Foto: RUDY TRINDADE / FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO
Tite viu de camarote o Grêmio aproximar-se das semifinais da Libertadores. Em uma cabine envidraçada do Engenhão, o técnico da Seleção Brasileira observou uma atuação segura da equipe gaúcha, que correu poucos riscos no empate sem gols contra o Botafogo, mesmo sem Geromel, Michel e Luan. A vaga será decidida dia 20, na Arena, certamente diante de mais de 50 mil torcedores. O sonho do tri segue cada vez mais vivo.
Como em qualquer jogo decisivo, quase não houve espaço para lances mais elaborados. Com estilos semelhantes, Botafogo e Grêmio foram intensos na marcação, algumas vezes com faltas. Até a posse de bola foi igual para as duas partes.
Fernandinho foi o jogador que mais tentou arremates no primeiro tempo. Aos oito minutos, ele investiu pela esquerda, deixou o lateral Arnaldo para trás e chutou muito perto da trave direita. Era o sinal de que o Grêmio, apesar dos desfalques, não se limitaria a ficar em seu campo, para responder em contra-ataques velozes. O segundo chute foi novamente de Fernandinho, a 14 minutos, desta vez muito longe. Enquanto isso, o Botafogo, sobre quem recaía a maior responsabilidade, por jogar em casa, não tinha força para atacar. Usava o óbvio fundamento de tentar os cruzamentos para Roger, mas o centroavante era contido por Kannemann e Bressan.
Foi preciso um erro do Grêmio para que o time de Jair Ventura fizesse sua torcida despertar. A 20 minutos, Arthur foi desarmado na intermediária por Matheus Fernandes, que abriu a Pimpão na esquerda e seguiu correndo na direção da área, até cabecear por cima.
Foi, a rigor, o único vacilo de Arthur, de longe o melhor jogador da partida e também o mais caçado. Aos 24, ele protagonizou o lance polêmico dessa parte do jogo. Quando preparava-se para invadir a área, pela esquerda, foi derrubado por Arnaldo. Não foi pênalti, já que a jogada ocorreu fora da área. Mas o venezuelano José Argote errou ao não marcar sequer a falta.
Com problema na marcação, Cortez quase permitiu que Bruno Silva marcasse aos 30 minutos, em cruzamento de Gilson. Foi o momento de maior perigo criado pelo Botafogo. Fernandinho ainda cabecearia aos 33 minutos, em cruzamento de Léo Moura, antes que Arthur protagonizasse o mais belo momento da primeira etapa. Eram 34 minutos quando ele avançou área adentro, depois de livrar-se de três marcadores, e chutou para defesa difícil de Gatito Fernández.
O segundo tempo abriu com um susto para a torcida do Grêmio. Após toque de calcanhar de Roger, Gilson caiu dentro da área em disputa com Edilson. Como quem se redime do erro contra o time gaúcho na primeira etapa, Argote também deixou de assinalar a infração.
Ficou claro que o Botafogo teria a iniciativa que lhe faltou no primeiro tempo em busca de pelo menos um gol. Mais do que nunca, as bolas foram lançadas na direção da área, em busca de alguma falha defensiva que não houve. Com Barrios desgastado, o Grêmio perdia força ofensiva. Tanto que Renato recorreu a Everton, a 15 minutos.
A pressão aumentou. Aos 18, Gilson cruzou, Cortez rebateu de forma bisonha para trás e Roger chutou com perigo. O jogo só não ficou mais complicado pela falta de inspiração do Botafogo e da obstinação do Grêmio em se defender. Cortez era o único respiro do time para atacar, mas falhava no acabamento. Até que surgiu a chance mais concreta de gol, aos 33 minutos. No melhor lance de Léo Moura, ele cruzou da direita e Fernandinho, em jogada acrobática, quase marcou.
O Botafogo ainda insistiu, sobretudo com o gremista Guilherme, emprestado até o fim do ano, mas não abalou a solidez gremista. A vaga na semifinal está mais próxima.
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Como em qualquer jogo decisivo, quase não houve espaço para lances mais elaborados. Com estilos semelhantes, Botafogo e Grêmio foram intensos na marcação, algumas vezes com faltas. Até a posse de bola foi igual para as duas partes.
