Arthur estampa o orgulho de jogar no Grêmio na sala de sua casa (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
Não foi como Arthur imaginava. Foi muito melhor. Em seis meses quase exatos, o jovem de 20 anos deixou o ostracismo, virou xodó da torcida e titular do Grêmio, ainda que na ausência de Maicon. O capitão, por sinal, é um dos ídolos do meio-campista.
O outro é "só" Iniesta, a quem Arthur observa mesmo quando Messi é o centro das atenções no Barcelona. Chamado de Rei Arthur pelos gremistas, o garoto vai se acostumando com a fama e brilho aos poucos. Tem na memória, porém, as noites dormidas no alojamento no Olímpico e a lembrança de um sonho: dizer que era jogador do Tricolor.
Algo que virou realidade. Arthur foi titular na vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo, no último domingo, em sua estreia como titular no time principal gremista. Sua estreia em Brasileirão ocorreu justamente contra o mesmo rival, na última rodada do ano passado. Seis meses atrás, foi reserva da equipe comandada por James Freitas e entrou no segundo tempo. De lá para cá, ganhou mais minutos, mas rendeu o suficiente para fazer a torcida cobrar de Renato sua escalação, como ocorreu no Chile, na derrota para o Deportes Iquique, na Libertadores.
– Sinceramente, não achava que seria tão rápido assim essa evolução, saindo do terceiro time, vamos dizer, para o time titular. Mas no futebol tem que estar preparado, não sabemos quando a oportunidade vai surgir – diz o volante.
Arthur recebeu o GloboEsporte.com e a RBS TV em sua casa, na zona norte de Porto Alegre, após o treino de segunda-feira. Com o pai, Ailton, falou sobre a idolatria a Iniesta e Maicon, o bom momento atual e mostrou o orgulho de ser jogador do Grêmio emoldurado na paredes da sua sala. Enquadrada, a camisa da sua primeira relação na Libertadores, contra o Zamora. Restam agora novos passos para seguir o sonho.
GloboEsporte.com – Você estava ansioso para começar entre os titulares?
Arthur – Acho que a ansiedade é um pouco normal, é um sonho que eu realizei. A gente trabalha a vida inteira pensando neste momento.Mas sempre tive cabeça boa, os pés no chão. Meu pai me aconselhou bastante. Que a hora ia chegar, para eu não ficar nervoso e fazer meu trabalho do dia a dia. Um pouquinho nervoso pela estreia. Mas já tirei de letra e passou.
Como lidou com a questão da mídia, todo mundo pedindo o Arthur, elogiando, perguntando para o Renato porque você não jogava?
Isso é uma questão delicada de tratar, porque essa cobrança do torcedor pedir no time titular, pedindo para jogar, poderia me atrapalhar, pelo fato de poder me desvirtuar. Tirar o foco do trabalho e pensar mais em redes sociais, torcida. Tive acompanhamento muito bom dentro do Grêmio e fora. Me orientaram bastante para ter a cabeça no lugar, botar os pés no chão que não tinha conquistado nada ainda. Que tinha que continuar trabalhando e as coisas iriam acontecer naturalmente. Elogios são sempre bons, óbvio, mas para eu conseguir identificar o elogio e uma crítica construtiva, para eu sempre evoluir. Foi fundamental.
Como foi esses acompanhamento?
No clube, vários ali, são os jogadores experientes que já vivenciaram ou já viram acontecer. É algo normal para a pessoa jovem, não tem tanta experiência, sai um pouco do foco. Tentaram me orientar bastante também. Fora do Grêmio, meu pai, minha mãe, meu assessor de imprensa. Sempre conversaram comigo. Ainda bem que me orientaram e estou seguindo este foco. E as coisas estão acontecendo naturalmente.
Os jogos como reserva ajudaram a quebrar o gelo?
Sim, ajudou. Primeiro de tudo, meu sonho era jogar na Arena. Indepednente se era amistoso, o que fosse, já quebrei o gelo, a questão da ansiedade. Brasileiro, contra o Botafogo, ano passado, deu para vivenciar um pouco isso. Tinha relativamente torcedores na Arena, já consegui vivenciar o torcedor gritando, cobrando ali pertinho de campo.
Nesse jogos, você foi reserva do reserva e agora é titular seis meses depois. Esperava que fosse tão rápido?
