Uma entrevista espetacular com o presidente Fábio Koff e o momento do Grêmio

Fábio Koff, eterno presidente do Grêmio, deu uma ótima entrevista aqui na Rádio Bandeirantes. Além de dizer que o ex-presidente Hélio Dourado é o maior gremista que ele conheceu, falou também do momento atual do time de Renato:


“Eu tenho sido um expectador de sofá. O que me permite uma analise um pouco mais distante, mas tenho acompanhado o Grêmio com tremenda alegria e com absoluta confiança que o Grêmio vai vencer um dos títulos que disputa. Disse muito bem o Renato “tem que ganhar pra ficar marcado”. Acho que o Grêmio vai ter um destes títulos ai. O momento é muito bom, a equipe esta jogando um futebol de toque envolvente, toque e entrega. É muito bom.”

Tem como vencer mais de um campeonato nesta temporada?

“Hoje sim, quando vencemos os títulos de 80 e 90, sempre fiz opção por um título, porque tínhamos um elenco muito pequeno, diversos jogadores da categoria de baixo, mas poucas peças de reposição. Então, tínhamos que optar por aquilo que era mais fácil de alcançar. Hoje não, o Grêmio sofre duas ou três defecções e o substituto joga tão bem quanto o titular, quem é titular uma semana pode estar no banco na outra. Acho que o Grêmio tem grupo sim pra chegar. Embora a tarefa seja em três competições ao mesmo tempo, né?”

Perguntei pra ele se o último grande legado para o Grêmio foi ter indicado o presidente Romildo e se considera que este foi um grande acerto…

“Acho que o presidente Romildo Bolzan esta marcando época. Eu tive o privilégio de ter ele no Conselho de Administração, ele mostrava virtudes e predicados suficientes para ser o presidente. A escolha dele foi uma unanimidade. É um homem preparado, inteligente, trabalhador, geneticamente gremista, o pai dele foi um grande grande amigo meu. Eu desejo que ele conquiste mais um título para marcar a história dele no clube.”

Este é um dos melhores times do Grêmio da história?

“Acredito que sim, os resultados tem comprovado isso. Houve um período que, por influência do Uruguai e Argentina, com quem tínhamos intercâmbio, fez prevalecer a força física, era mais um futebol de ocupação dos espaços. Hoje, o Grêmio tem o predomínio da posse da bola. Se o Grêmio conseguir conciliar estas duas coisas, e esta conseguindo fazer porque tem uma defesa forte e que também tem imposição física. O futebol praticado pelo Grêmio hoje é um deleite. É um momento muito importante da história. O time é muito forte.”

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