ponto conquistado no Defensores del Chaco, na noite de quinta-feira, teve gosto de vitória para o Grêmio. O 1 a 1 contra o Guaraní, no país do rival e com um jogador a menos já seria por si só comemorado. Soma-se a isso o fato de o Tricolor ter feito uma aposta ousada – fosse em uma mesa de pôquer, jogo apreciado pelos atletas, um "all-in" – e escalado reservas. Em um estádio frio, sem grande pressão, mas com muita chuva, sobrou luta e disposição.
No campo do palco histórico da Libertadores, pequenas coisas chamaram atenção. Desde a presença dos titulares no estádio até cornetas e alusões ao Inter, três situações envolvendo Lucas Barrios, o centro das atenções desta equipe, e um afago de Renato a Arthur, um dos melhores jogadores em campo.
E os titulares?
Antes do anúncio da escalação, já havia indício daqueles jogadores que seriam escolhidos para entrar em campo. À beira do gramado, o capitão Maicon e o volante Ramiro desfilavam de camisa polo azul escuro, o uniforme de passeio do clube. Logo depois se confirmou o panorama. Dos considerados titulares, apenas Grohe e Edílson entraram em campo, enquanto no banco esteve Pedro Rocha. Léo Moura e Bolaños foram espectadores de luxo do aquecimento gremista.
Fantasma da C e secação
A rivalidade Gre-Nal não foi esquecida mesmo no Paraguai. No estádio, um novo fantasma foi visto. Depois do "Fantasma da B" assombrar as arquibancadas gaúchas em 2016, agora apareceu o "Fantasma da C", para brincar sobre a disputa do rival na segunda divisão brasileira e uma suposta dificuldade que virá pela frente. Por outro lado, também estava ali uma dupla com as cores do Inter para secar o rival em solo paraguaio.
Chances perdidas
Não era a noite de Barrios. Ao atuar em solo paraguaio por um clube pela primeira vez, o centroavante perdeu duas boas chances no primeiro tempo e outras duas no segundo tempo antes de sair com cãibras. Todas as atenções repousavam no camisa 18, que até não fez uma partida ruim. Teve vitória pessoal sobre os zagueiros, deu profundidade ao Grêmio, mas falhou justamente nas conclusões. E elas são tudo para um definidor.
Pênalti?
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Jailson caiu na área e pediu pênalti. Árbitro mandou seguir (Foto: Eduardo Moura / GloboEsporte.com)
Nos momentos finais da etapa inicial, o volante Jailson teve uma oportunidade de ouro para entrar na área e abrir o placar. Mas, ao tentar proteger a bola, caiu no gramado e pediu pênalti. O árbitro, porém, nada marcou.
Inferno astral em oito minutos
Foram oito minutos entre o primeiro cartão amarelo e o segundo. Michel deu um carrinho aos 8 minutos da etapa final em Aguilar. Aos 16, em disputa com Novick, o volante deixou o braço e o árbitro interpretou o lance como para expulsão. Justamente em uma chance em Libertadores, quando poderia mostrar serviço para Renato, o volante acabou expulso e deixou o time na mão.
– A expulsão acho que foi injusta. Ele (Michel) colocou o braço para obstruir o jogador, que fez uma cera ali. A equipe soube suportar, perdemos o Michel, um jogador do meio, estávamos bem na partida, buscando abrir o placar e conseguimos manter o volume. Os três que entraram corresponderam – disse o volante Kaio.
Gol maduro
Rodrigo López, 39 anos, entrou para anotar o gol do Guaraní. O centroavante aproveitou cruzamento da esquerda e apenas escorou para o gol vazio. A bronca foi geral do técnico Renato, que se irritou muito com o espaço dado para o lançamento no princípio da jogada. Fez o que um centroavante deve fazer com o gol escancarado.
"Estreia" de Pedro Rocha
Muito se discute Pedro Rocha entre os torcedores. Mas o atacante é unanimidade na cabeça de Renato Portaluppi. O técnico já deixou claro que confia no jovem e o tem como titular. A principal reclamação são os gols perdidos. Na noite passada, Barrios, o fazedor de gols, foi quem desperdiçou. E o camisa 9, na primeira chance que teve, honrou o número para empatar.