No futebol, a gente sabe que as coisas acontecem muito rápido, para o bem e para o mal. Sinceramente, não achava que seria tão rápido assim essa evolução, saindo do terceiro time, vamos dizer, para o time titular. Não pensei que seria tão rápido. Mas no futebol tem que estar preparado, não sabemos quando a oportunidade vai surgir. Consegui trabalhar bastante, tive tempo para isso, profissionais excelentes para me ajudar. Foi importante o aprendizado e seguir trabalhando.
Você já citou o Maicon em coletivas, várias vezes. Como é a relação de vocês? Tem algumas semelhanças em campo?
Só tenho coisas boas para falar dele. Dentro e fora de campo. É um amigo pessoal, é um dos que tem parcela de culpa na evolução do Arthur. Sempre me orientou, sempre que pode me dá um puxão de orelha. “Ah, Arthur, precisa melhor isso, vamos treinar depois do treino. Ah, isso está fazendo certo, parabéns”. Admiro, respeito e escuto ele. É um dos ídolos que tenho no futebol. Admiro bastante, sempre que posso vou ali e pergunto alguma coisinha que sei que preciso evoluir. É uma referência e exemplo. Somos dois jogadores técnicos, mas o Maicon tem as características dele e o Arthur as dele. Mas é um pouco parecido, sim.
Deve estar louco para fazer uma dobradinha com ele.
Quem não gostaria de jogar com um ídolo? Mas deixamos esse passo para o Renato, se escalar eu ou ele, outro, vai tentar o melhor para o Grêmio. Fico tranquilo em relação a isso.
Quais são teus ídolos no futebol?
Tem um em especial, desde quando entendo um pouco de futebol, eu acompanho. O Iniesta. Para mim, na posição, não existiu algo parecido com o que ele já fez no futebol. Procuro observar sempre. O que ele faz que o torna tão bom. Tento aprender um pouco vendo ele jogar. Falei do Maicon, que sempre fico observando ele. E outro é o Iniesta, sem dúvida o maior ídolo.
O que poderia incorporar do jogo do Iniesta no do Arthur?
Ele arrisca alguns passes muito difíceis, dá muitas assistências. É uma característica dele, e no jogo do Arthur, acho que posso melhorar essa questão. É com o tempo também, pegando confiança, ritmo de jogo, posso evoluir um pouco nisso.
O Renato citou que você tem um problema de desgaste físico maior. Qual a sua rotina de preparação física e como faz para corrigir isso?
Muitos falaram sobre esse desgaste, uma coisa que assustou. Mas é normal, todo atleta tem um déficit, não é novidade nos profissionais que trabalham comigo, desde quando subi. O Rogerinho, preparador físico da Seleção Brasileira, a gente vem trabalhando. Chego geralmente uma hora antes do treino, me troco, tomo meu café se for de tarde ou como uma fruta se é de manhã. E vamos para a parte da musculação, funcional, faço esteira, trabalhos funcionais para melhorar estabilização. Tem toda uma programação e um fundamento para tal exercício que me passam. O mais importante é ritmo de jogo. Entra a questão do nervosismo, mentalmente tem que estar ligado os 90 minutos, são vários fatores.
Nos últimos anos você não estava jogando muito também. Agora deve ganhar uma sequência de jogos.
É muito importante falar da sequência. Não tive muitos. Treino, você vai no limite e chegar no jogo e dar seu máximo. Mas no jogo tem fatores que desgastam também. É o psicológico, concentração os 90 minutos. Com a sequência dos jogos vamos melhorando cada vez mais.
O que representa essa camisa do Grêmio na parede da sua casa?
É um sonho realizado, desde que cheguei no Grêmio, muito novo. Morava no alojamento no Olímpico. Ia em todos os jogos, assistia. Era meu sonho. Com a torcida em campo, fazendo gol, dando assistência, estando com ela. Poder falar que eu sou jogador do Grêmio, poder realizar meu sonho. Não podia ter escolhido nada melhor para enquadrar. A da seleção também é outro sonho, graças ao Grêmio. Fui convocado para o sub-17, para disputar o Sul-Americano. Que jogador que não quer vestir a amarelinha? Outro sonho realizado. Fui convocado para o Mundial, mas fui cortado por lesão.
Em pouco tempo no time você já foi até escolhido melhor em campo em um jogo no qual o Barrios fez três gols. Como foi essa façanha?
