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"Pressão era absurda", lembra zagueiro que deu última vitória ao Grêmio em Guayaquil

Werley marcou gol da vitória por 1 a 0 sobre o Barcelona pela Copa Sul-Americana 2012


Fonte: GaúchaZH

Pressão era absurda, lembra zagueiro que deu última vitória ao Grêmio em Guayaquil
RODRIGO BUENDIA / AFP

O Grêmio saiu vencedor na única vez em que enfrentou o Barcelona de Guayaquil no Estádio Monumental Isidro Romero Carbo. Foi em 2012, pelas oitavas de final da Sul-Americana, quando o time treinado por Vanderlei Luxemburgo bateu os equatorianos por 1 a 0, com gol do zagueiro Werley. Personagem central daquela vitória, o jogador, hoje no Coritiba, relembra o clima da partida no Equador.


O que você lembra do clima do El Monumental?
Naquele jogo, tinha um ambiente hostil. Na chegada ao estádio, tivemos que nos abaixar no ônibus já que a torcida deles tinha a fama de jogar pedras. Me recordo que naquela partida tinha quase 60 mil pessoas, o estádio estava lotado, a pressão era absurda. E a gente suportou bem, principalmente no começo. Aí depois igualou e impusemos nossa qualidade. Nós tínhamos um time melhor, tanto que conseguimos a vitória.

Quais foram os méritos do time naquela vitória?
A primeira coisa foi a concentração. Entramos bem concentrados, nosso time era muito experiente. Controlamos bem o começo do jogo. Quase levamos um gol e aquilo serviu para alertar o nosso time. Depois de 10 minutos, o jogo igualou e passamos a ter mais posse de bola. A gente tinha jogada aérea forte, com excelentes batedores. E eu tive a felicidade de fazer o gol, dando tranquilidade para o segundo tempo.

Como Luxemburgo montou a estratégia para aquele jogo?
O Vanderlei passou para a gente naquela época que era importante segurar a pressão nos 10 minutos iniciais, que eles se jogariam para cima. Não tomar o gol e ter a posse de bola para ter a oportunidade de sair na frente em um contra-ataque ou na bola parada. E foi desta maneira que aconteceu, a gente marcou bem no começo e, como nossa equipe era muito técnica, criamos chances de gols e crescemos na partida.

O que fez a diferença para vencer o Barcelona?
A grande diferença naquele jogo foi não ter tomado gol no começo. Com 60 mil pessoas, a pressão é muito grande. Eles começaram muito forte, mas suportamos bem. Também foi importante a qualidade e a experiência do nosso time, com jogadores como o Elano e o Marcelo Moreno que valorizavam a posse de bola. A equipe estava entrosada, vinha bem no Brasileiro, chegou na semifinal da Copa do Brasil. Era um time muito maduro, com um grande treinador. Tudo colaborou para que a gente pudesse ganhar.

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