Em pouco mais de um mês, o técnico Renato Portaluppi completará um ano no cargo pelo Grêmio. Será a primeira vez em suas três passagens pelo clube que conseguirá atingir o feito. Até porque na última quarta-feira, quando o time venceu o Godoy Cruz por 2 a 1 e garantiu classificação às quartas de final da Libertadores, o maior ídolo tricolor chegou ao período mais longevo como treinador. Completou 325 partidas nesta terceira passagem, desde setembro de 2016, e superou as marcas anteriores.
Mais maduro e menos polêmico, Renato tirou o Grêmio da fila de 15 anos com o título da Copa do Brasil. Na entrevista coletiva da última sexta-feira, por exemplo, levou um busto próprio para a sala de imprensa e brincou com a obra criada por um torcedor – o que ajudou a distensionar o ambiente após a demissão inesperada de Valdir Espinosa, seu coordenador técnico.
– Estão fazendo a estátua aos poucos. Não trouxe para a coletiva, estou indo embora e ganhei de presente. De uma pessoa que me admira, trouxe para mim, vou levar para o Rio de Janeiro. Gostei bastante. Está parecido. Para ficar mais parecido, só assim – disse o técnico, antes de parar e colocar seus óculos escuros no busto.
Renato assumiu o vestiário tricolor em três oportunidades: em agosto de 2010, no segundo semestre de 2013, e em setembro do ano passado. Em todos os períodos, reergueu o time e o levou a arrancadas até a parte de cima da tabela. O ápice, até agora, foi a conquista do penta da Copa do Brasil, no final do ano passado.
Renato – primeira vez
324 dias (10 meses)
65 jogos
33 vitórias
16 empates
16 derrotas
Aproveitamento: 58,9%
Em 2010, assumiu no lugar de Silas em agosto e catapultou o Tricolor ao quarto lugar final no Campeonato Brasileiro. Renato costuma dizer que, "se tivesse mais três ou quatro rodadas", traria o título nacional para Porto Alegre. Ainda se beneficiou da derrota do Goiás para o Independiente na final da Sul-Americana, que abriu as portas para a Libertadores de 2011.
Na temporada seguinte, porém, perdeu o Gauchão para o Inter em pleno Olímpico e caiu nas oitavas de final da competição continental para o Universidad Católica, do Chile. Renato pediria demissão logo após o empate em 2 a 2 com o Avaí, no Estádio Olímpico, uma quarta-feira à noite. Dirigentes ainda tentaram convencê-lo a ficar, mas a confirmação foi divulgada na tarde seguinte.
Após 324 dias no comando técnico, o treinador concedeu uma coletiva sob forte emoção, com direito a voz embargada e choro. Em um total de 65 jogos, construiu aproveitamento de quase 59%.
Renato – vice do Brasileirão
167 dias (5 meses)
39 jogos
17 vitórias
12 empates
10 derrotas
Aproveitamento: 53,8%
Portaluppi voltou ao Grêmio em junho de 2013 após Vanderlei Luxemburgo vacilar no Gauchão e na Libertadores. Em nova arrancada na tabela, entregou o cargo no fim do ano com o Tricolor vice-campeão brasileiro, semifinalista da Copa do Brasil e novamente com vaga na Libertadores. Os números apontaram quase 54% de aproveitamento em 39 partidas.
esta vez, no entanto, o treinador não acertou a renovação para a temporada seguinte. Não houve acerto financeiro entre Renato e a direção. Então, o clube optou por contratar Enderson Moreira. À época, o treinador deixou aberta a possibilidade para uma volta ao Tricolor gaúcho no futuro.
– Eu não descarto essa possibilidade. Quem não gostaria de treinar um grande clube como o Grêmio, o clube do meu coração? Não está fora dos meus planos. Tenho certeza de que um dia eu vou voltar – garantiu.
Penta e melhor futebol do Brasil
329 dias (11 meses)
65 jogos
36 vitórias
18 empates
11 derrotas
Aproveitamento: 64,6%
Após a demissão de Roger Machado, em 14 de setembro do ano passado, muito se especulava de que o Grêmio apostaria em um novo nome, com perfil semelhante ao antecessor. Mas não, a aposta voltou a ser nas origens do clube. Então vice de futebol, Adalberto Preis alegou que se não tratava de “fórmula mágica”, já que Renato sempre teve sucesso como comandante. Mas as expectativas foram todas superadas.
Renato encerrou 2016 como herói do pentacampeonato da Copa do Brasil e elevou o nível de atuação do time. Embora tenha perdido o Gauchão deste ano, conseguiu colocar o Grêmio como postulante ao título de três competições – Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil. Para muitos, o “melhor futebol do Brasil”.
A vitória sobre o Godoy Cruz, na última quarta-feira, foi o 65º jogo de Renato no comando do Grêmio nesta sua última passagem. Em 2017, comandou o time em 48 jogos, contabilizado quando seu auxiliar, Alexandre Mendes, esteve no comando – o único compromisso fora da lista foi o empate em 1 a 1 com o Ceará, pela Primeira Liga, já que o time de transição foi utilizado.
