O Grêmio já está em Mendoza, mas não poderá conhecer o estádio no qual enfrentará o Godoy Cruz, nesta terça-feira, às 19h15, no primeiro jogo das oitavas de final da Libertadores. Sem o tradicional reconhecimento do gramado, o Tricolor pode conferir no GloboEsporte.com algumas características e curiosidades do Malvinas Argentinas, estádio público, que pertence ao governo local e foi erguido para ser sede da polêmica Copa de 1978. Como curiosidade, conta com quadra de basquete como estrutura interna e gramado irregular.
O primeiro fator curioso está no nome e salta aos olhos. Próxima ao Chile, a província de Mendoza está distante mais de 900 km da ilha alvo de guerra entre Argentina e Inglaterra. Mas em meio ao Parque General San Martín, está incrustado o Estádio Malvinas Argentinas. A área verde ainda tem outras instalações esportivas, como um estádio de hóquei, uma das modalidades valorizadas na Argentina.
Normalmente verde, a paisagem ganha tons alaranjados e árvores secas por conta da época do ano, com o frio predominante. Um suntuoso portão, parecido com o do Palácio de Buckingham, casa da realeza em Londres, uma fonte e monumentos ornam o local. No dia dos jogos, as ruas são fechadas aos poucos para que as pessoas cheguem a pé ao estádio. Isso porque sua entrada é de certa forma acanhada, especialmente por onde entrarão os jogadores.
O estádio está em um nível abaixo dos passeios por onde se caminha. Logo à frente do portão, uma reprodução de parreirais que tomam a cidade – a região produz mais de um bilhão de litros de vinho por ano.
Internamente, o estádio é muito bem cuidado. Próximo aos vestiários, chama atenção uma quadra de basquete apenas alguns metros antes do último portão que serve de acesso ao gramado. O estádio passou por uma reformulação para a Copa América de 2011 e segue recebendo melhorias. Cadeiras colorem a arquibancada, com o mosaico do nome da cidade formado pela cor branca.
O gramado, porém, pode não apresentar as melhores condições para o Grêmio. Parece irregular e sem a mesma condição apresentada na Arena, por exemplo. Em algumas áreas, é visível espaços com grama mais rala e seca. Talvez um ponto para o Tricolor se atentar para o jogo desta terça.
Construído em 1976, o estádio foi utilizado na Copa de 1978. E por ele desfilaram craques do calibre de Zico, Rivelino, Nelinho e companhia. A seleção brasileira conquistou duas vitórias no local, pela segunda fase. Superou o Peru por 3 a 0, com gols de Zico, de pênalti, e outros dois de Dirceu, e ainda passou pela Polônia por 3 a 1, quando Roberto Dinamite anotou dois gols e Nelinho completou o placar.
A Seleção, porém, não se classificaria para a final por conta de uma goleada polêmica de 6 a 0 da Argentina sobre o Peru (confira acima o depoimento de Roberto Dinamite sobre os episódios). Este placar deixou a equipe argentina com saldo melhor do que o Brasil, o que lhe permitiu disputar e vencer a decisão diante da Holanda por 3 a 1.
A expectativa é de público entre 20 e 25 mil torcedores do Godoy Cruz, a maior da região, mas sempre atrás dos grandes River Plate e Boca Juniors. A capacidade do Estádio Malvinas Argentinas é de 42 mil pessoas, com arquibancadas confortáveis, mas sem cobertura.
No entanto, a estrutura grande e a distância do campo podem dar um respiro para o Grêmio em relação à pressão. Não há divisórias físicas a separar a torcida, mas há um espaço semelhante a um fosso. Atrás dos gols, também há uma alta tela para proteger as metas e os goleiros de possíveis objetos arremessados, que também mantém a bola dentro do gramado.
Após desembarcar no fim da tarde de domingo em Mendoza, o Grêmio fará um treinamento na tarde desta segunda-feira na cidade argentina. A provável escalação tem Marcelo Grohe; Edílson, Geromel, Kannemann e Cortez; Michel, Arthur, Ramiro, Luan e Pedro Rocha; Barrios.
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Normalmente verde, a paisagem ganha tons alaranjados e árvores secas por conta da época do ano, com o frio predominante. Um suntuoso portão, parecido com o do Palácio de Buckingham, casa da realeza em Londres, uma fonte e monumentos ornam o local. No dia dos jogos, as ruas são fechadas aos poucos para que as pessoas cheguem a pé ao estádio. Isso porque sua entrada é de certa forma acanhada, especialmente por onde entrarão os jogadores.
O estádio está em um nível abaixo dos passeios por onde se caminha. Logo à frente do portão, uma reprodução de parreirais que tomam a cidade – a região produz mais de um bilhão de litros de vinho por ano.
Internamente, o estádio é muito bem cuidado. Próximo aos vestiários, chama atenção uma quadra de basquete apenas alguns metros antes do último portão que serve de acesso ao gramado. O estádio passou por uma reformulação para a Copa América de 2011 e segue recebendo melhorias. Cadeiras colorem a arquibancada, com o mosaico do nome da cidade formado pela cor branca.
O gramado, porém, pode não apresentar as melhores condições para o Grêmio. Parece irregular e sem a mesma condição apresentada na Arena, por exemplo. Em algumas áreas, é visível espaços com grama mais rala e seca. Talvez um ponto para o Tricolor se atentar para o jogo desta terça.
Construído em 1976, o estádio foi utilizado na Copa de 1978. E por ele desfilaram craques do calibre de Zico, Rivelino, Nelinho e companhia. A seleção brasileira conquistou duas vitórias no local, pela segunda fase. Superou o Peru por 3 a 0, com gols de Zico, de pênalti, e outros dois de Dirceu, e ainda passou pela Polônia por 3 a 1, quando Roberto Dinamite anotou dois gols e Nelinho completou o placar.
A Seleção, porém, não se classificaria para a final por conta de uma goleada polêmica de 6 a 0 da Argentina sobre o Peru (confira acima o depoimento de Roberto Dinamite sobre os episódios). Este placar deixou a equipe argentina com saldo melhor do que o Brasil, o que lhe permitiu disputar e vencer a decisão diante da Holanda por 3 a 1.
A expectativa é de público entre 20 e 25 mil torcedores do Godoy Cruz, a maior da região, mas sempre atrás dos grandes River Plate e Boca Juniors. A capacidade do Estádio Malvinas Argentinas é de 42 mil pessoas, com arquibancadas confortáveis, mas sem cobertura.
No entanto, a estrutura grande e a distância do campo podem dar um respiro para o Grêmio em relação à pressão. Não há divisórias físicas a separar a torcida, mas há um espaço semelhante a um fosso. Atrás dos gols, também há uma alta tela para proteger as metas e os goleiros de possíveis objetos arremessados, que também mantém a bola dentro do gramado.
Após desembarcar no fim da tarde de domingo em Mendoza, o Grêmio fará um treinamento na tarde desta segunda-feira na cidade argentina. A provável escalação tem Marcelo Grohe; Edílson, Geromel, Kannemann e Cortez; Michel, Arthur, Ramiro, Luan e Pedro Rocha; Barrios.
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