A fase atual de Pedro Rocha no Grêmio começou a ser desenhada há dois anos, quando foi promovido da base ao profissional. Centroavante de formação, viu que a concorrência com Barcos e Marcelo Moreno seria quase desleal para um jovem de 20 anos. Com Felipão, depois Roger Machado e Renato Gaúcho, aprendeu a atuar pelo lado e hoje é o líder de assistências da equipe na temporada. Mesmo com o foco para "beliscar" as três competições que o clube disputa, não esconde a preferência pela Libertadores, na qual entra em campo nesta quarta-feira, às 19h15, na Arena, para carimbar a classificação às quartas de final diante do Godoy Cruz.
O lado garçom – de ofício – do atacante foi testado na noite de segunda-feira, em um restaurante de Porto Alegre que ganhou um prato com seu nome. A moqueca capixaba, prato típico do Espírito Santo, sua terra natal, foi batizada com o selo "PR32", iniciais e número na camisa do jogador. Para lançar a iguaria, que ficará fixa no cardápio do estabelecimento, assim como o "Carreteiro do Capitão Maicon", Pedro Rocha promoveu um jantar beneficente em prol do Lar Santo Antônio dos Excepcionais.
O atleta de 22 anos trouxe à capital gaúcha dois chefs amigos da família diretamente do Sudeste para ensinar a receita da moqueca. A mãe Rosineide, cozinheira "de mão cheia", produziu algumas sobremesas. Mas Pedro se aventurou apenas para servir os convidados, assim como tem feito com os companheiros dentro de campo. Entre uma mesa e outra, ele falou com o GloboEsporte.com sobre a boa fase. Confira alguns trechos da entrevista:
GloboEsporte.com - Você lidou com muitas críticas e cobranças por não fazer gols. Agora este problema está resolvido?
Pedro Rocha - A crítica eu sempre tratei da melhor forma, é normal para um jogador. Às vezes, ela tem que existir mesmo. Mas fico tranquilo quanto a isso. Sempre trabalhei tranquilo, procurei sempre fazer o meu melhor e, quando você faz o trabalho da forma correta, as coisas dão certo. Então, estou feliz demais pelo meu momento, da equipe também.
O que você sente de diferença quando um jogador entra em campo confiante e quando falta um pouco?
Muda muita coisa. O jogador, quando está se sentindo confiante, confortável dentro de campo, tudo aumenta, a confiança de arriscar uma jogada. É fundamental. Isso depende do trabalho também, mas o Renato nos dá essa confiança que não só eu, mas o grupo todo tem, para sentir mais à vontade e desempenhar o trabalho.
Qual o papel do Renato neste teu ganho de confiança, de arriscar mais, de ir para cima dos adversários?
O Renato é muito importante para mim, no meu crescimento. Justamente por ter sido um atacante com as características parecidas. Ele passa tudo que já viveu para a gente, principalmente para mim e os atacantes. Dá essa confiança de chegar na frente e tentar a jogada. Ele sempre fala que dentro da área o desespero é dos zagueiros, e não nosso. Ele dá tranquilidade para fazer a jogada. Se tiver que cortar (o marcador), cortar de novo, fazer as jogadas desse tipo.
Você elegeu o jogo do ano passado contra o Atlético-MG, quando fez dois gols na final da Copa do Brasil, como o preferido. Em 2017, já teve este jogo ou gol preferido?
Dessa vez, a temporada toda está sendo muito boa. O coletivo vem muito forte e, quando está assim, o individual aparece mais naturalmente. Isso é importante porque mostra a força do grupo, trabalho de todo mundo. Quem entra, quem está há bastante tempo também tem mostrado isso. Acredito que alguns jogos da Copa do Brasil, principalmente este contra o Atlético-PR (vitória por 3 a 2 na Arena da Baixada), que fiz dois gols. Sem dúvida, foi um dos jogos mais importantes do ano. Mas prefiro exaltar o coletivo, que este é o nosso melhor jogador.
Você é o líder de assistências no ano, com 11. Como sente este momento, também servindo os companheiros?