Nem eu consigo explicar o por quê. Não esperava, ninguém esperava. Terminou o jogo, estava saindo de campo, passando pela zona mista e chamaram pelo meu nome. Olhei para trás para ver o que era. Um cara uniformizado pediu para eu ir no campo. Você foi eleito o melhor do jogo. “Será que esse cara tá falando sério?” Me deixei levar, quer me dar o troféu, vamos lá. Ficou uma brincadeira depois do jogo: “Está guardando o troféu para o Barrios?”. Falei que era meu. Ele já ganhou vários, deixa eu com o meu.
Tem alguma razão para o Grêmio formar tantos volantes nos últimos anos? E você gostaria de seguir o mesmos caminho de outros que saíram do Grêmio para a Europa?
Admiro vários volantes que passaram pelo Grêmio. Tive o prazer de trabalhar com o Walace, o último vendido. E outros vários que idolatro, como o Lucas, o Fernando, que não faz tanto tempo que foi embora. Era o titular da posição quando cheguei no Grêmio. Eu observava bastante por ser da minha posição. É diferenciado. E o último o Walace, desde a base tive o prazer de trabalhar com ele. É um grande jogador. Quem sabe eu possa seguir o rumo deles também.
Antes você citou o alojamento do Olímpico. Que lembranças vem daquele tempo quando entra na Arena hoje em dia?
Vem bastante momentos. Naquela época o profissional estava distante. Com 14 anos, estava distante. Era o sonho, mas não sabia se ia realizar ou não. Ficava na expectativa. Será que vai? Sempre ia dormir e me imaginava vestindo a camisa do Grêmio, naquela época jogando no Olímpico, sendo profissional do Grêmio. O próprio Fernando passava pelo alojamento, a gente ficava admirando ele, era um sonho. São lembranças boas que carrego até hoje.
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O outro é "só" Iniesta, a quem Arthur observa mesmo quando Messi é o centro das atenções no Barcelona. Chamado de Rei Arthur pelos gremistas, o garoto vai se acostumando com a fama e brilho aos poucos. Tem na memória, porém, as noites dormidas no alojamento no Olímpico e a lembrança de um sonho: dizer que era jogador do Tricolor.
Algo que virou realidade. Arthur foi titular na vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo, no último domingo, em sua estreia como titular no time principal gremista. Sua estreia em Brasileirão ocorreu justamente contra o mesmo rival, na última rodada do ano passado. Seis meses atrás, foi reserva da equipe comandada por James Freitas e entrou no segundo tempo. De lá para cá, ganhou mais minutos, mas rendeu o suficiente para fazer a torcida cobrar de Renato sua escalação, como ocorreu no Chile, na derrota para o Deportes Iquique, na Libertadores.
– Sinceramente, não achava que seria tão rápido assim essa evolução, saindo do terceiro time, vamos dizer, para o time titular. Mas no futebol tem que estar preparado, não sabemos quando a oportunidade vai surgir – diz o volante.
Arthur recebeu o GloboEsporte.com e a RBS TV em sua casa, na zona norte de Porto Alegre, após o treino de segunda-feira. Com o pai, Ailton, falou sobre a idolatria a Iniesta e Maicon, o bom momento atual e mostrou o orgulho de ser jogador do Grêmio emoldurado na paredes da sua sala. Enquadrada, a camisa da sua primeira relação na Libertadores, contra o Zamora. Restam agora novos passos para seguir o sonho.
GloboEsporte.com – Você estava ansioso para começar entre os titulares?
Arthur – Acho que a ansiedade é um pouco normal, é um sonho que eu realizei. A gente trabalha a vida inteira pensando neste momento.Mas sempre tive cabeça boa, os pés no chão. Meu pai me aconselhou bastante. Que a hora ia chegar, para eu não ficar nervoso e fazer meu trabalho do dia a dia. Um pouquinho nervoso pela estreia. Mas já tirei de letra e passou.
Como lidou com a questão da mídia, todo mundo pedindo o Arthur, elogiando, perguntando para o Renato porque você não jogava?
