A manchete pretende chamar a atenção do leitor e talvez o induza a crer que o colunista se refere à suposta frase dita a um repórter da ESPN em que Héber Roberto Lopes é chamado de "careca vagabundo paranaense" pelo dirigente gremista.
Na verdade, preciso abrir o texto dizendo que não consigo imaginar Romildo Bolzan Júnior se referindo a alguém nestes termos. Oficial ou extraoficialmente. Já gravei Botequim do Maurício para o Globo Esporte com Romildo, conversei fora do ar com ele antes e depois da gravação, estava feliz pelo recente título da Copa do Brasil, poderia se autorizar arroubos naturais quando o microfone estava desligado.
Nada disso. Riu, teve tiradas bem-humoradas e nem assim usou qualquer termo remotamente parecido com estes que teria utilizado para falar do juiz de Corinthians x Grêmio.
O erro maior do presidente gremista foi ter deixado fermentar a repercussão da frase atribuída a ele. Desde ontem, já houve tempo de sobra para o dirigente vir a público e se manifestar institucionalmente sobre o tema.
Fosse para pedir desculpas, caso reconhecesse ter dito. Fosse para negar, caso não tenha dito. Fosse para dizer que era uma conversa extraoficial, o chamado "off" jornalístico, e não deveria ter sido publicado.
Era estrategicamente essencial que Romildo não calasse. Há vezes, já ouvi de profissionais gestores de crise, em que é melhor não explicar algo que gerou o problema porque o problema naturalmente se resolve e a repercussão arrefece. O oposto do que aconteceu neste episódio.
A frase virou manchete em todos os sites da imprensa nacional, foi tema dos debates dos programas esportivos e já motivou uma declaração de Héber Roberto Lopes dizendo que vai falar com seu advogado quinta-feira para ver o que faz.
Era tudo o que o Grêmio não precisava antes de um jogo tão difícil na casa do líder. A polêmica que Romildo Bolzan Júnior, comandante de uma ótima gestão em seu segundo mandato como presidente do Grêmio, deixou crescer em proporções continentais não fará nenhum bem ao Grêmio, ao jogo ou à arbitragem.
Se o presidente falou "em off" e deixou claro ao jornalista que esta era a condição do que dizia, quem agiu mal foi o jornalista. Se o presidente falou e queria que fosse publicado "careca vagabundo paranaense", errou o presidente.
O maior equívoco estratégico, porém, foi o silêncio posterior. Deixou a impressão de que o dirigente não sabia o que dizer a respeito e preferiu, sem trocadilho, empurrar com a barriga. Prometeu falar após o jogo, tarde demais.
Tomara que revise a ideia e dê uma declaração oficial antes. Nâo vai resolver a encrenca desnecessária já criada e alimentada, mas ainda será melhor do que simplesmente calar.
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O erro maior do presidente gremista foi ter deixado fermentar a repercussão da frase atribuída a ele. Desde ontem, já houve tempo de sobra para o dirigente vir a público e se manifestar institucionalmente sobre o tema.
Fosse para pedir desculpas, caso reconhecesse ter dito. Fosse para negar, caso não tenha dito. Fosse para dizer que era uma conversa extraoficial, o chamado "off" jornalístico, e não deveria ter sido publicado.
Era estrategicamente essencial que Romildo não calasse. Há vezes, já ouvi de profissionais gestores de crise, em que é melhor não explicar algo que gerou o problema porque o problema naturalmente se resolve e a repercussão arrefece. O oposto do que aconteceu neste episódio.
A frase virou manchete em todos os sites da imprensa nacional, foi tema dos debates dos programas esportivos e já motivou uma declaração de Héber Roberto Lopes dizendo que vai falar com seu advogado quinta-feira para ver o que faz.
Era tudo o que o Grêmio não precisava antes de um jogo tão difícil na casa do líder. A polêmica que Romildo Bolzan Júnior, comandante de uma ótima gestão em seu segundo mandato como presidente do Grêmio, deixou crescer em proporções continentais não fará nenhum bem ao Grêmio, ao jogo ou à arbitragem.
Se o presidente falou "em off" e deixou claro ao jornalista que esta era a condição do que dizia, quem agiu mal foi o jornalista. Se o presidente falou e queria que fosse publicado "careca vagabundo paranaense", errou o presidente.
O maior equívoco estratégico, porém, foi o silêncio posterior. Deixou a impressão de que o dirigente não sabia o que dizer a respeito e preferiu, sem trocadilho, empurrar com a barriga. Prometeu falar após o jogo, tarde demais.
Tomara que revise a ideia e dê uma declaração oficial antes. Nâo vai resolver a encrenca desnecessária já criada e alimentada, mas ainda será melhor do que simplesmente calar.
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Comentários
Comentários (9)
não sou muito de falar de juízes mas este sempre foi problema para o nosso grêmio.Do resto só queria que não fosse falar de e paranaense ou Gaucho ou baiano samos tds brasileiros.
Mostrem a gravação e eu acredito. Se não mostraram é porque não existe.
Mas eu não acho que o Heber seja careca vagabundo paranaense. Basta olhat uma foto dele...
Porque o grêmio não traz o barco de volta ele ia ajudar um monte o grêmio nas fazes finais da libertadores da América ele quer volta ao gremio
por essas e outras que só assisto a fox
A equipe de esportes da espn e muito boa quando se trata de prejudicar o grêmio, no caso aranha, ela fez de tudo para o grêmio ser punido, e conseguiu, mas quando a torcida do Santos chamou o próprio aranha e o Arouca de macaco, aí tudo bem e time Paulista ne, aí pode.
tem de declara teu R.A.B.O....jornalista purgante...ate parece com jbf...kkkkkkk....otários
juiz comprado do caralho
careca ele n é! !!forçaram
tá certo o presidente esse careca vagabundo já tirou um brasileiro do grêmio não entendo porque o espanto há sim imprensa vermelha ! só o gremista entende o presidente indignado pelo gremista que é.
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