Marcelo Grohe dá o balão e Luan reclama, pedindo o passe (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
Não está tudo acabado, longe disso. Mas também não há motivos para esconder a atuação ruim do Grêmio no empate em 1 a 1 com o Novo Hamburgo, no domingo, na Arena. O empate faz o Tricolor sair em desvantagem em uma semifinal na qual pouco funcionou, do coletivo ao individual. Sem profundidade no ataque, obrigou-se à ligação direta inúmeras vezes, algo que foge ao seu estilo. O sentimento, porém, é dúbio: apesar da igualdade para o jogo da volta, poderia ter sido pior.
Diferente do “soninho” citado por Renato contra o Deportes Iquique, desta vez o problema do Grêmio foi a falta de criação. No primeiro tempo, até teve uma chance ao infiltrar na área do Noia. Bolaños recebeu, mas finalizou para linha de fundo. Pedro Rocha forçou Matheus a boa defesa, mas em chute de longe. Por sinal, foi o atacante, pelo lado esquerdo, a criar as melhores oportunidades. O movimento de sair da ponta para o meio trazia superioridade ao Grêmio e funcionou – o chute defendido pelo goleiro rival ocorreu assim.
Do outro lado, porém, Léo Moura não repetia a mesma movimentação. Ficava mais aberto e fazia Edílson passar por dentro em grande parte do tempo. Mas a dobradinha de laterais não funcionou neste domingo. Aliás, pouca coisa funcionou. E o time abusou dos chutões e da falta de profundidade na área.
A organização defensiva esteve bem até o início do segundo tempo. Na primeira etapa, após ataque, Luan e Léo Moura chegaram a recompor enquanto Maicon e Ramiro voltavam para a defesa. Mas o primeiro lance da etapa final, com João Paulo aproveitando erro de Maicon, mostrou a desorganização que viria pela frente, especialmente pela direita.
As individualidades que antes vinham sendo os destaques do Grêmio no ano – claro, apoiadas no jogo coletivo – não funcionaram. Bolaños afundou e, brigando contra os zagueiros, posicionado quase como um centroavante, talvez tenha feito a pior apresentação com a camisa tricolor. Luan tentou muito, mas também errou muito. Antes destaques, o equatoriano, Léo Moura e Pedro Rocha foram substituídos no segundo tempo. Restou ao lateral Marcelo Oliveira quebrar a rotina defensiva e se jogar ao ataque. Em lance individual, construiu o gol de Ramiro.
– Eu tenho três substituições, mudei para tentar mudar o panorama. No momento em que o jogador não está rendendo o suficiente, tem um jogador no banco que pode mudar o panorama do jogo. Foi o que tentei fazer. Mas 90% da equipe não esteve no melhor dos dias - reconheceu Renato.
Mesmo com a vantagem, o Tricolor não foi o time dos últimos jogos. E construiu ele próprio, também, o gol do Noia. Após evitar o balão em diversas oportunidades, a bola ficou com Marcelo Oliveira, depois de passe apertado de Grohe. O gremista se viu apertado por dois jogadores e acabou cedendo lateral. Na cobrança, Amaral lançou na área, Oliveira tirou e não havia ninguém na entrada da área. Ou melhor, havia Juninho, autor de golaço na Arena.
Então, 25 minutos depois, veio o lance do qual Grohe se referiu. Jardel recebeu de João Paulo, após trama pela esquerda, e acertou a trave. Lucas Santos tinha tudo para fazer o gol, mas errou a pontaria (reveja no vídeo acima). Neste momento, o Grêmio era uma caricatura dele próprio. Abusava de balões para a área e cruzamentos sem sentido. Fugiu de sua característica principal com toque de bola e atacar os espaços.
– O Novo Hamburgo fez uma boa marcação. Fez gol fora de casa, tentou, tentou. Hoje, o Grêmio criou bem menos que nos outros jogos devido a marcação que o Novo Hamburgo fez. Fizemos um gol, e aí, sim, faltou atenção no gol deles. A coisa que mais peço é atenção nos 90 minutos. Por uma falta de atenção, tomamos um gol, que foi importante para eles – sentenciou Renato.
Fica da partida de domingo um rendimento ruim gremista contra uma equipe bem montada por Beto Campos e com um trabalho consolidado no Gauchão, com a melhor campanha. A semifinal, porém, está aberta para o próximo domingo. Antes, porém, o Grêmio tem o duelo com o Guaraní, na quinta-feira, pela Libertadores, no Paraguai.
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Não está tudo acabado, longe disso. Mas também não há motivos para esconder a atuação ruim do Grêmio no empate em 1 a 1 com o Novo Hamburgo, no domingo, na Arena. O empate faz o Tricolor sair em desvantagem em uma semifinal na qual pouco funcionou, do coletivo ao individual. Sem profundidade no ataque, obrigou-se à ligação direta inúmeras vezes, algo que foge ao seu estilo. O sentimento, porém, é dúbio: apesar da igualdade para o jogo da volta, poderia ter sido pior.
