Bernardi enfrentou Luan em 2014. Hoje tenta pará-lo de outra forma (Foto: EFE)
Se tudo é novidade para o Godoy Cruz nesta terça-feira, em sua primeira disputa de oitavas de final da Libertadores contra o Grêmio, o mesmo vale para o técnico da equipe, Lucas Bernardi.
Criado sob a filosofia de Marcelo Bielsa no Newell’s Old Boys, o jovem treinador de 39 anos – apenas um a mais do que o lateral-direito Léo Moura – disputa pela primeira vez o torneio continental na condição de treinador. E em suas próprias palavras, terá de superar uma grande distância entre as duas equipes no Estádio Malvinas Argentinas.
Jogador até 2014, quano se aposentou, Bernardi enfrentou o Grêmio no duelo recente entre as duas equipes pela Libertadores, naquele mesmo ano, quando o Tricolor esteve no grupo do Newell’s Old Boys na primeira fase. Na ocasião, os dois duelos terminaram empatados. Sua transição para técnico se deu rapidamente, assumindo a equipe no ano seguinte aos confrontos com os gaúchos.
Influenciado pela cultura do Newell’s, o ex-volante técnico gosta de ter a bola e faz inúmeras trocas tanto no esquema quanto nas peças do time. Tem uma equipe também jovem em mãos, grande parte formada nas categorias de base, e com pouca experiência internacional. Os jornais locais falam que Bernardi apostará no contra-ataque e que espera um jogo semelhante ao 1 a 1 com o Atlético-MG, na fase de grupos da competição, também em solo argentino.
– Eu conheço de ter enfrentado ele. Era um jogador que tinha muita técnica com a bola, acho que vai tentar passar isso para o seu time. Vamos ver o que vai acontecer – comentou o argentino Kannemann sobre o compatriota.
Em vídeos de partidas recentes, é possível observar uma equipe muito compacta ao se defender, o que pode trazer problema para o Grêmio. Neste ano, o Tricolor encontrou dificuldades para furar times bem fechados. Por outro lado, aposta na transição com a ajuda de Santiago García, jogador de Renato no Atlético-PR em 2011.
– Vai ser uma partida muito difícil, porque o Grêmio é uma equipe com jogadores muito bons, vários de seleção e de grande qualidade. Vêm muito bem no Brasileirão, é uma equipe dura e que sabe o que faz em todos os momentos, quando defende, quando ataca. As individualidades que têm dão ainda mais hierarquia. Imagino uma partida em que se disputará a posse da bola porque eles são uma equipe que normalmente tem o domínio da partida e dos rivais. Tomara que a gente consiga fazer frente e jogar a maior parte do tempo no campo do adversário. Vai ser uma partida onde passaremos por todos os momentos, então temos que estar muito concentrados e muito juntos para aproveitar os nossos e não sofrer muito quando formos controlados por eles. Vai ser um grande jogo mas muito difícil pelo rival que vamos enfrentar – analisou Bernardi.
Como jogador, Bernardi tem no currículo uma final de Liga dos Campeões da Europa quando vestia a camisa do Mônaco e acabou como vice-campeão – o Porto levantou a taça em 2004.
Na França, aprendeu a tentar desfrutar do tempo livre sem ser obcecado pelo futebol – de certa forma, um perfil parecido ao de Renato Portaluppi. Mas as semelhanças param por aí.
Tanto em investimento, quanto em nomes de experiência internacional, a distância entre Grêmio e Godoy Cruz é evidente.
E essa diferença é apontada pelo próprio treinador do time argentino. Sem deixar de citar, no entanto, que a “fome” dos jovens do emergente Godoy Cruz podem eliminar qualquer diferença dentro de campo.
– Não podemos nos comparar com o rival. Não podemos comprar o orçamento, o nível, absolutamente nada porque estamos muito longe do Grêmio. Mas dentro de campo são 11 contra 11 e neste lado há 11 que têm muita gana de ganhar. Na realidade, 26, mas são 11 que jogam e 18 que participam do jogo. Mas desde os garotos mais jovens que ganharam espaço, a fome muitas vezes é mais forte que um monte de outras coisas. Aí é onde diminuímos as diferenças com o rival – disse Bernardi em entrevista coletiva nesta segunda.
