Renato Gaúcho no início da carreira, no Grêmio (Foto: Rubens Borges / Agência RBS)
Renato Portaluppi tem mais de 35 anos de história no futebol. Entre eles, momentos de glórias e situações polêmicas. Nesta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), pelas quartas de final da Libertadores, no Nilton Santos, o treinador terá pela frente o primeiro jogo de um duelo que expõe os dois lados da moeda. No comando do Grêmio, onde é ídolo, o ex-atacante encara o Botafogo, clube que não guarda boas lembranças.
Para explicar o contraste existente entre Botafogo e Grêmio sobre o mesmo personagem, o GloboEsporte.com resolveu mostrar a linha do tempo de Renato Gaúcho, desde os primeiros passos como jogador, passando por um polêmico churrasco em 1992.
1982: Pontapé inicial
Foi no Grêmio que Renato apareceu para o futebol. Após defender o Esportivo, do interior do Rio Grande do Sul, chegou ao clube gaúcho em 1980, esperando chance na equipe principal. Em 1982, aos 19 anos, deixou as categorias de base e ganhou chance entre os profissionais. Mesmo sem tanto espaço, conquistou, principalmente, os torcedores com boas atuações.
1983: Ídolo coroado
Com pouco mais de um ano no profissional, Renato atingiu a glória no Grêmio. Sob comando de Valdir Espinosa, virou o principal jogador da equipe e gravou o nome na maior conquista da história do clube, a Libertadores, diante do Peñarol. A temporada terminou com dois gols diante do Hamburgo, que garantiram o Mundial Interclubes, no Japão.
1991: Renato alvinegro - e tricolor!
Já consagrado, o atacante passou pelo Flamengo, defendeu a Roma, da Itália, voltou ao Rubro-negro e chegou ao Botafogo, em 1991. A expectativa da torcida pela chegada de Renato não correspondeu com a realidade: o desempenho no Campeonato Brasileiro foi abaixo do esperado. No meio da disputa do Carioca, outra surpresa: um inesperado empréstimo ao Grêmio até o fim da temporada.
Renato Gaúcho comemora gol pelo Botafogo contra o Cruzeiro em 1991 (Foto: Reprodução SporTV)
1992: O churrasco do afastamento
Em janeiro de 1992, Renato Gaúcho voltou ao Alvinegro para ser o símbolo da caminhada no Brasileiro. De fato, os números cresceram. O atacante foi peça importante até a final da competição. Porém, uma imagem após a derrota de 3 a 0 para o Flamengo no primeiro jogo transformou o jogador em "traidor". Renato foi flagrado num churrasco de confraternização dos jogadores rubro-negros. Foi o bastante para virar alvo da torcida e ser afastado do time.
Nessa época ainda teve outra polêmica antes do afastamento: após uma derrota por 4 a 2 em casa para o Corinthians, o então presidente alvinegro, Emil Pinheiro, disse que os jogadores deveriam treinar no Carnaval, e Renato Gaúcho não aceitou.
- A programação está feita, e é folga. De sábado à quarta-feira. Então não existe porque de nós treinarmos no Carnaval, até porque todas as equipes não irão treinar. Nós estamos bem na parte física, houve essa infelicidade contra o Corinthians porque lutamos muito contra o Bahia e dois dias depois estávamos em campo novamente, em um sol de 40 graus. Isso ninguém vê. Então não tem motivo nenhum de treinarmos no Carnaval, a folga está feita.
- Vamos pular e nos divertir, porque não é só o Botafogo que vai se divertir, vai parar o campeonato, todo mundo vai pular. Não tem motivo nenhum de as pessoas inventarem coisa agora porque o Botafogo perdeu uma partida. O desgaste (do Carnaval) será até uma preparação. Porque você pulando, se divertindo durante o Carnaval você está se movimentando. Se está se movimentando, está treinando - disse em entrevista à "Rede Manchete".
2000-2014: O treinador Renato
A aposentadoria aconteceu em 1999, mas o futebol não deixou Renato. Um ano depois, começou no Madureira a experiência como treinador. E não parou mais. Nos primeiros 14 anos, destaque no Fluminense: campeão da Copa do Brasil de 2007 e vice da Libertadores em 2008. No Botafogo, porém, Renato sabe que fechou portas. Mas não deixa a personalidade abalada por conta da situação.
- Eu me arrependo um pouco, porque não imaginava que estava fechando a porta de um clube para o resto da vida. Mas, sendo assim, o Botafogo também perde um grande treinador. Não tenho mágoa. E, quer saber? Se o Botafogo chegou àquela final (do Brasileiro de 1992), fui um dos responsáveis - disse ao Blog da Marluci Martins, do "Jornal Extra", no dia 25/06/17.
2016:O bom filho...
Após deixar o comando do Fluminense, em 2014, Renato tirou um período sabático. Apareceu mais nos cliques de paparazzis na praia e amistosos de fim de ano. Em 2016, porém, o destino voltou a cruzar Portaluppi e Grêmio, mais uma vez num casamento feliz. Chegou para assumir a vaga de Roger Machado e levantou o troféu da Copa do Brasil - o segundo como técnico. Aumentou mais a idolatria no clube.