Diferente do “soninho” citado por Renato contra o Deportes Iquique, desta vez o problema do Grêmio foi a falta de criação. No primeiro tempo, até teve uma chance ao infiltrar na área do Noia. Bolaños recebeu, mas finalizou para linha de fundo. Pedro Rocha forçou Matheus a boa defesa, mas em chute de longe. Por sinal, foi o atacante, pelo lado esquerdo, a criar as melhores oportunidades. O movimento de sair da ponta para o meio trazia superioridade ao Grêmio e funcionou – o chute defendido pelo goleiro rival ocorreu assim.
Do outro lado, porém, Léo Moura não repetia a mesma movimentação. Ficava mais aberto e fazia Edílson passar por dentro em grande parte do tempo. Mas a dobradinha de laterais não funcionou neste domingo. Aliás, pouca coisa funcionou. E o time abusou dos chutões e da falta de profundidade na área.
A organização defensiva esteve bem até o início do segundo tempo. Na primeira etapa, após ataque, Luan e Léo Moura chegaram a recompor enquanto Maicon e Ramiro voltavam para a defesa. Mas o primeiro lance da etapa final, com João Paulo aproveitando erro de Maicon, mostrou a desorganização que viria pela frente, especialmente pela direita.
As individualidades que antes vinham sendo os destaques do Grêmio no ano – claro, apoiadas no jogo coletivo – não funcionaram. Bolaños afundou e, brigando contra os zagueiros, posicionado quase como um centroavante, talvez tenha feito a pior apresentação com a camisa tricolor. Luan tentou muito, mas também errou muito. Antes destaques, o equatoriano, Léo Moura e Pedro Rocha foram substituídos no segundo tempo. Restou ao lateral Marcelo Oliveira quebrar a rotina defensiva e se jogar ao ataque. Em lance individual, construiu o gol de Ramiro.
– Eu tenho três substituições, mudei para tentar mudar o panorama. No momento em que o jogador não está rendendo o suficiente, tem um jogador no banco que pode mudar o panorama do jogo. Foi o que tentei fazer. Mas 90% da equipe não esteve no melhor dos dias - reconheceu Renato.
Mesmo com a vantagem, o Tricolor não foi o time dos últimos jogos. E construiu ele próprio, também, o gol do Noia. Após evitar o balão em diversas oportunidades, a bola ficou com Marcelo Oliveira, depois de passe apertado de Grohe. O gremista se viu apertado por dois jogadores e acabou cedendo lateral. Na cobrança, Amaral lançou na área, Oliveira tirou e não havia ninguém na entrada da área. Ou melhor, havia Juninho, autor de golaço na Arena.
Então, 25 minutos depois, veio o lance do qual Grohe se referiu. Jardel recebeu de João Paulo, após trama pela esquerda, e acertou a trave. Lucas Santos tinha tudo para fazer o gol, mas errou a pontaria (reveja no vídeo acima). Neste momento, o Grêmio era uma caricatura dele próprio. Abusava de balões para a área e cruzamentos sem sentido. Fugiu de sua característica principal com toque de bola e atacar os espaços.
– O Novo Hamburgo fez uma boa marcação. Fez gol fora de casa, tentou, tentou. Hoje, o Grêmio criou bem menos que nos outros jogos devido a marcação que o Novo Hamburgo fez. Fizemos um gol, e aí, sim, faltou atenção no gol deles. A coisa que mais peço é atenção nos 90 minutos. Por uma falta de atenção, tomamos um gol, que foi importante para eles – sentenciou Renato.
Fica da partida de domingo um rendimento ruim gremista contra uma equipe bem montada por Beto Campos e com um trabalho consolidado no Gauchão, com a melhor campanha. A semifinal, porém, está aberta para o próximo domingo. Antes, porém, o Grêmio tem o duelo com o Guaraní, na quinta-feira, pela Libertadores, no Paraguai.
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Comentários
Comentários (5)
qual a próxima desculpa não vão ganha do novo Hamburgo porque tão cansadinho vocês ganham 800 reais por mês mesmo
O time tava indo bem até o Maicon voltar a jogar.
nao da pra mudar o que deu certo so pra colocar o Maicom, ele entrou e comecou a dar errado
a imprensa gaúcha escala a quele perdedor d gol pedro e só o Renato q não vê c foi pelos dois gol q fés contra o atlético então colo o Uruguai jogar esqueceram os dois gol q fés contra o Flamengo Máxi jogar
o que ta acontecendo o grémio cai muito produção, falta alimentação adequada, tenque comerem um bom rivirado de feijão com torresmo ovos frito queijos. kkkkkkkkk_kkk assim vocês vão patrolar qualquer time que vierem pela frente.
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