Depois, desperdiçaria mais uma, ao dar cavadinha e acertar a trave. Ainda distribuiu canetas nos rivais e incomodou a defesa.
– Feliz por fazer um gol, meu primeiro na Libertadores, sempre foi um sonho. Acredito que pela circunstância foi um ponto ganho, com um a menos. Quando entrei, acabamos tomando o gol e graças a Deus conseguir fazer um gol para poder empatar a partida – festejou Pedro Rocha.
Dor e encarada
Já na metade para o fim do jogo, Barrios sentiu o desgaste físico e o campo pesado após muita chuva em Assunção. O centroavante pulou para desviar um cruzamento de Fernandinho que saiu pela linha de fundo, em chance para marcar, já que o goleiro Aguilar saíra da meta, e, ao pisar no gramado novamente, sentiu cãibras. Ficou cerca de cinco minutos sendo atendido do lado de fora, agonizando em dor até conseguir levantar para ir ao banco.
Neste momento, Barrios era xingado por alguns torcedores, atrás da meta do goleiro rival e na frente da barra-brava La Raza. Só que o centroavante encarou os torcedores, apontou para o gramado e disse: "Eu jogo aqui", em referência ao fato de ser paraguaio e defender a seleção local. Depois, apertou a mão de um dos gandulas e foi ao banco.
– Tinham muitos que estavam aplaudindo, mas dois ou três falando coisas que não sou. Só falei que jogo aqui, que sou paraguaio (risos). Fiquei um pouco bravo, mas está tudo bem. É do jogo, faz parte. E a gente se vai contente daqui – disse Barrios sobre a situação.
Ao que soou o apito final, a comemoração foi tremenda. Minutos antes, Renato já passara a orientação que o jogo "tinha acabado" e ao mesmo tempo fazia sinais para o árbitro que os três minutos de acréscimo já haviam se esgotado.
Afago do chefe
Com o empate garantido, Arthur caiu no gramado, exausto. Minutos antes, tinha ido até a bandeira de escanteio prender a bola e demorou alguns segundos até recobrar o fôlego e voltar ao campo defensivo. Ao conceder entrevista para falar do bom momento, recebeu um afago na cabeça de Renato. Muito simbólico, também, a todos os reservas que garantiram um ponto e a liderança do Grupo 8.
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E os titulares?
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Fantasma da C e secação
A rivalidade Gre-Nal não foi esquecida mesmo no Paraguai. No estádio, um novo fantasma foi visto. Depois do "Fantasma da B" assombrar as arquibancadas gaúchas em 2016, agora apareceu o "Fantasma da C", para brincar sobre a disputa do rival na segunda divisão brasileira e uma suposta dificuldade que virá pela frente. Por outro lado, também estava ali uma dupla com as cores do Inter para secar o rival em solo paraguaio.
Chances perdidas
Não era a noite de Barrios. Ao atuar em solo paraguaio por um clube pela primeira vez, o centroavante perdeu duas boas chances no primeiro tempo e outras duas no segundo tempo antes de sair com cãibras. Todas as atenções repousavam no camisa 18, que até não fez uma partida ruim. Teve vitória pessoal sobre os zagueiros, deu profundidade ao Grêmio, mas falhou justamente nas conclusões. E elas são tudo para um definidor.
Pênalti?
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Jailson caiu na área e pediu pênalti. Árbitro mandou seguir (Foto: Eduardo Moura / GloboEsporte.com)
Nos momentos finais da etapa inicial, o volante Jailson teve uma oportunidade de ouro para entrar na área e abrir o placar. Mas, ao tentar proteger a bola, caiu no gramado e pediu pênalti. O árbitro, porém, nada marcou.
Inferno astral em oito minutos
Foram oito minutos entre o primeiro cartão amarelo e o segundo. Michel deu um carrinho aos 8 minutos da etapa final em Aguilar. Aos 16, em disputa com Novick, o volante deixou o braço e o árbitro interpretou o lance como para expulsão. Justamente em uma chance em Libertadores, quando poderia mostrar serviço para Renato, o volante acabou expulso e deixou o time na mão.