2017: Ídolo x "Traidor"
O dia 13 de setembro de 2017 marca o reencontro entre Renato e Botafogo num mata-mata, mas dessa vez em lados opostos. A idolatria gremista rivaliza com a decepção alvinegra nas quartas de final.
Renato Gaúcho reencontra o Botafogo (Foto: Eduardo Moura)
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Para explicar o contraste existente entre Botafogo e Grêmio sobre o mesmo personagem, o GloboEsporte.com resolveu mostrar a linha do tempo de Renato Gaúcho, desde os primeiros passos como jogador, passando por um polêmico churrasco em 1992.
1982: Pontapé inicial
Foi no Grêmio que Renato apareceu para o futebol. Após defender o Esportivo, do interior do Rio Grande do Sul, chegou ao clube gaúcho em 1980, esperando chance na equipe principal. Em 1982, aos 19 anos, deixou as categorias de base e ganhou chance entre os profissionais. Mesmo sem tanto espaço, conquistou, principalmente, os torcedores com boas atuações.
1983: Ídolo coroado
Com pouco mais de um ano no profissional, Renato atingiu a glória no Grêmio. Sob comando de Valdir Espinosa, virou o principal jogador da equipe e gravou o nome na maior conquista da história do clube, a Libertadores, diante do Peñarol. A temporada terminou com dois gols diante do Hamburgo, que garantiram o Mundial Interclubes, no Japão.
1991: Renato alvinegro - e tricolor!
Já consagrado, o atacante passou pelo Flamengo, defendeu a Roma, da Itália, voltou ao Rubro-negro e chegou ao Botafogo, em 1991. A expectativa da torcida pela chegada de Renato não correspondeu com a realidade: o desempenho no Campeonato Brasileiro foi abaixo do esperado. No meio da disputa do Carioca, outra surpresa: um inesperado empréstimo ao Grêmio até o fim da temporada.
Renato Gaúcho comemora gol pelo Botafogo contra o Cruzeiro em 1991 (Foto: Reprodução SporTV)1992: O churrasco do afastamento
Em janeiro de 1992, Renato Gaúcho voltou ao Alvinegro para ser o símbolo da caminhada no Brasileiro. De fato, os números cresceram. O atacante foi peça importante até a final da competição. Porém, uma imagem após a derrota de 3 a 0 para o Flamengo no primeiro jogo transformou o jogador em "traidor". Renato foi flagrado num churrasco de confraternização dos jogadores rubro-negros. Foi o bastante para virar alvo da torcida e ser afastado do time.
Nessa época ainda teve outra polêmica antes do afastamento: após uma derrota por 4 a 2 em casa para o Corinthians, o então presidente alvinegro, Emil Pinheiro, disse que os jogadores deveriam treinar no Carnaval, e Renato Gaúcho não aceitou.
- A programação está feita, e é folga. De sábado à quarta-feira. Então não existe porque de nós treinarmos no Carnaval, até porque todas as equipes não irão treinar. Nós estamos bem na parte física, houve essa infelicidade contra o Corinthians porque lutamos muito contra o Bahia e dois dias depois estávamos em campo novamente, em um sol de 40 graus. Isso ninguém vê. Então não tem motivo nenhum de treinarmos no Carnaval, a folga está feita.
- Vamos pular e nos divertir, porque não é só o Botafogo que vai se divertir, vai parar o campeonato, todo mundo vai pular. Não tem motivo nenhum de as pessoas inventarem coisa agora porque o Botafogo perdeu uma partida. O desgaste (do Carnaval) será até uma preparação. Porque você pulando, se divertindo durante o Carnaval você está se movimentando. Se está se movimentando, está treinando - disse em entrevista à "Rede Manchete".
2000-2014: O treinador Renato
A aposentadoria aconteceu em 1999, mas o futebol não deixou Renato. Um ano depois, começou no Madureira a experiência como treinador. E não parou mais. Nos primeiros 14 anos, destaque no Fluminense: campeão da Copa do Brasil de 2007 e vice da Libertadores em 2008. No Botafogo, porém, Renato sabe que fechou portas. Mas não deixa a personalidade abalada por conta da situação.
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2016:O bom filho...
Após deixar o comando do Fluminense, em 2014, Renato tirou um período sabático. Apareceu mais nos cliques de paparazzis na praia e amistosos de fim de ano. Em 2016, porém, o destino voltou a cruzar Portaluppi e Grêmio, mais uma vez num casamento feliz. Chegou para assumir a vaga de Roger Machado e levantou o troféu da Copa do Brasil - o segundo como técnico. Aumentou mais a idolatria no clube.
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FAZEMOS DESBLOQUEIO DE CANAIS DE TV POR ASSINATURA DE QUALQUER LUGAR DO BRASIL
SKY NET VIVO OI CLARO
E TAMBÉM CONSEGUIMOS REDUZIR O VALOR DA FATURA
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