O mando de campo é um dos fatores mais decisivos no futebol brasileiro, mas para o Grêmio essa conta não tem sido bem assim. Vice-líder do Campeonato Brasileiro, o time gaúcho tem mais pontos conquistados como visitante do que como anfitrião. O estilo de jogo e a postura dos adversários explicam a conta.
Chega a ser um paradoxo. Ofensivo, o Grêmio sempre busca jogar, mas consegue melhor pontuação fora de casa, quando a missão de propor é teoricamente do rival.
A partida contra o Santos confirmou uma tendência. Quando atua na Arena, o Grêmio se depara com adversários fechados ao extremo e isso tem custado pontos.
"Desde 2013, quando cheguei ao clube, eu nunca tinha visto um time jogar tão fechado aqui. Tentamos por cima, por baixo, pelos lados e pelo meio. Não deu", disse Ramiro após o jogo com o Santos.
A derrota para o Avaí (2 a 0) incomoda. Além, claro, o revés contra o líder Corinthians em Porto Alegre. Nos números fica mais clara a diferença.
Dos 33 pontos que o Grêmio acumula, 17 vieram em jogos fora de casa. Longe da Arena, o time só perdeu quando escalou uma equipe alternativa – diante de Sport e Palmeiras.
Com um jogo ofensivo, o Grêmio tem dificuldade me casa para furar paredões e sofre ao se expor mais para conseguir marcar. Fora de casa o time tem obtido mais êxito ao aplicar uma transição rápida com efetividade. Explorando os espaços que os mandantes concedem.
"Na casa deles os times tendem a sair mais, mas aqui eles nos respeitam bastante. Isso acaba dificultando um pouco mais. Fora de casa temos uma facilidade maior de impor nosso ritmo", comentou Pedro Rocha.
Em partidas recentes, o 4-2-3-1 deu espaço aos 4-1-4-1. A pequena variação na formação não afeta a ideia de jogo. Ainda bastante ofensivo, com ultrapassagem de laterais e busca de superioridade por dentro, o Grêmio se coloca com linhas mais fechadas para bloquear o adversário. Essa formação tem sido mais exitosa fora de casa justamente pela condição do adversário. Como mandante, o time teoricamente tem que tomar a iniciativa e dá espaços para o time de Renato Gaúcho.
Diante do Atlético-GO, na quarta-feira, o cenário volta. O time goiano venceu apenas dois dos nove jogos que fez como mandante e luta para sair da lanterna do campeonato. Mesmo sem Edilson, Geromel, Luan e Barrios o Grêmio tem seu jeito de jogar e os números a favor. Para mostrar que atuar fora de casa não assusta e pode ser até bom.
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Em partidas recentes, o 4-2-3-1 deu espaço aos 4-1-4-1. A pequena variação na formação não afeta a ideia de jogo. Ainda bastante ofensivo, com ultrapassagem de laterais e busca de superioridade por dentro, o Grêmio se coloca com linhas mais fechadas para bloquear o adversário. Essa formação tem sido mais exitosa fora de casa justamente pela condição do adversário. Como mandante, o time teoricamente tem que tomar a iniciativa e dá espaços para o time de Renato Gaúcho.
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Comentários
Comentários (1)
Porque fora de casa não existe a pressão dos 3 pontos e os adversários jogam mais abertos porque a "obrigação" é deles. Tudo isso teoricamente. Este ano está sendo comum js visitantws vencerem, está acontecendo bastante, não apenas com o Grêmio.
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