Renato reforça necessidade de preservar: "Há jogadores que estão no limite do limite"

Na entrevista coletiva desta sexta-feira (4), em que confirmou a estreia do goleiro Paulo Victor contra o Atlético-MG, o técnico Renato Portaluppi levou ao extremo sua argumentação sobre a necessidade de preservar titulares que estejam desgastados e, por isso, propensos a sofrer lesões musculares.



O jogo será neste domingo, às 16h, na Arena, e vale pela 19ª rodada do Brasileirão.

Ao repetir o bordão "quem quer, nada tem", Renato salientou que não adianta usar a mesma formação em todos os jogos, sob pena de vê-la desfalcada em algum momento.

— Jamais vamos colocar um jogador em campo sabendo que ele pode estourar. A não ser que seja uma decisão. Há jogadores que estão no limite do limite e precisamos segurar. Hoje mesmo (sexta-feira) falei com a diretoria sobre isso — disse o técnico, sem apontar quais estão mais ameaçados.

Renato destacou a importância do mês de agosto para as pretensões do Grêmio na temporada. Além da necessidade de reduzir a distância do Corinthians no Brsaileirão, o time terá decisões contra o Godoy Cruz, contra quem fará dia 9 o jogo de volta das oitavas de final da Libertadores, e Cruzeiro, pelas semifinais da Copa do Brasil.

— É um mês muito importante para a gente. Em Libertadores e Copa do Brasil é matar ou morrer. Não é como no Brasileirão, em que você pode perder um, dois ou três jogos e recuperar lá na frente— comparou.

Um dos critérios para definir quem será preservado é subjetivo. Renato diz que valoriza a palavra de especialistas, mas não abre mão de decidir a partir de experiências vividas na época em que atuava dentro de campo. Brinca ao dizer que, diferentemente dos médicos, "fiz apenas dois anos de Medicina".

— No momento em que o jogador se queixa, quero saber do que ele está se queixando, se pode agravar ou não, se pode jogar com certas dores. Gosto de conversar com eles, médicos, fisioterapeutas, preparadores físicos. Minha experiência como jogador ajuda muito — enfatiza o treinador.

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