Fernandinho foi o jogador que mais tentou arremates no primeiro tempo. Aos oito minutos, ele investiu pela esquerda, deixou o lateral Arnaldo para trás e chutou muito perto da trave direita. Era o sinal de que o Grêmio, apesar dos desfalques, não se limitaria a ficar em seu campo, para responder em contra-ataques velozes. O segundo chute foi novamente de Fernandinho, a 14 minutos, desta vez muito longe. Enquanto isso, o Botafogo, sobre quem recaía a maior responsabilidade, por jogar em casa, não tinha força para atacar. Usava o óbvio fundamento de tentar os cruzamentos para Roger, mas o centroavante era contido por Kannemann e Bressan.
Foi preciso um erro do Grêmio para que o time de Jair Ventura fizesse sua torcida despertar. A 20 minutos, Arthur foi desarmado na intermediária por Matheus Fernandes, que abriu a Pimpão na esquerda e seguiu correndo na direção da área, até cabecear por cima.
Foi, a rigor, o único vacilo de Arthur, de longe o melhor jogador da partida e também o mais caçado. Aos 24, ele protagonizou o lance polêmico dessa parte do jogo. Quando preparava-se para invadir a área, pela esquerda, foi derrubado por Arnaldo. Não foi pênalti, já que a jogada ocorreu fora da área. Mas o venezuelano José Argote errou ao não marcar sequer a falta.
Com problema na marcação, Cortez quase permitiu que Bruno Silva marcasse aos 30 minutos, em cruzamento de Gilson. Foi o momento de maior perigo criado pelo Botafogo. Fernandinho ainda cabecearia aos 33 minutos, em cruzamento de Léo Moura, antes que Arthur protagonizasse o mais belo momento da primeira etapa. Eram 34 minutos quando ele avançou área adentro, depois de livrar-se de três marcadores, e chutou para defesa difícil de Gatito Fernández.
O segundo tempo abriu com um susto para a torcida do Grêmio. Após toque de calcanhar de Roger, Gilson caiu dentro da área em disputa com Edilson. Como quem se redime do erro contra o time gaúcho na primeira etapa, Argote também deixou de assinalar a infração.
Ficou claro que o Botafogo teria a iniciativa que lhe faltou no primeiro tempo em busca de pelo menos um gol. Mais do que nunca, as bolas foram lançadas na direção da área, em busca de alguma falha defensiva que não houve. Com Barrios desgastado, o Grêmio perdia força ofensiva. Tanto que Renato recorreu a Everton, a 15 minutos.
A pressão aumentou. Aos 18, Gilson cruzou, Cortez rebateu de forma bisonha para trás e Roger chutou com perigo. O jogo só não ficou mais complicado pela falta de inspiração do Botafogo e da obstinação do Grêmio em se defender. Cortez era o único respiro do time para atacar, mas falhava no acabamento. Até que surgiu a chance mais concreta de gol, aos 33 minutos. No melhor lance de Léo Moura, ele cruzou da direita e Fernandinho, em jogada acrobática, quase marcou.
O Botafogo ainda insistiu, sobretudo com o gremista Guilherme, emprestado até o fim do ano, mas não abalou a solidez gremista. A vaga na semifinal está mais próxima.
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Comentários
Comentários (9)
Bom jogo, com Arena cheia Luan e Geromel vai ser mágico o bagulho.
Barios não ajuda só assiste Ramiro deu uma caída tecnicamente
meu Deus, vai ver novela Andreia, o que mais teve foi vontade e ação, não teve criação devido a esses fatos
acorda Renato ta na hora de chamar na chincha esses jogadores e colocar um atacante que presta o time não depende apenas de um jogador
gremio jogou bem mans joga bem não leva titulo Renato acorda
segurou o resultado mas estou preocupado com Barrios não é de hj que vem rendendo pouco
fernandinho de ponta esquerda nao tem condição, ele joga muito mal la
atuação segura ???
jogo de comadre..
jogo sem ação, cadê a vontade dos jogadores?
que falta faz Pedro Rocha e Luan, somos tão dependentes deles, só o Luan para o o jogo de volta não resolve sozinho.
a defesa foi bem, os volantes tmbem, mas cadê a armação?
Arthur um monstro em campo.
mas podíamos fazer uns 2 a 0 hj, era só por mais vontade.
Que jogo feio tá loco
grêmio não tem nenhum que arisca de fora de área e ninguém que define uma jogada e finaliza muita falta faz Pedro rocha e Luan
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Aplicativo Gremio Avalanche
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