes. Marcou 253 gols e sofreu 106.
Tudo isso, claro, não entra em campo. Mesmo com a vantagem de poder perder por até 2 a 0, o Grêmio mantém o foco. Pelo menos no discurso. Após a vitória em Guayaquil, a palavra de ordem no vestiário entre dirigentes, técnico e jogadores era manter "os pés no chão".
– Precisamos ter muita concentração, foco e não achar que está resolvido. O futebol não perdoa. Temos que conter a euforia – alertou Marcelo Grohe.
Entre elogios pelo bom desempenho e a volta da confiança, Renato Gaúcho também tratou de dar seu recado ao time. O técnico admitiu que o escore dilatado dá tranquilidade, mas lembrou que o Barcelona-EQU passou em um grupo com Botafogo, Nacional (URU) e Estudiantes (ARG) e despachou Palmeiras e Santos na competição.
– Já falei com meu grupo. O Grêmio não está classificado, eles podem vencer. Conseguimos uma boa vantagem, mas o Barcelona já deu provas do quanto é eficiente. Ele eliminou o Santos e merece nosso respeito. Temos mais 90 minutos em frente à nossa torcida. Temos uma boa vantagem, mas não credencia à próxima fase – destacou.
Arena estará lotada para confronto de volta com o Barcelona-EQU (Foto: Eduardo Deconto)
O comedimento de jogadores e comissão técnica não destoa nem entre os dirigentes. O vice de futebol Odorico Roman também mediu as palavrar ao comentar o resultado. O dirigente aposta na bagagem do conjunto para rechaçar qualquer clima de "já ganhou":
– Temos jogadores experientes. Os mais novos também serão orientados. Eles têm experiência para saber que 3 a 0 fora de casa é um resultado extraordinário, mas não decide. Deixamos claro no vestiário que ainda temos o jogo na Arena e nada está decidido.
Não há como evitar, porém, a empolgação da torcida. Nesta quinta, a recepção à delegação no retorno do Equador fez o Aeroporto Salgado Filho lembrar a casa gremista. Aproximadamente 300 tricolores rumaram ao aeroporto para cantar por Luan e seus parceiros.
Grupo do Grêmio no desembarque em Porto Alegre (Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)
O clima deve ser ainda mais festiva na Arena, que estará lotada. Antes mesmo da partida em Guayaquil, restavam apenas camarotes à disposição dos fãs. O presidente Romildo Bolzan aposta na festa da torcida para confirmar a vaga entre os dois melhores da competição.
– Estou contente, mas não classificado. Precisamos ter os pés no chão. Saímos com uma enorme vantagem. Jogando em Porto Alegre com posse de bola, conseguiremos a classificação – afirmou o presidente, antes de emendar. – Botaremos 55 mil na Arena. A torcida comemorará o encaminhamento da final.
Com o resultado, o Grêmio pode até perder por dois gols de diferença que garante a classificação à final da Libertadores. A partida de volta ocorrerá no dia primeiro de novembro, às 21h45, na Arena. Antes, no entanto, a equipe volta a concentrar forças no Brasileirão. Neste domingo, às 19h, enfrenta o Avaí na Ressacada, em Florianópolis.
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Até a vitória gremista no Equador, nunca um time visitante havia vencido o confronto de ida por uma diferença de três gols. No atual formato da Libertadores, com duelos eliminatórios, em 41 edições disputadas, em apenas cinco o primeiro jogo da semifinal terminou com vantagem de três ou mais gols para uma equipe. E sempre para o mandante.
O histórico dá a dimensão da vantagem conquistada no Equador. Mas não é só isso. Para tentar avançar à final, os equatorianos precisam pelo menos devolver o placar na Arena no jogo de volta. Resultado que ocorreu uma única vez desde que o Grêmio deixou o Olímpico para atuar em sua nova casa, em dezembro de 2012.
