No "Renatômetro", não foi o melhor jogo do Grêmio no ano. Mas ficou apenas atrás do – veja só – empate com o Cruzeiro, no Mineirão. A goleada por 4 a 0 sobre o Atlético-PR foi fruto da recuperação física bem feita e trabalho da preparação que deixa todos aptos à sequência estafante do calendário brasileiro. De pé em pé, o Tricolor mostrou todo seu repertório na noite de quarta-feira, na Arena, para praticamente carimbar a vaga na semifinal da Copa do Brasil.
Como a rotina da campanha do título de 2016, o Tricolor encaminhou a classificação na primeira partida. Fez isso em vários jogos, inclusive na final com o Atlético-MG, quando venceu por 3 a 1 em Belo Horizonte. A goleada dá possibilidade até de colocar time misto na Arena da Baixada, no dia 27 de julho, quando joga a volta das quartas com o Furacão. A decisão está longe de ser tomada, mas a vantagem permite a especulação, mesmo que o clube mantenha o confronto "aberto".
– É perigoso achar que um mata-mata está decidido. Um gol no início ou uma expulsão pode complicar tudo. A vantagem é muito grande, mas o Grêmio não considera que ela nos permita facilitar as coisas. Vamos para Curitiba para garantir a classificação – disse o vice de futebol Odorico Roman.
O resultado foi construído com um Grêmio recuperado da derrota para o Corinthians. Não que o jogo de domingo tenha sido um desastre. Longe disso. Mas o revés poderia gerar consequências, a primeira delas no jogo da quarta. Com a confiança retomada, o Tricolor dá um bom passo para as oitavas de final da Libertadores, na próxima semana, contra o Godoy Cruz.
O segundo gol na goleada é o retrato do Grêmio que Renato pediu para entrar em campo. Pressão, ocupação do campo ofensivo, ataque e uma troca de funções intensa. Aos 29 minutos do primeiro tempo, Edílson domina a bola pela direita e tenta o cruzamento, afastado pela defesa. Na intermediária ofensiva, Michel pressiona Nikão. E Arthur se antecipa ao passe do rival para roubar a bola há menos de 40 metros do gol de Weverton. O jovem divide com o rival, e a sobra cai para Cortez. Todos próximos, todos ao ataque. Em menos de 20 segundos, Barrios colocava a bola no fundo da rede de Weverton.
"É uma das coisas que mais peço ao meu grupo: continuar brigando no campo do adversário sem fazer a falta. Se a gente recuperar, estamos bem próximos do gol". (Renato Gaúcho, técnico)
Por outro lado, o Grêmio abriu o leque para preocupar os adversários. Barrios marcou o primeiro em chutaço de fora da área. Também teve gol em bola parada, com Kannemann, em um escanteio nascido de transição rápida e jogada de Pedro Rocha. O último veio de contra-ataque após retomada de bola no campo ofensivo, passe de Fernandinho e finalização de Everton, ambos reservas.
O que deixa claro como está difícil parar o ataque do Grêmio. Sem fugir do seu estilo, mas acrescido do centroavante Lucas Barrios, a equipe ganhou profundidade e poder de decisão. Renato também modificou algumas mecânicas do time. Os extremas Ramiro e Pedro Rocha ganharam uma liberdade para flutuar pela faixa central. Os lados do campo são ocupados pelos laterais Edílson e Cortez.
Os dois volantes geralmente se posicionam em linha, um pouco mais recuados, mas com liberdade para avançar. Michel e Arthur circulam a bola até encontrar algum companheiro, principalmente Luan, na entrelinha. E a partir daí se cria a jogada de perigo.
A rotina dos últimos dias é de foco total na recuperação dos atletas. Não só física, mas também mental. Renato trabalhou também como psicólogo. Os jogadores já iniciam o processo regenerativo no vestiário. Após o jogo com o Furacão, por exemplo, todos tiveram de entrar na banheira de gelo. Os atletas rasgam elogios à capacidade física e ao trabalho do preparador Rogério Dias. Devolvem em campo, com intensidade até o apito final.
