Foto: Félix Zucco / Agencia RBS
Houve um sobressalto entre os torcedores no início do ano, quando Walace foi vendido ao Hamburgo-ALE. Temia-se pelo fim da parceria entre ele e Maicon, decisiva na conquista da Copa do Brasil.
Passados seis meses, uma nova dupla se firma com a mesma eficiência da anterior e vira fator de estabilidade da equipe que enfrenta o Atlético-PR, nesta quarta (28), na Arena, pelas quartas de final da Copa do Brasil.
Michel e Arthur passaram a atuar juntos dia 14 de maio, na vitória por 2 a 0 contra o Botafogo, jogo de estreia no Brasileirão. Ao todo, estiveram juntos em 12 partidas, das quais 10 foram vencidas, o que perfaz um aproveitamento de 86%. A única derrota foi domingo, para o Corinthians.
Com exceção do jogo contra o Bahia, em que, pela volta de Maicon, Renato usou Arthur mais à frente, os dois sempre atuaram como volantes. O desempenho de Michel, 27 anos, e Arthur, 20, remete ao de outras duplas de volantes com passagem vitoriosa pelo Grêmio.
Em 1994, o time bicampeão da Copa do Brasil contava com Pingo e Jamir. Um ano depois, Dinho e Luiz Carlos Goiano formaram a histórica parceria que rendeu títulos como a Libertadores de 1995 e o Brasileirão de 1996. Lucas Leiva e Sandro Goiano estavam na decisão da Libertadores da América de 2007. O Grêmio vice-campeão brasileiro de 2008 contava com Rafael Carioca e Willian Magrão.
Já aposentado, com 43 anos, Sandro acompanhou de perto as origens dos volantes do time de Renato Portaluppi. Quanto a Michel, o ex-volante viu seu surgimento no Atlético-GO de Marcelo Cabo.
— Aqui, foi fundamental para o título. Jogava muito e, agora no Grêmio, está comprovando o que fez no Atlético-GO — observa Sandro.
Quanto a Arthur, que também é goiano, a relação é ainda mais próxima. Afinal, Sandro é amigo de seus pais, Ailton e Maria Luisa, que ainda moram em Goiânia.
— Ele é dinheiro puro. Se jogar o Brasileirão até o final, certamente será vendido — observa o ex-volante, que atuou recentemente como gerente do Sport, mas pretende seguir a carreira como treinador.
O time campeão da Libertadores e do Mundial de 1983 tinha apenas um volante. Era China quem se encarregava de combater para que Osvaldo e Tita e, depois, Mário Sérgio e Paulo César Caju pudessem armar. Somente a partir de 1985, com a chegada de Bonamigo, China passou a receber um considerável auxílio na marcação.
— Sempre achei que Michel tinha de jogar. Ele tem bom lançamento e é um fator surpresa nas bolas paradas. Arthur se movimenta muito. Com um toque, ele altera toda a dinâmica do jogo. Esse é seu diferencial — opina o ex-volante, que elogia "a sabedoria" de Maicon em reconhecer que, neste momento, precisava esperar no banco.
— Vocês acharam que se veriam livres dos goianos? — brinca Luiz Carlos Goiano.
Nascido em Santa Bárbara de Goiás, ele comemora o desempenho do carioca Michel, campeão da Série B de 2016 pelo Atlético-GO e de seu conterrâneo Arthur.
— Tenho acompanhado e gostado muito. Um completa o outro. Michel tem muita imposição física. Arthur é mais formiguinha, sai da pressão fácil, se oferece para o jogo, dificilmente perde a bola — analisa o eterno parceiro de Dinho.
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Michel e Arthur passaram a atuar juntos dia 14 de maio, na vitória por 2 a 0 contra o Botafogo, jogo de estreia no Brasileirão. Ao todo, estiveram juntos em 12 partidas, das quais 10 foram vencidas, o que perfaz um aproveitamento de 86%. A única derrota foi domingo, para o Corinthians.
Com exceção do jogo contra o Bahia, em que, pela volta de Maicon, Renato usou Arthur mais à frente, os dois sempre atuaram como volantes. O desempenho de Michel, 27 anos, e Arthur, 20, remete ao de outras duplas de volantes com passagem vitoriosa pelo Grêmio.
Em 1994, o time bicampeão da Copa do Brasil contava com Pingo e Jamir. Um ano depois, Dinho e Luiz Carlos Goiano formaram a histórica parceria que rendeu títulos como a Libertadores de 1995 e o Brasileirão de 1996. Lucas Leiva e Sandro Goiano estavam na decisão da Libertadores da América de 2007. O Grêmio vice-campeão brasileiro de 2008 contava com Rafael Carioca e Willian Magrão.
Já aposentado, com 43 anos, Sandro acompanhou de perto as origens dos volantes do time de Renato Portaluppi. Quanto a Michel, o ex-volante viu seu surgimento no Atlético-GO de Marcelo Cabo.
— Aqui, foi fundamental para o título. Jogava muito e, agora no Grêmio, está comprovando o que fez no Atlético-GO — observa Sandro.
Quanto a Arthur, que também é goiano, a relação é ainda mais próxima. Afinal, Sandro é amigo de seus pais, Ailton e Maria Luisa, que ainda moram em Goiânia.
— Ele é dinheiro puro. Se jogar o Brasileirão até o final, certamente será vendido — observa o ex-volante, que atuou recentemente como gerente do Sport, mas pretende seguir a carreira como treinador.
O time campeão da Libertadores e do Mundial de 1983 tinha apenas um volante. Era China quem se encarregava de combater para que Osvaldo e Tita e, depois, Mário Sérgio e Paulo César Caju pudessem armar. Somente a partir de 1985, com a chegada de Bonamigo, China passou a receber um considerável auxílio na marcação.
— Sempre achei que Michel tinha de jogar. Ele tem bom lançamento e é um fator surpresa nas bolas paradas. Arthur se movimenta muito. Com um toque, ele altera toda a dinâmica do jogo. Esse é seu diferencial — opina o ex-volante, que elogia "a sabedoria" de Maicon em reconhecer que, neste momento, precisava esperar no banco.
— Vocês acharam que se veriam livres dos goianos? — brinca Luiz Carlos Goiano.
Nascido em Santa Bárbara de Goiás, ele comemora o desempenho do carioca Michel, campeão da Série B de 2016 pelo Atlético-GO e de seu conterrâneo Arthur.
— Tenho acompanhado e gostado muito. Um completa o outro. Michel tem muita imposição física. Arthur é mais formiguinha, sai da pressão fácil, se oferece para o jogo, dificilmente perde a bola — analisa o eterno parceiro de Dinho.
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