Grêmio tem 11% de aproveitamento em sua primeira temporada no Brasileirão feminino Foto: Jefferson Bernardes/ALLSPORTS / Divulgação / Divulgação
A retomada do futebol feminino no Grêmio enfrenta dificuldades dentro do campo. Lanterna do seu grupo, com uma vitória, um empate e 10 derrotas, o único clube gaúcho na Série A1 do Brasileirão corre risco sério de rebaixamento. Por mais delicada que pareça, a situação não surpreende os responsáveis pelo projeto, já que o Tricolor dispõe de uma estrutura praticamente amadora para enfrentar adversárias profissionais. O resultado pode ser visto na tabela: quatro pontos (29 a menos que o líder Iranduba-AM), apenas cinco gols feitos e 31 gols sofridos.
O projeto de um time de futebol feminino para o Grêmio surgiu de uma exigência da Conmebol para os participantes da Libertadores. E o clube percebeu, logo nos primeiros meses de atividade, que há um longo caminho para se tornar competitivo. A batalha é para cumprir o planejamento: seguir na Primeira Divisão para ter incentivo a investir mais em 2018.
Para tirar a ideia do futebol feminino do papel, o presidente Romildo Bolzan Júnior definiu o ex-jogador Iúra como coordenador do departamento, e o clube montou uma parceria com a Associação Gáucha de futebol feminino — que incluía a escolha da técnica Patrícia Gusmão.
— Nosso time é amador jogando contra meninas profissionais. No planejamento, o presidente me pediu que a gente procurasse não cair pra fazer um time profissional mais adiante. Foi feita uma programação em cima disso. Começamos a montar o time agora, tem três meses. As meninas ganham ajuda de custo de R$ 400. Tudo vai ser mantido assim até o Campeonato Gaúcho, que começa em agosto. Estamos fazendo planejamento de tudo isso, bem estruturado, pra fazer um trabalho para 2018 se a gente permanecer na Série A — explica Iúra.
A realidade do time amador cria situações inusitadas para uma equipe da elite nacional. As jogadoras têm outras profissões e recebem apenas uma ajuda de custo do Grêmio. Por isso, treinam apenas duas vezes por semana — terças e sextas à noite, no CT do Cristal. Em alguns momentos, atletas chegaram a pedir dispensa de viagens para evitar prejuízos profissionais.
— A ideia é sempre buscar coisas boas para o futebol feminino. Um projeto, para ter bons resultados, precisa de um tempo maior. É isso que a gente vai passar para a diretoria do Grêmio. Espero que tenha continuidade, que possa ter uma equipe competitiva já no Campeonato Gaúcho e já se preparar melhor para o Brasileiro do ano que vem — observa a técnica.
Na próxima quarta-feira, o Grêmio recebe o Sport no Passo D'Areia. Na última rodada, dia 31, visitará o Vitória-PE em um confronto direto para evitar a queda.
— A realidade das outras equipes é que são jogadoras que vivem só do futebol, treinam todos os dias. Muitas equipes foram montadas há dois, três anos, e já têm um conjunto. As que estão iniciando procuraram se fortalecer buscando jogadoras e comissão técnica. A gente sabe que não é um trabalho do dia para a noite — argumenta Patrícia.
O plano, explica Iúra, passa por seguir na Primeira Divisão e crescer em 2018 para ter, daqui a dois anos, um time de ponta no cenário nacional:
— Já temos conversado com algumas jogadoras, vamos fazer também um peneirão. Em 2019, queremos ter um time de ponta, disputando com Flamengo e Corinthians. Lá, tem jogadoras que ganham R$ 10 mil, R$ 8 mil, R$ 5 mil, os clubes têm alojamento. Vamos fazer um trabalho mais profissional, procurar pagar R$ 1,5 mil, R$ 2 mil, ter treinos diariamente e concentração. Isto está previsto no planejamento.
O Grêmio ocupa a oitava colocação no Grupo 1, com quatro pontos. O vice-lanterna Vitória-PE venceu o São Francisco-BA na quarta passada e chegou a cinco, saindo da zona de rebaixamento.
VEJA TAMBÉM
- Calote não! Grêmio rompe com a Alfabet e busca substituto imediato para estampar a camisa em 2026!
- Agora é oficial! Luís Castro chega ao Grêmio com projeto gigante e revoluciona toda a estrutura do clube!