Atualmente, Renato contabiliza 36 vitórias, 18 empates e 11 derrotas em 11 meses de clube. O aproveitamento é de 64,6%, superior às últimas passagens também do treinador. São 108 gols marcados e 52 gols sofridos neste período. Contra o Botafogo, neste domingo, fará seu 66ª jogo no comando do clube, na passagem mais longeva até aqui. E que, a julgar pelos resultados do time, não parece perto de terminar.
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Mais maduro e menos polêmico, Renato tirou o Grêmio da fila de 15 anos com o título da Copa do Brasil. Na entrevista coletiva da última sexta-feira, por exemplo, levou um busto próprio para a sala de imprensa e brincou com a obra criada por um torcedor – o que ajudou a distensionar o ambiente após a demissão inesperada de Valdir Espinosa, seu coordenador técnico.
– Estão fazendo a estátua aos poucos. Não trouxe para a coletiva, estou indo embora e ganhei de presente. De uma pessoa que me admira, trouxe para mim, vou levar para o Rio de Janeiro. Gostei bastante. Está parecido. Para ficar mais parecido, só assim – disse o técnico, antes de parar e colocar seus óculos escuros no busto.
Renato assumiu o vestiário tricolor em três oportunidades: em agosto de 2010, no segundo semestre de 2013, e em setembro do ano passado. Em todos os períodos, reergueu o time e o levou a arrancadas até a parte de cima da tabela. O ápice, até agora, foi a conquista do penta da Copa do Brasil, no final do ano passado.
Renato – primeira vez
324 dias (10 meses)
65 jogos
33 vitórias
16 empates
16 derrotas
Aproveitamento: 58,9%
Em 2010, assumiu no lugar de Silas em agosto e catapultou o Tricolor ao quarto lugar final no Campeonato Brasileiro. Renato costuma dizer que, "se tivesse mais três ou quatro rodadas", traria o título nacional para Porto Alegre. Ainda se beneficiou da derrota do Goiás para o Independiente na final da Sul-Americana, que abriu as portas para a Libertadores de 2011.
Na temporada seguinte, porém, perdeu o Gauchão para o Inter em pleno Olímpico e caiu nas oitavas de final da competição continental para o Universidad Católica, do Chile. Renato pediria demissão logo após o empate em 2 a 2 com o Avaí, no Estádio Olímpico, uma quarta-feira à noite. Dirigentes ainda tentaram convencê-lo a ficar, mas a confirmação foi divulgada na tarde seguinte.
Após 324 dias no comando técnico, o treinador concedeu uma coletiva sob forte emoção, com direito a voz embargada e choro. Em um total de 65 jogos, construiu aproveitamento de quase 59%.
Renato – vice do Brasileirão
167 dias (5 meses)
39 jogos
17 vitórias
12 empates
10 derrotas
Aproveitamento: 53,8%
Portaluppi voltou ao Grêmio em junho de 2013 após Vanderlei Luxemburgo vacilar no Gauchão e na Libertadores. Em nova arrancada na tabela, entregou o cargo no fim do ano com o Tricolor vice-campeão brasileiro, semifinalista da Copa do Brasil e novamente com vaga na Libertadores. Os números apontaram quase 54% de aproveitamento em 39 partidas.
esta vez, no entanto, o treinador não acertou a renovação para a temporada seguinte. Não houve acerto financeiro entre Renato e a direção. Então, o clube optou por contratar Enderson Moreira. À época, o treinador deixou aberta a possibilidade para uma volta ao Tricolor gaúcho no futuro.
– Eu não descarto essa possibilidade. Quem não gostaria de treinar um grande clube como o Grêmio, o clube do meu coração? Não está fora dos meus planos. Tenho certeza de que um dia eu vou voltar – garantiu.
Penta e melhor futebol do Brasil
329 dias (11 meses)
65 jogos
36 vitórias
18 empates
11 derrotas
Aproveitamento: 64,6%
Após a demissão de Roger Machado, em 14 de setembro do ano passado, muito se especulava de que o Grêmio apostaria em um novo nome, com perfil semelhante ao antecessor. Mas não, a aposta voltou a ser nas origens do clube. Então vice de futebol, Adalberto Preis alegou que se não tratava de “fórmula mágica”, já que Renato sempre teve sucesso como comandante. Mas as expectativas foram todas superadas.
Renato encerrou 2016 como herói do pentacampeonato da Copa do Brasil e elevou o nível de atuação do time. Embora tenha perdido o Gauchão deste ano, conseguiu colocar o Grêmio como postulante ao título de três competições – Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil. Para muitos, o “melhor futebol do Brasil”.
A vitória sobre o Godoy Cruz, na última quarta-feira, foi o 65º jogo de Renato no comando do Grêmio nesta sua última passagem. Em 2017, comandou o time em 48 jogos, contabilizado quando seu auxiliar, Alexandre Mendes, esteve no comando – o único compromisso fora da lista foi o empate em 1 a 1 com o Ceará, pela Primeira Liga, já que o time de transição foi utilizado.
Atualmente, Renato contabiliza 36 vitórias, 18 empates e 11 derrotas em 11 meses de clube. O aproveitamento é de 64,6%, superior às últimas passagens também do treinador. São 108 gols marcados e 52 gols sofridos neste período. Contra o Botafogo, neste domingo, fará seu 66ª jogo no comando do clube, na passagem mais longeva até aqui. E que, a julgar pelos resultados do time, não parece perto de terminar.
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