Isso é uma questão delicada de tratar, porque essa cobrança do torcedor pedir no time titular, pedindo para jogar, poderia me atrapalhar, pelo fato de poder me desvirtuar. Tirar o foco do trabalho e pensar mais em redes sociais, torcida. Tive acompanhamento muito bom dentro do Grêmio e fora. Me orientaram bastante para ter a cabeça no lugar, botar os pés no chão que não tinha conquistado nada ainda. Que tinha que continuar trabalhando e as coisas iriam acontecer naturalmente. Elogios são sempre bons, óbvio, mas para eu conseguir identificar o elogio e uma crítica construtiva, para eu sempre evoluir. Foi fundamental.
Como foi esses acompanhamento?
No clube, vários ali, são os jogadores experientes que já vivenciaram ou já viram acontecer. É algo normal para a pessoa jovem, não tem tanta experiência, sai um pouco do foco. Tentaram me orientar bastante também. Fora do Grêmio, meu pai, minha mãe, meu assessor de imprensa. Sempre conversaram comigo. Ainda bem que me orientaram e estou seguindo este foco. E as coisas estão acontecendo naturalmente.
Os jogos como reserva ajudaram a quebrar o gelo?
Sim, ajudou. Primeiro de tudo, meu sonho era jogar na Arena. Indepednente se era amistoso, o que fosse, já quebrei o gelo, a questão da ansiedade. Brasileiro, contra o Botafogo, ano passado, deu para vivenciar um pouco isso. Tinha relativamente torcedores na Arena, já consegui vivenciar o torcedor gritando, cobrando ali pertinho de campo.
Nesse jogos, você foi reserva do reserva e agora é titular seis meses depois. Esperava que fosse tão rápido?
No futebol, a gente sabe que as coisas acontecem muito rápido, para o bem e para o mal. Sinceramente, não achava que seria tão rápido assim essa evolução, saindo do terceiro time, vamos dizer, para o time titular. Não pensei que seria tão rápido. Mas no futebol tem que estar preparado, não sabemos quando a oportunidade vai surgir. Consegui trabalhar bastante, tive tempo para isso, profissionais excelentes para me ajudar. Foi importante o aprendizado e seguir trabalhando.
Você já citou o Maicon em coletivas, várias vezes. Como é a relação de vocês? Tem algumas semelhanças em campo?
Só tenho coisas boas para falar dele. Dentro e fora de campo. É um amigo pessoal, é um dos que tem parcela de culpa na evolução do Arthur. Sempre me orientou, sempre que pode me dá um puxão de orelha. “Ah, Arthur, precisa melhor isso, vamos treinar depois do treino. Ah, isso está fazendo certo, parabéns”. Admiro, respeito e escuto ele. É um dos ídolos que tenho no futebol. Admiro bastante, sempre que posso vou ali e pergunto alguma coisinha que sei que preciso evoluir. É uma referência e exemplo. Somos dois jogadores técnicos, mas o Maicon tem as características dele e o Arthur as dele. Mas é um pouco parecido, sim.
Deve estar louco para fazer uma dobradinha com ele.
Quem não gostaria de jogar com um ídolo? Mas deixamos esse passo para o Renato, se escalar eu ou ele, outro, vai tentar o melhor para o Grêmio. Fico tranquilo em relação a isso.
Quais são teus ídolos no futebol?
Tem um em especial, desde quando entendo um pouco de futebol, eu acompanho. O Iniesta. Para mim, na posição, não existiu algo parecido com o que ele já fez no futebol. Procuro observar sempre. O que ele faz que o torna tão bom. Tento aprender um pouco vendo ele jogar. Falei do Maicon, que sempre fico observando ele. E outro é o Iniesta, sem dúvida o maior ídolo.
O que poderia incorporar do jogo do Iniesta no do Arthur?
Ele arrisca alguns passes muito difíceis, dá muitas assistências. É uma característica dele, e no jogo do Arthur, acho que posso melhorar essa questão. É com o tempo também, pegando confiança, ritmo de jogo, posso evoluir um pouco nisso.
O Renato citou que você tem um problema de desgaste físico maior. Qual a sua rotina de preparação física e como faz para corrigir isso?
Muitos falaram sobre esse desgaste, uma coisa que assustou. Mas é normal, todo atleta tem um déficit, não é novidade nos profissionais que trabalham comigo, desde quando subi. O Rogerinho, preparador físico da Seleção Brasileira, a gente vem trabalhando. Chego geralmente uma hora antes do treino, me troco, tomo meu café se for de tarde ou como uma fruta se é de manhã. E vamos para a parte da musculação, funcional, faço esteira, trabalhos funcionais para melhorar estabilização. Tem toda uma programação e um fundamento para tal exercício que me passam. O mais importante é ritmo de jogo. Entra a questão do nervosismo, mentalmente tem que estar ligado os 90 minutos, são vários fatores.
