Sem Geromel e Luan e, novamente, sem um meia armador na maior parte do tempo, era óbvio que o jogo não seria muito bom. Mas mesmo quando temos esses dois jogadores em campo é possível notar uma queda gradativa no desempenho do time, a qual, em muitos jogos, foi até mascarada por resultados positivos. Abrir mão da posse da bola, deixar de marcar a saída de bola do adversário e abusar de balões e passes forçados passaram a ser características do Grêmio atual, mas que eram o contrário da essência daquele Grêmio que mais deu certo no ano. Enquanto o próprio time, aos poucos, foi deixando de lado a forma autêntica do Grêmio jogar, o desempenho caiu. Isso ficou bem fácil de observar na eliminação para o Cruzeiro, inclusive. Agora, com outra decisão pela frente, é preciso que o Grêmio jogue com tudo o que pode: propondo o jogo, marcando alto e tendo paciência para armar as jogadas. Ou seja: que ele seja o Grêmio de outrora.
Não há explicação lógica para que um treinador prefira forçar passes, dar balões, aguardar o adversário atacar quando se tem um time que é muito competente no ataque – chegando a criar 15 chances reais de gol por partida. Por isso, não consigo acreditar que essas “novas características” do Grêmio sejam orientações de Renato. Sei lá, talvez eu só não queira acreditar nisso. Mas algo aconteceu para o time mudar sua estratégia de jogo e postura de uma forma tão radical, embora bem lentamente. Acredito que vá além da perda de foco, tão somente.
Vi muitos gremistas dizendo que essa queda de rendimento se dá pela saída do Espinosa do clube. Eu não acredito nisso, principalmente porque as notícias que saíram na época era de que ele já estava obsoleto lá dentro. Tampouco acredito que seja só por não ter a qualidade técnica individual de alguns jogadores, como Geromel e Luan. Sim, o time é mais seguro e criativo com eles, mas as decisões de marcar baixo, de forçar passes e de abrir mão da posse da bola acontecem mesmo com eles em campo! Há um problema coletivo, é só observar a disparidade de controle de jogo do Grêmio do ano passado, de junho desse ano e de agora.
É fato que existe, sim, uma perda de foco. E nesse ponto eu acredito que tenha acontecido por uma série de fatores, como revezar o time todo de uma vez só, quando poderia ter poupado apenas os mais desgastados a cada jogo. Assim não teríamos perdido pontos no Brasileirão, nem correríamos o risco do time se tornar confiante demais.
Há uma consequência psicológica quando se determina que o time não precisa mais marcar a saída de bola (coisa que exige muito cansaço físico), ou que ele não precise mais ser tão preciso no passe. O time se torna desleixado, despreocupado. Começa a arriscar jogadas contanto com o acaso. Há uma consequência psicológica de poupar o time titular inteiro contra times mais fracos: ele, até inconscientemente, se torna o time intocável. E eu acredito isso sim seja a explicação mais plausível para um Grêmio que decai a cada rodada.
Contra o Botafogo, o Grêmio vai precisar jogar com sua verdadeira essência: marcar a saída de bola, pensar o ataque cautelosamente, não forçar tantos passes e cruzamentos que contam com o acaso para darem certo. Ainda tem tempo de Renato recuperar o Grêmio focado de antes, mas, para isso, o primeiro passo é exigir a doação máxima dos jogadores em campo e isso significa uma mudança na postura do time.
É completamente possível vencer o Botafogo. O Grêmio é uma equipe mais experiente e com mais qualidade técnica. Tem todas as condições de se classificar jogando um bom futebol. Mas vai ter que suar muito a camisa, porque Jair é um excelente técnico e tem jogadores muito mais focados que os nossos nesse momento. Que o Grêmio dê 100% de si nessa quarta-feira! Tudo que o torcedor precisa é a Taça da Libertadores para o mundo se tornar maravilhoso de novo.
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Vi muitos gremistas dizendo que essa queda de rendimento se dá pela saída do Espinosa do clube. Eu não acredito nisso, principalmente porque as notícias que saíram na época era de que ele já estava obsoleto lá dentro. Tampouco acredito que seja só por não ter a qualidade técnica individual de alguns jogadores, como Geromel e Luan. Sim, o time é mais seguro e criativo com eles, mas as decisões de marcar baixo, de forçar passes e de abrir mão da posse da bola acontecem mesmo com eles em campo! Há um problema coletivo, é só observar a disparidade de controle de jogo do Grêmio do ano passado, de junho desse ano e de agora.
É fato que existe, sim, uma perda de foco. E nesse ponto eu acredito que tenha acontecido por uma série de fatores, como revezar o time todo de uma vez só, quando poderia ter poupado apenas os mais desgastados a cada jogo. Assim não teríamos perdido pontos no Brasileirão, nem correríamos o risco do time se tornar confiante demais.
Há uma consequência psicológica quando se determina que o time não precisa mais marcar a saída de bola (coisa que exige muito cansaço físico), ou que ele não precise mais ser tão preciso no passe. O time se torna desleixado, despreocupado. Começa a arriscar jogadas contanto com o acaso. Há uma consequência psicológica de poupar o time titular inteiro contra times mais fracos: ele, até inconscientemente, se torna o time intocável. E eu acredito isso sim seja a explicação mais plausível para um Grêmio que decai a cada rodada.
Contra o Botafogo, o Grêmio vai precisar jogar com sua verdadeira essência: marcar a saída de bola, pensar o ataque cautelosamente, não forçar tantos passes e cruzamentos que contam com o acaso para darem certo. Ainda tem tempo de Renato recuperar o Grêmio focado de antes, mas, para isso, o primeiro passo é exigir a doação máxima dos jogadores em campo e isso significa uma mudança na postura do time.
É completamente possível vencer o Botafogo. O Grêmio é uma equipe mais experiente e com mais qualidade técnica. Tem todas as condições de se classificar jogando um bom futebol. Mas vai ter que suar muito a camisa, porque Jair é um excelente técnico e tem jogadores muito mais focados que os nossos nesse momento. Que o Grêmio dê 100% de si nessa quarta-feira! Tudo que o torcedor precisa é a Taça da Libertadores para o mundo se tornar maravilhoso de novo.
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