- Felipão, portugueses e reforços fora de campo: veja a nova comissão do Grêmio
O projeto de um time de futebol feminino para o Grêmio surgiu de uma exigência da Conmebol para os participantes da Libertadores. E o clube percebeu, logo nos primeiros meses de atividade, que há um longo caminho para se tornar competitivo. A batalha é para cumprir o planejamento: seguir na Primeira Divisão para ter incentivo a investir mais em 2018.
Para tirar a ideia do futebol feminino do papel, o presidente Romildo Bolzan Júnior definiu o ex-jogador Iúra como coordenador do departamento, e o clube montou uma parceria com a Associação Gáucha de futebol feminino — que incluía a escolha da técnica Patrícia Gusmão.
— Nosso time é amador jogando contra meninas profissionais. No planejamento, o presidente me pediu que a gente procurasse não cair pra fazer um time profissional mais adiante. Foi feita uma programação em cima disso. Começamos a montar o time agora, tem três meses. As meninas ganham ajuda de custo de R$ 400. Tudo vai ser mantido assim até o Campeonato Gaúcho, que começa em agosto. Estamos fazendo planejamento de tudo isso, bem estruturado, pra fazer um trabalho para 2018 se a gente permanecer na Série A — explica Iúra.
A realidade do time amador cria situações inusitadas para uma equipe da elite nacional. As jogadoras têm outras profissões e recebem apenas uma ajuda de custo do Grêmio. Por isso, treinam apenas duas vezes por semana — terças e sextas à noite, no CT do Cristal. Em alguns momentos, atletas chegaram a pedir dispensa de viagens para evitar prejuízos profissionais.
— A ideia é sempre buscar coisas boas para o futebol feminino. Um projeto, para ter bons resultados, precisa de um tempo maior. É isso que a gente vai passar para a diretoria do Grêmio. Espero que tenha continuidade, que possa ter uma equipe competitiva já no Campeonato Gaúcho e já se preparar melhor para o Brasileiro do ano que vem — observa a técnica.
Na próxima quarta-feira, o Grêmio recebe o Sport no Passo D'Areia. Na última rodada, dia 31, visitará o Vitória-PE em um confronto direto para evitar a queda.
— A realidade das outras equipes é que são jogadoras que vivem só do futebol, treinam todos os dias. Muitas equipes foram montadas há dois, três anos, e já têm um conjunto. As que estão iniciando procuraram se fortalecer buscando jogadoras e comissão técnica. A gente sabe que não é um trabalho do dia para a noite — argumenta Patrícia.
O plano, explica Iúra, passa por seguir na Primeira Divisão e crescer em 2018 para ter, daqui a dois anos, um time de ponta no cenário nacional:
— Já temos conversado com algumas jogadoras, vamos fazer também um peneirão. Em 2019, queremos ter um time de ponta, disputando com Flamengo e Corinthians. Lá, tem jogadoras que ganham R$ 10 mil, R$ 8 mil, R$ 5 mil, os clubes têm alojamento. Vamos fazer um trabalho mais profissional, procurar pagar R$ 1,5 mil, R$ 2 mil, ter treinos diariamente e concentração. Isto está previsto no planejamento.
O Grêmio ocupa a oitava colocação no Grupo 1, com quatro pontos. O vice-lanterna Vitória-PE venceu o São Francisco-BA na quarta passada e chegou a cinco, saindo da zona de rebaixamento.
VEJA TAMBÉM
- Calote não! Grêmio rompe com a Alfabet e busca substituto imediato para estampar a camisa em 2026!
- Agora é oficial! Luís Castro chega ao Grêmio com projeto gigante e revoluciona toda a estrutura do clube!
- Felipão, portugueses e reforços fora de campo: veja a nova comissão do Grêmio

Comentários
Enviar Comentário
Aplicativo Gremio Avalanche
Leia também
Grêmio anuncia contratação de Luís Castro e recebe apoio de Felipão.
Luís Castro elogia "história rica" do Grêmio e é recebido por Felipão
Felipão Envio Mensagem de Apoio a Luís Castro após Acerto com Grêmio
Grêmio duela com Santos na semifinal da Copinha Feminina
Grêmio busca reforços na base em país da Copa do Mundo.
Grêmio negocia novo patrocinador máster para temporada 2026.