A Conmebol avança rápido na direção de estabelecer uma partida única para a final da Libertadores. O presidente da entidade, Alejandro Domínguez, lançou a ideia nesta semana, durante a primeira reunião da Comissão de Clubes criada pela entidade. A decisão só será anunciada em dezembro, no sorteio dos grupos da Libertadores de 2018, mas a boa recepção por parte dos clubes faz a Conmebol se mover para viabilizar o plano de Domínguez.
Durante a reunião dos clubes, o presidente do River Plate, Rodolfo D'onofrio, lembrou que seu time levou 20 mil torcedores para o Mundial de Clubes de 2015. A invasão corintiana ao Japão em 2012 foi citada, assim como a grande quantidade de torcedores do Inter em Abu Dhabi e do Atlético-MG no Marrocos. Não haveria risco, avalia-se na Conmebol, de a final não atrair pouco público.
O que já está claro na entidade: a cidade que quiser abrigar a final terá que oferecer atrativos e estrutura para além do estádio onde se disputará a decisão. Os entusiastas do jogo único lembram que os times da América do Sul são capazes de mobilizar grande quantidade de torcedores – e que é bom essa gente toda ter o que fazer e onde se hospedar antes da partida.
Cidades que combinem futebol e vocação turística, portanto, largam na frente. O Rio de Janeiro é o candidato mais forte a receber a primeira final nesse formato, já em 2018. Sua única concorrente declarada é Lima, capital do Peru. Dentro do Conselho da Conmebol (o órgão que toma as principais decisões) há quem defenda que essa partida seja em Miami.
A mudança no formato de disputa provavelmente vai resultar em alterações no calendário. A Conmebol quer aumentar o tempo entre a semifinal e a final, para dar tempo às torcidas planejarem suas viagens. É uma maneira, avalia a confederação, de mitigar as dificuldades de logística que existem no continente.
Transformar o jogo final da Libertadores num evento semelhante ao que a Uefa faz na Liga dos Campeões é um sonho antigo de Alejandro Domínguez e seus auxiliares. O plano seria discutido – e provavelmente efetivado – no ano passado. O acidente com o avião da Chapecoense cancelou o Congresso da entidade, que seria realizado em Montevidéu, e congelou essa discussão. Até agora.
PENETRA FOI CONTRA
Durante a reunião da Comissão de Clubes em que se discutiu a final em jogo único, representantes de vários times fizeram ponderações e pediram para a ideia ser estudada com mais cuidado. Mas só um clube foi frontalmente contra: a LDU, do Equador, que entrou de penetra no encontro.
Fazem parte da Comissão de Clubes os 16 times que avançaram às oitavas de final da Libertadores deste ano – o que não é o caso da LDU, cujo representante não apenas entrou na reunião como pediu a palavra e criticou a proposta da final em jogo único.
A LDU participou 17 vezes da Libertadores e chegou à final uma vez, em 2008, quando derrotou o Fluminense e conquistou o título. Segundo o GloboEsporte.com apurou, a intervenção do cartola da LDU irritou a cúpula da Conmebol, que mantém sua convicção de adotar a final em jogo único.
Na mesma reunião, clubes argentinos apresentaram a proposta de adaptar o calendário do futebol sul-americano ao europeu. A resistência a esta ideia, sobretudo no Brasil, é muito grande. Motivo pelo qual não deve prosperar.
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O que já está claro na entidade: a cidade que quiser abrigar a final terá que oferecer atrativos e estrutura para além do estádio onde se disputará a decisão. Os entusiastas do jogo único lembram que os times da América do Sul são capazes de mobilizar grande quantidade de torcedores – e que é bom essa gente toda ter o que fazer e onde se hospedar antes da partida.
Cidades que combinem futebol e vocação turística, portanto, largam na frente. O Rio de Janeiro é o candidato mais forte a receber a primeira final nesse formato, já em 2018. Sua única concorrente declarada é Lima, capital do Peru. Dentro do Conselho da Conmebol (o órgão que toma as principais decisões) há quem defenda que essa partida seja em Miami.
A mudança no formato de disputa provavelmente vai resultar em alterações no calendário. A Conmebol quer aumentar o tempo entre a semifinal e a final, para dar tempo às torcidas planejarem suas viagens. É uma maneira, avalia a confederação, de mitigar as dificuldades de logística que existem no continente.
Transformar o jogo final da Libertadores num evento semelhante ao que a Uefa faz na Liga dos Campeões é um sonho antigo de Alejandro Domínguez e seus auxiliares. O plano seria discutido – e provavelmente efetivado – no ano passado. O acidente com o avião da Chapecoense cancelou o Congresso da entidade, que seria realizado em Montevidéu, e congelou essa discussão. Até agora.
PENETRA FOI CONTRA
Durante a reunião da Comissão de Clubes em que se discutiu a final em jogo único, representantes de vários times fizeram ponderações e pediram para a ideia ser estudada com mais cuidado. Mas só um clube foi frontalmente contra: a LDU, do Equador, que entrou de penetra no encontro.
Fazem parte da Comissão de Clubes os 16 times que avançaram às oitavas de final da Libertadores deste ano – o que não é o caso da LDU, cujo representante não apenas entrou na reunião como pediu a palavra e criticou a proposta da final em jogo único.
A LDU participou 17 vezes da Libertadores e chegou à final uma vez, em 2008, quando derrotou o Fluminense e conquistou o título. Segundo o GloboEsporte.com apurou, a intervenção do cartola da LDU irritou a cúpula da Conmebol, que mantém sua convicção de adotar a final em jogo único.
Na mesma reunião, clubes argentinos apresentaram a proposta de adaptar o calendário do futebol sul-americano ao europeu. A resistência a esta ideia, sobretudo no Brasil, é muito grande. Motivo pelo qual não deve prosperar.
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Comentários
Comentários (3)
é eu queria ver uma final brasileira em buenos Aires queria ver o publico kkkkk
nosso tricolor eh o carrasco do maracanã! q venha essa final de jogo único!
Aí não teria outro lugar o Maraca e nosso Grêmio Rumo ao Tri!...
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