Jogo pelo lado, faço um papel importante de recompor, ajudar a voltar e marcar também. Eu adquiri aqui no Grêmio essa predisposição. Lógico que todo atacante quer fazer gols, mas quando não dá, nosso espírito do grupo é isso. O companheiro que estiver melhor colocado vamos tocar a bola e vice-versa.
Acredito que esse mérito em assistências se dá muito a esse companheirismo dentro de campo.
Você chegou ao Grêmio como centroavante e admitiu que aprendeu a jogar pelo lado aqui. Como foi este processo de adaptação?
Muito importante. Subi com o Felipão em 2015 e tinha muitos centroavantes: Barcos, Marcelo Moreno… Vi que seria muito difícil de jogar ali especificamente. Então, o Felipão começou a me colocar ali pelos lados e adquiri essa predisposição de marcar, me ajudou bastante até mesmo para me manter entre os titulares.
Aprendi um pouco com cada treinador, com o Roger também aprendi muito esta questão tática que vai ser muito importante para minha carreira.
O Grêmio está envolvido em três competições: Copa do Brasil, Brasileirão e Libertadores. Tem alguma que é a sua preferida?
Sem dúvida, a Libertadores é a mais importante. Fomos campeões da Copa do Brasil no ano passado e sentimos esse gostinho. Então, a gente está lutando ao máximo. Mas o que der a gente vai beliscar, Brasileiro ou Copa do Brasil também.
Você sempre foi muito decisivo nos mata-matas. Sempre chamou a responsabilidade para si?
As decisões são nos momentos importantes. Concentração e vontade têm de ser maiores. Desde as categorias de base, sempre fiz gols nas finais, estou conseguindo manter isso e estou trabalhando bastante para esse ano conseguir novamente.
O Maicon disse que em dois anos você vai estar na seleção brasileira. Tem esse objetivo?
Que Deus ouça ele! (risos). É meu sonho e de todo jogador chegar na seleção brasileira. Independentemente do tempo que for, vou estar sempre preparado. Se um dia for da vontade de Deus, vou trabalhar bastante para realizar esse sonho.
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O lado garçom – de ofício – do atacante foi testado na noite de segunda-feira, em um restaurante de Porto Alegre que ganhou um prato com seu nome. A moqueca capixaba, prato típico do Espírito Santo, sua terra natal, foi batizada com o selo "PR32", iniciais e número na camisa do jogador. Para lançar a iguaria, que ficará fixa no cardápio do estabelecimento, assim como o "Carreteiro do Capitão Maicon", Pedro Rocha promoveu um jantar beneficente em prol do Lar Santo Antônio dos Excepcionais.
O atleta de 22 anos trouxe à capital gaúcha dois chefs amigos da família diretamente do Sudeste para ensinar a receita da moqueca. A mãe Rosineide, cozinheira "de mão cheia", produziu algumas sobremesas. Mas Pedro se aventurou apenas para servir os convidados, assim como tem feito com os companheiros dentro de campo. Entre uma mesa e outra, ele falou com o GloboEsporte.com sobre a boa fase. Confira alguns trechos da entrevista:
GloboEsporte.com - Você lidou com muitas críticas e cobranças por não fazer gols. Agora este problema está resolvido?
Pedro Rocha - A crítica eu sempre tratei da melhor forma, é normal para um jogador. Às vezes, ela tem que existir mesmo. Mas fico tranquilo quanto a isso. Sempre trabalhei tranquilo, procurei sempre fazer o meu melhor e, quando você faz o trabalho da forma correta, as coisas dão certo. Então, estou feliz demais pelo meu momento, da equipe também.
O que você sente de diferença quando um jogador entra em campo confiante e quando falta um pouco?
Muda muita coisa. O jogador, quando está se sentindo confiante, confortável dentro de campo, tudo aumenta, a confiança de arriscar uma jogada. É fundamental. Isso depende do trabalho também, mas o Renato nos dá essa confiança que não só eu, mas o grupo todo tem, para sentir mais à vontade e desempenhar o trabalho.