Nos últimos anos você não estava jogando muito também. Agora deve ganhar uma sequência de jogos.
É muito importante falar da sequência. Não tive muitos. Treino, você vai no limite e chegar no jogo e dar seu máximo. Mas no jogo tem fatores que desgastam também. É o psicológico, concentração os 90 minutos. Com a sequência dos jogos vamos melhorando cada vez mais.
O que representa essa camisa do Grêmio na parede da sua casa?
É um sonho realizado, desde que cheguei no Grêmio, muito novo. Morava no alojamento no Olímpico. Ia em todos os jogos, assistia. Era meu sonho. Com a torcida em campo, fazendo gol, dando assistência, estando com ela. Poder falar que eu sou jogador do Grêmio, poder realizar meu sonho. Não podia ter escolhido nada melhor para enquadrar. A da seleção também é outro sonho, graças ao Grêmio. Fui convocado para o sub-17, para disputar o Sul-Americano. Que jogador que não quer vestir a amarelinha? Outro sonho realizado. Fui convocado para o Mundial, mas fui cortado por lesão.
Em pouco tempo no time você já foi até escolhido melhor em campo em um jogo no qual o Barrios fez três gols. Como foi essa façanha?
Nem eu consigo explicar o por quê. Não esperava, ninguém esperava. Terminou o jogo, estava saindo de campo, passando pela zona mista e chamaram pelo meu nome. Olhei para trás para ver o que era. Um cara uniformizado pediu para eu ir no campo. Você foi eleito o melhor do jogo. “Será que esse cara tá falando sério?” Me deixei levar, quer me dar o troféu, vamos lá. Ficou uma brincadeira depois do jogo: “Está guardando o troféu para o Barrios?”. Falei que era meu. Ele já ganhou vários, deixa eu com o meu.
Tem alguma razão para o Grêmio formar tantos volantes nos últimos anos? E você gostaria de seguir o mesmos caminho de outros que saíram do Grêmio para a Europa?
Admiro vários volantes que passaram pelo Grêmio. Tive o prazer de trabalhar com o Walace, o último vendido. E outros vários que idolatro, como o Lucas, o Fernando, que não faz tanto tempo que foi embora. Era o titular da posição quando cheguei no Grêmio. Eu observava bastante por ser da minha posição. É diferenciado. E o último o Walace, desde a base tive o prazer de trabalhar com ele. É um grande jogador. Quem sabe eu possa seguir o rumo deles também.
Antes você citou o alojamento do Olímpico. Que lembranças vem daquele tempo quando entra na Arena hoje em dia?
Vem bastante momentos. Naquela época o profissional estava distante. Com 14 anos, estava distante. Era o sonho, mas não sabia se ia realizar ou não. Ficava na expectativa. Será que vai? Sempre ia dormir e me imaginava vestindo a camisa do Grêmio, naquela época jogando no Olímpico, sendo profissional do Grêmio. O próprio Fernando passava pelo alojamento, a gente ficava admirando ele, era um sonho. São lembranças boas que carrego até hoje.
VEJA TAMBÉM
- Renato mudar time do Grêmio contra o Criciúma
- Dodi valoriza empate do Grêmio e prevê jogo de volta com apoio da torcida
- Tricolor escalado para o jogo contra o Operário-PR
Comentários
Comentários (7)
Que Deus abençoe este menino, pois começo ver uma luz no fim do túnel para nós Gremistas... Da lhe Gremiooo
Esse tem futuro heim.... Espero que o gremio não caia na burrada de querer vender o cara!
Esse é craq só de jogar com a cabeça erguida e bola sempre no chão.... mostra q é bom jogador e o tricolor precisava muito de um jogador assim ...pra suprir a assencia de Douglas ... esse é o cara. Nosso Rei Arthur esse tem q ser titular sempre
muito bom esse jogador
o arthur esta mostrando aquela famosa alma copeira que o gremio tem,esta honrando a camisa que veste,ta jogando muito...
e só manter os pés no chão
esse joga muita bola
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