Claro que a noite de quarta também foi daquelas nas quais tudo dá certo – e nem sempre será assim. Mas é uma retomada de desempenho, especialmente, importante em uma série de mata-mata, onde qualquer problema pode gerar eliminação.
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Como a rotina da campanha do título de 2016, o Tricolor encaminhou a classificação na primeira partida. Fez isso em vários jogos, inclusive na final com o Atlético-MG, quando venceu por 3 a 1 em Belo Horizonte. A goleada dá possibilidade até de colocar time misto na Arena da Baixada, no dia 27 de julho, quando joga a volta das quartas com o Furacão. A decisão está longe de ser tomada, mas a vantagem permite a especulação, mesmo que o clube mantenha o confronto "aberto".
– É perigoso achar que um mata-mata está decidido. Um gol no início ou uma expulsão pode complicar tudo. A vantagem é muito grande, mas o Grêmio não considera que ela nos permita facilitar as coisas. Vamos para Curitiba para garantir a classificação – disse o vice de futebol Odorico Roman.
O resultado foi construído com um Grêmio recuperado da derrota para o Corinthians. Não que o jogo de domingo tenha sido um desastre. Longe disso. Mas o revés poderia gerar consequências, a primeira delas no jogo da quarta. Com a confiança retomada, o Tricolor dá um bom passo para as oitavas de final da Libertadores, na próxima semana, contra o Godoy Cruz.
O segundo gol na goleada é o retrato do Grêmio que Renato pediu para entrar em campo. Pressão, ocupação do campo ofensivo, ataque e uma troca de funções intensa. Aos 29 minutos do primeiro tempo, Edílson domina a bola pela direita e tenta o cruzamento, afastado pela defesa. Na intermediária ofensiva, Michel pressiona Nikão. E Arthur se antecipa ao passe do rival para roubar a bola há menos de 40 metros do gol de Weverton. O jovem divide com o rival, e a sobra cai para Cortez. Todos próximos, todos ao ataque. Em menos de 20 segundos, Barrios colocava a bola no fundo da rede de Weverton.
"É uma das coisas que mais peço ao meu grupo: continuar brigando no campo do adversário sem fazer a falta. Se a gente recuperar, estamos bem próximos do gol". (Renato Gaúcho, técnico)
Por outro lado, o Grêmio abriu o leque para preocupar os adversários. Barrios marcou o primeiro em chutaço de fora da área. Também teve gol em bola parada, com Kannemann, em um escanteio nascido de transição rápida e jogada de Pedro Rocha. O último veio de contra-ataque após retomada de bola no campo ofensivo, passe de Fernandinho e finalização de Everton, ambos reservas.
O que deixa claro como está difícil parar o ataque do Grêmio. Sem fugir do seu estilo, mas acrescido do centroavante Lucas Barrios, a equipe ganhou profundidade e poder de decisão. Renato também modificou algumas mecânicas do time. Os extremas Ramiro e Pedro Rocha ganharam uma liberdade para flutuar pela faixa central. Os lados do campo são ocupados pelos laterais Edílson e Cortez.
Os dois volantes geralmente se posicionam em linha, um pouco mais recuados, mas com liberdade para avançar. Michel e Arthur circulam a bola até encontrar algum companheiro, principalmente Luan, na entrelinha. E a partir daí se cria a jogada de perigo.
A rotina dos últimos dias é de foco total na recuperação dos atletas. Não só física, mas também mental. Renato trabalhou também como psicólogo. Os jogadores já iniciam o processo regenerativo no vestiário. Após o jogo com o Furacão, por exemplo, todos tiveram de entrar na banheira de gelo. Os atletas rasgam elogios à capacidade física e ao trabalho do preparador Rogério Dias. Devolvem em campo, com intensidade até o apito final.
Claro que a noite de quarta também foi daquelas nas quais tudo dá certo – e nem sempre será assim. Mas é uma retomada de desempenho, especialmente, importante em uma série de mata-mata, onde qualquer problema pode gerar eliminação.
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