Ainda no Chile, conversei com o Eduardo Cecconi, analista de desempenho do Grêmio, sobre alguns fatos interessantes que pouca gente conhece no clube. Ele contou que Luan rivaliza com o Ramiro na briga por quem corre mais nas partidas. Ambos revezam entre a primeira e a segunda colocação, mas sempre ultrapassam os 10 km por jogo.
Pro profissional, alguns torcedores pegam no pé do Luan porque ele parece lento ou que corre pouco, mas na real ele fica “muito” tempo com a bola no pé. Enquanto Douglas, por exemplo, não fica com ela nem dois segundos, Luan demora, em média, 4 segundos para passar a bola. A leitura feita no clube é que esta situação pode incomodar o torcedor, parece que ele é demorado com a bola, mas é apenas uma característica. A boa notícia é que a média tricolor é de pouco mais de 2 segundos com a bola, um toque mais rápido até do que aquele ótimo time treinado pelo Tite no Corinthians e que foi Campeão Brasileiro.
Outra questão é que todos os jogos são filmados por duas câmeras que ficam posicionadas pra cada um dos lados do gramado. Estas imagens são enviadas pra uma empresa que entrega um relatório 24h depois para a comissão técnica. Entre outras coisas, é possível ver quantos piques cada jogador deu e como foram estes piques. Estas informações mostram se o atleta está cumprindo com o que o treinador quer. Não adianta correr pro meio se o técnico quer que o cara abra pelos lados.
Por fim, uma situação curiosa, quando o relatório dos jogos era entregue para o treinador e jogadores, tinha ali cruzamento certo e errado. Cruzamento certo era quando tinha a finalização, errado era quando ninguém encostava na bola. O lateral Edílson contestou isso, mostrou que em tantos cruzamentos ele cruzou de maneira correta e quem não fez o movimento certo pra chegar na bola foi o atacante. Todos concordaram que isso de fato pode acontecer e mudou-se a nomenclatura. Agora, coloca-se cruzamento completo ou incompleto, que é quando se tem ou não a finalização.
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Por fim, uma situação curiosa, quando o relatório dos jogos era entregue para o treinador e jogadores, tinha ali cruzamento certo e errado. Cruzamento certo era quando tinha a finalização, errado era quando ninguém encostava na bola. O lateral Edílson contestou isso, mostrou que em tantos cruzamentos ele cruzou de maneira correta e quem não fez o movimento certo pra chegar na bola foi o atacante. Todos concordaram que isso de fato pode acontecer e mudou-se a nomenclatura. Agora, coloca-se cruzamento completo ou incompleto, que é quando se tem ou não a finalização.
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Comentários
Comentários (4)
Ainda bem que temos o Luan para segurar a bola no ataque. Caso contrátrio seria um bate rebate, como ocorria alguns anos antes .
não entendo se tem todos estes recursos porque continuam cometendo sempre os mesmos erros tanto na marcação quanto na conclusão e temos um goleiro que nunca encerra uma jogada sempre Siqueira a bola devolvendo aos adversários e nunca são corregidos estes erros
a função tatica ele faz bem mas a denira no passe e erros d finalização é q ta irritando o torcedor
no meu ponto de vista o sr. Luan está pagando para alguém correr no lugar dele.
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