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A conjuntura da eliminação


Fonte: Globo Esporte

A conjuntura da eliminação
O Rei de Copas foi eliminado. A eliminação aconteceu para uma grande equipe, para um time muito bem treinado, é verdade. Mas o Grêmio, que jogava o melhor futebol do Brasil, sucumbiu, justamente, porque teve como estratégia um modo de jogo passivo, que tinha dado certo jogando em casa, quando não tomar gols era essencial, mas não era o ideal para jogar num Mineirão lotado. Não é a primeira vez que o Grêmio perde quando abre mão das suas característica e ontem, mais uma vez, o Grêmio se perdeu muito antes do Cruzeiro marcar seu gol: nas incansáveis ligações diretas pela falta de aproximação dos volantes, no espaço cedido ao Cruzeiro para ele armar as jogadas e na presença ofensiva numericamente inferior ao que sempre foi acostumado a jogar. A eliminação veio, em princípio, pela descaracterização do próprio futebol a fim de segurar um improvável empate.



O Grêmio é um time que surpreende o adversário pelo jogo que faz quando não tem a bola. Quando tem a posse, sabe trocar passes, há muita aproximação dos volantes e pontas, mas o que sufoca o adversário é o que o Grêmio faz sem a posse. Pressionar os volantes adversários quando eles tentam começar uma jogada é, talvez, a estratégia que mais tem dado certo no futebol brasileiro, porque exige que o time pressionado tenha volantes com técnica e visão suficientes para sair da pressão – e poucos elencos têm isso. É uma estratégia que cansa, mas um time que abre mão de uma competição para poupar o elenco, tem condições físicas de fazer. É, na verdade, a estratégia que o Grêmio mais usou e mais deu certo, inclusive contra o próprio Cruzeiro e contra o Atlético-MG na Copa do Brasil do ano passado, num Mineirão lotado. É a estratégia que o Grêmio não quis fazer.

Jogando em casa, na semana passada, era compreensível e perspicaz permitir o adversário jogar e se posicionar mais recuado, porque era lógica a intenção de não levar gols em casa. Era algo inteligente principalmente porque jogávamos na Arena, com a nossa torcida, sem nada para motivar o adversário a tentar quebrar nossas linhas defensivas. Como eu havia falado o último texto, permitir o Cruzeiro pensar as jogadas na sua própria casa era uma ideia não muito inteligente.

Daí o gol foi da bola. sim, depois de incansáveis escanteios cedidos e incansáveis ataques construídos pelo Cruzeiro. A falha defensiva foi revoltante: como não havia ninguém marcando a bola no primeiro poste? E Edilson, que há alguns jogos já não joga seu melhor futebol, permitir uma antecipação daquelas? Nem parecia um time experiente. Nem parecia o Grêmio.

O gol perdido por Barrios causa uma irritação passível de causar úlceras estomacais, é verdade, mas isso aconteceu com menos de 15 minutos de jogo! Não está errado essa ter sido nossa única chance clara de gol? Renato precisava ter mudado além dos atacantes, porque, afinal, a bola sequer estava chegando lá sem ser através de balão.

Agora, algo que irrita mesmo, de um nível capaz de estourar as úlceras causadas por Barrios é o modo que essa piazada cobra pênalti. É tanta balaca que fazem em 3 metros de distância até a hora do chute que quando chegam na hora de bater na bola até eles se confundiram do que fazer. Fazem umas 4 paradinhas durante o trajeto até a cobrança e na hora do chute já nem força tem mais pra bater. Eles não percebem que quem ganha tempo com essa invenção de moda é o goleiro? Aliás, o único jogador que faz tanto imbróglio na cobrança e acerta é Neymar, e mesmo assim seu aproveitamento nem é excelente. É muito preciosismo. É muita necessidade de enfeitar. É se preocupar mais em aparecer do que em marcar o gol.

No fim das contas, não foi Bressan que falhou, não foi Grohe que não pegou os pênaltis. Foi um conjunto de fatores: falha na marcação, escolha de estratégia errada, leitura de jogo e substituições erradas, cobranças de pênaltis descompromissadas. Mereceu ser eliminado principalmente pelo que o Grêmio próprio apresentou. O Cruzeiro? Ele fez sua parte, seja bonita ou feia. Bateram no Luan, imporam seu estilo de jogo, marcaram forte, não permitiram o Grêmio jogar.

Agora, com só duas competições, quem sabe voltem com foco total em ambas. A saída da Copa do Brasil não é um desastre e esse time merece ainda terminar o ano levantando uma taça. Mas precisa aprender a respeitar o estilo de jogo que o Grêmio mesmo se sai melhor jogando. Precisa entender que “o melhor futebol do Brasil” só o é porque tem sua forma agressiva de vencer e negar isso é abrir a possibilidade para o adversário impor o seu jogo. Como aconteceu no Mineirão.

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Comentários



Mano acertou o cruzeiro no intervalo, o Renato se perdeu no jogo.

E dos erros gritantes de nosso "técnico". Onde está a sua capacidade para ver o jogo horrível que o time estava fazendo. O Espinosa já está fazendo falta...

o cruzeiro é um time ruim só perdemos pq jogamos mal e não tem batedor de pênalti .,.,

Foi um fiasco só. Grohe Kennemann e Bressan. Jogaram. Os outros brincaram de pelada. vai Luan já vai tarde fazido. Vai bater pênalti na Europa e brincar de futebol.

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