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Jovem e instável: conheça o Godoy Cruz, rival do Grêmio nas oitavas da Libertadores

Time da cidade de Mendoza, no noroeste da Argentina, passou da fase de grupos pela primeira vez em sua história; no campeonato nacional, é o 15º colocado


Fonte: Globoesporte.com

Jovem e instável: conheça o Godoy Cruz, rival do Grêmio nas oitavas da Libertadores
Antes mesmo de ser sorteado para enfrentar o Grêmio nas oitavas de final da Libertadores, o Godoy Cruz já havia feito história. Pela primeira vez em seus 87 anos de vida, o clube argentino da cidade de Mendoza passou da fase de grupos da competição. Apesar do feito, o "Tomba", um dos apelidos do time, faz uma campanha nada mais que mediana no Campeonato Argentino.



Ainda sem datas definidas, a partida de ida, na Argentina, será entre os dias 4, 5 e 6 de julho. A volta, na Arena, entre 8, 9 e 10 de agosto. Quem passar no confronto, enfrenta o vencedor de Nacional-URU e Botafogo. Se chegar à semifinal, o Grêmio pode ter pela frente Atlético-PR, Santos, Barcelona-EQU ou Palmeiras. Em sua vantagem, o Tricolor sempre decidirá em casa. Confira abaixo um resumo do Godoy Cruz:

Esquema tático

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O time treinado por Lucas Bernardi costuma atuar no 4-3-3, mas pode variar para o 4-2-3-1 ou 4-4-2 de acordo com o adversário. Já marcou 29 gols em 20 partidas no ano – média de 1,45 por jogo. O atacante Juan Garro é um dos destaques. Com 24 anos, joga pelo lado esquerdo. Fez três na Libertadores e outros três no Campeonato Argentino. Ainda há o centroavante grandalhão Santiago "El Morro" Garcia, revelado pelo Nacional-URU e com passagem pelo River Plate.

Atrás, foi vazado 18 vezes, ou seja, um média de menos de um por jogo. Gosta de pressionar a saída de bola e usa bastante os extremas Garro e González. Vale ficar de olho também no goleiro Rey, no lateral-direito Abecasis e no camisa 10 Gastón Giménez.

O técnico:



Lucas Bernardi fez sucesso na Libertadores de 2013 pelo Newell’s Old Boys, quando foi até a semifinal e acabou eliminado pelo Atlético-MG. Como descrito na formatação tática, gosta de atacar e preza pelo "jogo bonito". Porém, estuda os rivais e pode mudar a estratégia conforme a equipe que enfrenta. Depois de sofrer uma certa desconfiança no início do ano, Bernardi tem recebido apoio dos torcedores por encontrar a formação ideal. Mesmo assim, é apenas 15º no Campeonato Argentino.


Como chega
O Godoy Cruz teve a nona melhor campanha da fase de grupos da Libertadores – melhor segundo colocado. Somou 11 pontos e ficou atrás do Atlético-MG no Grupo 6. Foi o primeiro argentino a se classificar às oitavas, com uma rodada de antecedência. Tanto que na última partida permitiu-se entrar em campo com time reserva. E foi goleado por 4 a 1 pelo Galo.

No Campeonato Argentino, o "Tomba" ainda sonha com uma vaga na Sul-Americana de 2018. Mas o momento é de instabilidade. Ocupa apenas a 15ª colocação, com 37 pontos em 27 jogos. No último duelo, perdeu em casa por 2 a 0 para o Atlético Rafaela. Ainda restam três rodadas. Irá enfrentar Arsenal e Newell’s fora e Estudiantes em casa.

Estádio e logística
Uma viagem para a Argentina não é nada mal perto da possibilidade de enfrentar a altitude do Equador e da Bolívia. Localizada no noroeste do país, Mendoza não tem linhas aéreas diretas a partir do Brasil. Caso opte por voos "de carreira", o Grêmio teria de ir até Buenos Aires e de lá para o palco do primeiro jogo. O que não deve ocorrer, pois o clube dificilmente abrirá mão dos voos fretados. Mesmo com escalas, o tempo de viagem não ultrapassa cinco horas.



Apesar de ter um estádio próprio, o Feliciano Gambarte, o Godoy Cruz não costuma jogar na sua casa. A equipe manda seus confrontos no estádio Malvinas Argentinas, uma das sedes da Copa América de 2011 e da Copa do Mundo de 1978, que pode receber até 45 mil pessoas, a três quilômetros da Cordilheira dos Andes.

E engana-se quem pensa que o Tricolor enfrentará um típico caldeirão argentino. O estádio tem grandes dimensões e as arquibancadas ficam distantes do campo. Além do que a torcida do Godoy Cruz está longe de ser uma das mais tradicionais do país.

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Comentários



nao se enganem esses times crescem em mata mata aina mais Brasil contra argentina rivalidade a flor da pele

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