A retomada do futebol feminino no Grêmio enfrenta dificuldades dentro do campo. Lanterna do seu grupo, com uma vitória, um empate e 10 derrotas, o único clube gaúcho na Série A1 do Brasileirão corre risco sério de rebaixamento. Por mais delicada que pareça, a situação não surpreende os responsáveis pelo projeto, já que o Tricolor dispõe de uma estrutura praticamente amadora para enfrentar adversárias profissionais. O resultado pode ser visto na tabela: quatro pontos (29 a menos que o líder Iranduba-AM), apenas cinco gols feitos e 31 gols sofridos.
O projeto de um time de futebol feminino para o Grêmio surgiu de uma exigência da Conmebol para os participantes da Libertadores. E o clube percebeu, logo nos primeiros meses de atividade, que há um longo caminho para se tornar competitivo. A batalha é para cumprir o planejamento: seguir na Primeira Divisão para ter incentivo a investir mais em 2018.
Para tirar a ideia do futebol feminino do papel, o presidente Romildo Bolzan Júnior definiu o ex-jogador Iúra como coordenador do departamento, e o clube montou uma parceria com a Associação Gáucha de futebol feminino — que incluía a escolha da técnica Patrícia Gusmão.
— Nosso time é amador jogando contra meninas profissionais. No planejamento, o presidente me pediu que a gente procurasse não cair pra fazer um time profissional mais adiante. Foi feita uma programação em cima disso. Começamos a montar o time agora, tem três meses. As meninas ganham ajuda de custo de R$ 400. Tudo vai ser mantido assim até o Campeonato Gaúcho, que começa em agosto. Estamos fazendo planejamento de tudo isso, bem estruturado, pra fazer um trabalho para 2018 se a gente permanecer na Série A — explica Iúra.
A realidade do time amador cria situações inusitadas para uma equipe da elite nacional. As jogadoras têm outras profissões e recebem apenas uma ajuda de custo do Grêmio. Por isso, treinam apenas duas vezes por semana — terças e sextas à noite, no CT do Cristal. Em alguns momentos, atletas chegaram a pedir dispensa de viagens para evitar prejuízos profissionais.
— A ideia é sempre buscar coisas boas para o futebol feminino. Um projeto, para ter bons resultados, precisa de um tempo maior. É isso que a gente vai passar para a diretoria do Grêmio. Espero que tenha continuidade, que possa ter uma equipe competitiva já no Campeonato Gaúcho e já se preparar melhor para o Brasileiro do ano que vem — observa a técnica.
Na próxima quarta-feira, o Grêmio recebe o Sport no Passo D'Areia. Na última rodada, dia 31, visitará o Vitória-PE em um confronto direto para evitar a queda.
— A realidade das outras equipes é que são jogadoras que vivem só do futebol, treinam todos os dias. Muitas equipes foram montadas há dois, três anos, e já têm um conjunto. As que estão iniciando procuraram se fortalecer buscando jogadoras e comissão técnica. A gente sabe que não é um trabalho do dia para a noite — argumenta Patrícia.
O plano, explica Iúra, passa por seguir na Primeira Divisão e crescer em 2018 para ter, daqui a dois anos, um time de ponta no cenário nacional:
— Já temos conversado com algumas jogadoras, vamos fazer também um peneirão. Em 2019, queremos ter um time de ponta, disputando com Flamengo e Corinthians. Lá, tem jogadoras que ganham R$ 10 mil, R$ 8 mil, R$ 5 mil, os clubes têm alojamento. Vamos fazer um trabalho mais profissional, procurar pagar R$ 1,5 mil, R$ 2 mil, ter treinos diariamente e concentração. Isto está previsto no planejamento.
O Grêmio ocupa a oitava colocação no Grupo 1, com quatro pontos. O vice-lanterna Vitória-PE venceu o São Francisco-BA na quarta passada e chegou a cinco, saindo da zona de rebaixamento.
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— Nosso time é amador jogando contra meninas profissionais. No planejamento, o presidente me pediu que a gente procurasse não cair pra fazer um time profissional mais adiante. Foi feita uma programação em cima disso. Começamos a montar o time agora, tem três meses. As meninas ganham ajuda de custo de R$ 400. Tudo vai ser mantido assim até o Campeonato Gaúcho, que começa em agosto. Estamos fazendo planejamento de tudo isso, bem estruturado, pra fazer um trabalho para 2018 se a gente permanecer na Série A — explica Iúra.
A realidade do time amador cria situações inusitadas para uma equipe da elite nacional. As jogadoras têm outras profissões e recebem apenas uma ajuda de custo do Grêmio. Por isso, treinam apenas duas vezes por semana — terças e sextas à noite, no CT do Cristal. Em alguns momentos, atletas chegaram a pedir dispensa de viagens para evitar prejuízos profissionais.
— A ideia é sempre buscar coisas boas para o futebol feminino. Um projeto, para ter bons resultados, precisa de um tempo maior. É isso que a gente vai passar para a diretoria do Grêmio. Espero que tenha continuidade, que possa ter uma equipe competitiva já no Campeonato Gaúcho e já se preparar melhor para o Brasileiro do ano que vem — observa a técnica.
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O plano, explica Iúra, passa por seguir na Primeira Divisão e crescer em 2018 para ter, daqui a dois anos, um time de ponta no cenário nacional:
— Já temos conversado com algumas jogadoras, vamos fazer também um peneirão. Em 2019, queremos ter um time de ponta, disputando com Flamengo e Corinthians. Lá, tem jogadoras que ganham R$ 10 mil, R$ 8 mil, R$ 5 mil, os clubes têm alojamento. Vamos fazer um trabalho mais profissional, procurar pagar R$ 1,5 mil, R$ 2 mil, ter treinos diariamente e concentração. Isto está previsto no planejamento.
O Grêmio ocupa a oitava colocação no Grupo 1, com quatro pontos. O vice-lanterna Vitória-PE venceu o São Francisco-BA na quarta passada e chegou a cinco, saindo da zona de rebaixamento.
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