Qual o papel do Renato neste teu ganho de confiança, de arriscar mais, de ir para cima dos adversários?
O Renato é muito importante para mim, no meu crescimento. Justamente por ter sido um atacante com as características parecidas. Ele passa tudo que já viveu para a gente, principalmente para mim e os atacantes. Dá essa confiança de chegar na frente e tentar a jogada. Ele sempre fala que dentro da área o desespero é dos zagueiros, e não nosso. Ele dá tranquilidade para fazer a jogada. Se tiver que cortar (o marcador), cortar de novo, fazer as jogadas desse tipo.
Você elegeu o jogo do ano passado contra o Atlético-MG, quando fez dois gols na final da Copa do Brasil, como o preferido. Em 2017, já teve este jogo ou gol preferido?
Dessa vez, a temporada toda está sendo muito boa. O coletivo vem muito forte e, quando está assim, o individual aparece mais naturalmente. Isso é importante porque mostra a força do grupo, trabalho de todo mundo. Quem entra, quem está há bastante tempo também tem mostrado isso. Acredito que alguns jogos da Copa do Brasil, principalmente este contra o Atlético-PR (vitória por 3 a 2 na Arena da Baixada), que fiz dois gols. Sem dúvida, foi um dos jogos mais importantes do ano. Mas prefiro exaltar o coletivo, que este é o nosso melhor jogador.
Você é o líder de assistências no ano, com 11. Como sente este momento, também servindo os companheiros?
Jogo pelo lado, faço um papel importante de recompor, ajudar a voltar e marcar também. Eu adquiri aqui no Grêmio essa predisposição. Lógico que todo atacante quer fazer gols, mas quando não dá, nosso espírito do grupo é isso. O companheiro que estiver melhor colocado vamos tocar a bola e vice-versa.
Acredito que esse mérito em assistências se dá muito a esse companheirismo dentro de campo.
Você chegou ao Grêmio como centroavante e admitiu que aprendeu a jogar pelo lado aqui. Como foi este processo de adaptação?
Muito importante. Subi com o Felipão em 2015 e tinha muitos centroavantes: Barcos, Marcelo Moreno… Vi que seria muito difícil de jogar ali especificamente. Então, o Felipão começou a me colocar ali pelos lados e adquiri essa predisposição de marcar, me ajudou bastante até mesmo para me manter entre os titulares.
Aprendi um pouco com cada treinador, com o Roger também aprendi muito esta questão tática que vai ser muito importante para minha carreira.
O Grêmio está envolvido em três competições: Copa do Brasil, Brasileirão e Libertadores. Tem alguma que é a sua preferida?
Sem dúvida, a Libertadores é a mais importante. Fomos campeões da Copa do Brasil no ano passado e sentimos esse gostinho. Então, a gente está lutando ao máximo. Mas o que der a gente vai beliscar, Brasileiro ou Copa do Brasil também.
Você sempre foi muito decisivo nos mata-matas. Sempre chamou a responsabilidade para si?
As decisões são nos momentos importantes. Concentração e vontade têm de ser maiores. Desde as categorias de base, sempre fiz gols nas finais, estou conseguindo manter isso e estou trabalhando bastante para esse ano conseguir novamente.
O Maicon disse que em dois anos você vai estar na seleção brasileira. Tem esse objetivo?
Que Deus ouça ele! (risos). É meu sonho e de todo jogador chegar na seleção brasileira. Independentemente do tempo que for, vou estar sempre preparado. Se um dia for da vontade de Deus, vou trabalhar bastante para realizar esse sonho.
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- Renato mudar time do Grêmio contra o Criciúma
- Dodi valoriza empate do Grêmio e prevê jogo de volta com apoio da torcida
Comentários
Comentários (2)
esse ai vai ser ídolo a altura de Renato printem...
OLÁ VOCÊ DE TODO BRASIL QUE TEM TV POR ASSINATURA E TEM POUCOS CANAIS E PAGA CARO.
NÓS TEMOS A SOLUÇÃO
LIBERAMOS OS CANAIS E REDUZIMOS A FATURA
INTERESSADOS ZAP 11980799494
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