Com suas diferenças e semelhanças, Grêmio e Godoy Cruz se enfrentam a partir das 19h15 (de Brasília) desta terça, pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. A partida de volta ocorre dia 9 de agosto, na Arena, em Porto Alegre.
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Criado sob a filosofia de Marcelo Bielsa no Newell’s Old Boys, o jovem treinador de 39 anos – apenas um a mais do que o lateral-direito Léo Moura – disputa pela primeira vez o torneio continental na condição de treinador. E em suas próprias palavras, terá de superar uma grande distância entre as duas equipes no Estádio Malvinas Argentinas.
Jogador até 2014, quano se aposentou, Bernardi enfrentou o Grêmio no duelo recente entre as duas equipes pela Libertadores, naquele mesmo ano, quando o Tricolor esteve no grupo do Newell’s Old Boys na primeira fase. Na ocasião, os dois duelos terminaram empatados. Sua transição para técnico se deu rapidamente, assumindo a equipe no ano seguinte aos confrontos com os gaúchos.
Influenciado pela cultura do Newell’s, o ex-volante técnico gosta de ter a bola e faz inúmeras trocas tanto no esquema quanto nas peças do time. Tem uma equipe também jovem em mãos, grande parte formada nas categorias de base, e com pouca experiência internacional. Os jornais locais falam que Bernardi apostará no contra-ataque e que espera um jogo semelhante ao 1 a 1 com o Atlético-MG, na fase de grupos da competição, também em solo argentino.
– Eu conheço de ter enfrentado ele. Era um jogador que tinha muita técnica com a bola, acho que vai tentar passar isso para o seu time. Vamos ver o que vai acontecer – comentou o argentino Kannemann sobre o compatriota.
Em vídeos de partidas recentes, é possível observar uma equipe muito compacta ao se defender, o que pode trazer problema para o Grêmio. Neste ano, o Tricolor encontrou dificuldades para furar times bem fechados. Por outro lado, aposta na transição com a ajuda de Santiago García, jogador de Renato no Atlético-PR em 2011.
– Vai ser uma partida muito difícil, porque o Grêmio é uma equipe com jogadores muito bons, vários de seleção e de grande qualidade. Vêm muito bem no Brasileirão, é uma equipe dura e que sabe o que faz em todos os momentos, quando defende, quando ataca. As individualidades que têm dão ainda mais hierarquia. Imagino uma partida em que se disputará a posse da bola porque eles são uma equipe que normalmente tem o domínio da partida e dos rivais. Tomara que a gente consiga fazer frente e jogar a maior parte do tempo no campo do adversário. Vai ser uma partida onde passaremos por todos os momentos, então temos que estar muito concentrados e muito juntos para aproveitar os nossos e não sofrer muito quando formos controlados por eles. Vai ser um grande jogo mas muito difícil pelo rival que vamos enfrentar – analisou Bernardi.
Como jogador, Bernardi tem no currículo uma final de Liga dos Campeões da Europa quando vestia a camisa do Mônaco e acabou como vice-campeão – o Porto levantou a taça em 2004.
Na França, aprendeu a tentar desfrutar do tempo livre sem ser obcecado pelo futebol – de certa forma, um perfil parecido ao de Renato Portaluppi. Mas as semelhanças param por aí.
Tanto em investimento, quanto em nomes de experiência internacional, a distância entre Grêmio e Godoy Cruz é evidente.
E essa diferença é apontada pelo próprio treinador do time argentino. Sem deixar de citar, no entanto, que a “fome” dos jovens do emergente Godoy Cruz podem eliminar qualquer diferença dentro de campo.
– Não podemos nos comparar com o rival. Não podemos comprar o orçamento, o nível, absolutamente nada porque estamos muito longe do Grêmio. Mas dentro de campo são 11 contra 11 e neste lado há 11 que têm muita gana de ganhar. Na realidade, 26, mas são 11 que jogam e 18 que participam do jogo. Mas desde os garotos mais jovens que ganharam espaço, a fome muitas vezes é mais forte que um monte de outras coisas. Aí é onde diminuímos as diferenças com o rival – disse Bernardi em entrevista coletiva nesta segunda.
Com suas diferenças e semelhanças, Grêmio e Godoy Cruz se enfrentam a partir das 19h15 (de Brasília) desta terça, pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. A partida de volta ocorre dia 9 de agosto, na Arena, em Porto Alegre.
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