– A expulsão acho que foi injusta. Ele (Michel) colocou o braço para obstruir o jogador, que fez uma cera ali. A equipe soube suportar, perdemos o Michel, um jogador do meio, estávamos bem na partida, buscando abrir o placar e conseguimos manter o volume. Os três que entraram corresponderam – disse o volante Kaio.
Gol maduro
Rodrigo López, 39 anos, entrou para anotar o gol do Guaraní. O centroavante aproveitou cruzamento da esquerda e apenas escorou para o gol vazio. A bronca foi geral do técnico Renato, que se irritou muito com o espaço dado para o lançamento no princípio da jogada. Fez o que um centroavante deve fazer com o gol escancarado.
"Estreia" de Pedro Rocha
Muito se discute Pedro Rocha entre os torcedores. Mas o atacante é unanimidade na cabeça de Renato Portaluppi. O técnico já deixou claro que confia no jovem e o tem como titular. A principal reclamação são os gols perdidos. Na noite passada, Barrios, o fazedor de gols, foi quem desperdiçou. E o camisa 9, na primeira chance que teve, honrou o número para empatar.
Depois, desperdiçaria mais uma, ao dar cavadinha e acertar a trave. Ainda distribuiu canetas nos rivais e incomodou a defesa.
– Feliz por fazer um gol, meu primeiro na Libertadores, sempre foi um sonho. Acredito que pela circunstância foi um ponto ganho, com um a menos. Quando entrei, acabamos tomando o gol e graças a Deus conseguir fazer um gol para poder empatar a partida – festejou Pedro Rocha.
Dor e encarada
Já na metade para o fim do jogo, Barrios sentiu o desgaste físico e o campo pesado após muita chuva em Assunção. O centroavante pulou para desviar um cruzamento de Fernandinho que saiu pela linha de fundo, em chance para marcar, já que o goleiro Aguilar saíra da meta, e, ao pisar no gramado novamente, sentiu cãibras. Ficou cerca de cinco minutos sendo atendido do lado de fora, agonizando em dor até conseguir levantar para ir ao banco.
Neste momento, Barrios era xingado por alguns torcedores, atrás da meta do goleiro rival e na frente da barra-brava La Raza. Só que o centroavante encarou os torcedores, apontou para o gramado e disse: "Eu jogo aqui", em referência ao fato de ser paraguaio e defender a seleção local. Depois, apertou a mão de um dos gandulas e foi ao banco.
– Tinham muitos que estavam aplaudindo, mas dois ou três falando coisas que não sou. Só falei que jogo aqui, que sou paraguaio (risos). Fiquei um pouco bravo, mas está tudo bem. É do jogo, faz parte. E a gente se vai contente daqui – disse Barrios sobre a situação.
Ao que soou o apito final, a comemoração foi tremenda. Minutos antes, Renato já passara a orientação que o jogo "tinha acabado" e ao mesmo tempo fazia sinais para o árbitro que os três minutos de acréscimo já haviam se esgotado.
Afago do chefe
Com o empate garantido, Arthur caiu no gramado, exausto. Minutos antes, tinha ido até a bandeira de escanteio prender a bola e demorou alguns segundos até recobrar o fôlego e voltar ao campo defensivo. Ao conceder entrevista para falar do bom momento, recebeu um afago na cabeça de Renato. Muito simbólico, também, a todos os reservas que garantiram um ponto e a liderança do Grupo 8.
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Comentários
Comentários (8)
o bolanos tbm foi regular no comeco agora ta deslanchando tem que da tempo pro cara se adaptar barrios e bom jogador vamos esperar
Artur tá pedindo passagem para o time titular tem que dar chance para o cara, pode tá aí o substituto do Wallace.
pois e ja que PARECE que pedro rocha ta saindo da posicao de pipoqueiro bota o barrios la
Barrios precisa melhorar muito prá ser titular. E isso, infelizmente não vai acontecer. Nem regular vai ser.
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este Artur joga muito.
É melhor que o Maicon.
Barrios é muito ruim.
Dos contratados o que menos era esperado deu resultado Leo Moura Barrios ontem ficou claro que talvez seja reserva
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