A partida em questão ocorreu no dia 7 de novembro do ano passado. Envolvido na disputa da Copa do Brasil (competição que conquistou e encerrou um jejum de 15 anos sem títulos de relevância), Renato Gaúcho mandou a campo uma formação alternativa. O Sport, que tentava fugir do rebaixamento, aproveitou a situação e aplicou 3 a 0, gols de Diego Souza (2) e Rogério.
O placar, entretanto, é uma ilha em meio ao rendimento tricolor em seu novo endereço. Há cinco anos na Arena, o Grêmio já disputou 167 partidas como mandante. Venceu 103, empatou 37 e perdeu apenas 27 vezes. Marcou 253 gols e sofreu 106.
Tudo isso, claro, não entra em campo. Mesmo com a vantagem de poder perder por até 2 a 0, o Grêmio mantém o foco. Pelo menos no discurso. Após a vitória em Guayaquil, a palavra de ordem no vestiário entre dirigentes, técnico e jogadores era manter "os pés no chão".
– Precisamos ter muita concentração, foco e não achar que está resolvido. O futebol não perdoa. Temos que conter a euforia – alertou Marcelo Grohe.
Entre elogios pelo bom desempenho e a volta da confiança, Renato Gaúcho também tratou de dar seu recado ao time. O técnico admitiu que o escore dilatado dá tranquilidade, mas lembrou que o Barcelona-EQU passou em um grupo com Botafogo, Nacional (URU) e Estudiantes (ARG) e despachou Palmeiras e Santos na competição.
– Já falei com meu grupo. O Grêmio não está classificado, eles podem vencer. Conseguimos uma boa vantagem, mas o Barcelona já deu provas do quanto é eficiente. Ele eliminou o Santos e merece nosso respeito. Temos mais 90 minutos em frente à nossa torcida. Temos uma boa vantagem, mas não credencia à próxima fase – destacou.
Arena estará lotada para confronto de volta com o Barcelona-EQU (Foto: Eduardo Deconto)
O comedimento de jogadores e comissão técnica não destoa nem entre os dirigentes. O vice de futebol Odorico Roman também mediu as palavrar ao comentar o resultado. O dirigente aposta na bagagem do conjunto para rechaçar qualquer clima de "já ganhou":
– Temos jogadores experientes. Os mais novos também serão orientados. Eles têm experiência para saber que 3 a 0 fora de casa é um resultado extraordinário, mas não decide. Deixamos claro no vestiário que ainda temos o jogo na Arena e nada está decidido.
Não há como evitar, porém, a empolgação da torcida. Nesta quinta, a recepção à delegação no retorno do Equador fez o Aeroporto Salgado Filho lembrar a casa gremista. Aproximadamente 300 tricolores rumaram ao aeroporto para cantar por Luan e seus parceiros.
Grupo do Grêmio no desembarque em Porto Alegre (Foto: Lucas Uebel / Grêmio, DVG)
O clima deve ser ainda mais festiva na Arena, que estará lotada. Antes mesmo da partida em Guayaquil, restavam apenas camarotes à disposição dos fãs. O presidente Romildo Bolzan aposta na festa da torcida para confirmar a vaga entre os dois melhores da competição.
– Estou contente, mas não classificado. Precisamos ter os pés no chão. Saímos com uma enorme vantagem. Jogando em Porto Alegre com posse de bola, conseguiremos a classificação – afirmou o presidente, antes de emendar. – Botaremos 55 mil na Arena. A torcida comemorará o encaminhamento da final.
Com o resultado, o Grêmio pode até perder por dois gols de diferença que garante a classificação à final da Libertadores. A partida de volta ocorrerá no dia primeiro de novembro, às 21h45, na Arena. Antes, no entanto, a equipe volta a concentrar forças no Brasileirão. Neste domingo, às 19h, enfrenta o Avaí na Ressacada, em Florianópolis.
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Comentários
Comentários (1)
É isso mesmo: pés no chão para obter a classificação.
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