As motivações de Giuliano para aceitar a proposta do Grêmio

Grêmio está próximo de anunciar Giuliano, que terá contrato de quatro anos
Foto: FC Dnipro / Divulgação



Em Porto Alegre, Giuliano estará a 546 quilômetros de Curitiba, sua cidade natal, onde moram seus familiares. Os dois anos em que viveu na Capital e ganhou destaque atuando pelo Inter, com a conquista da Libertadores em 2010, contaram a favor. Mas decisivo, mesmo, foi o nascimento da filha Gabriela, em dezembro do ano passado.

Com o clima de instabilidade política no país do Leste Europeu, a mulher do jogador, Andressa, decidiu viajar um mês antes a Curitiba, para ter o bebê na proximidade dos familiares. Dias antes do parto, em 7 de dezembro, Giuliano recebeu liberação do Dnipro para ir ao Paraná acompanhar o nascimento e também ganhou folga para as festas de fim de ano.

No início de janeiro, teve de retornar à Europa. Viajou para a Espanha, onde foi realizada a pré-temporada de seu clube. Desde então, foram quase seis meses vendo a filha apenas pela internet. Só pôde matar a saudade no final de maio, quando ganhou férias na Ucrânia e veio correndo ao Brasil.

Foi quando o Grêmio tentou sua contratação - frustrada em 2012, quando o Dnipro recusou uma oferta de 8 milhões de euros. Como o vínculo de Giuliano se encerra em julho de 2015 e seis meses antes ele poderia assinar um pré-contrato e sair sem custos, os ucranianos aceitaram reduzir a pedida de 10 milhões de euros, valor pago ao Inter para contratá-lo em 2011, para 6 milhões de euros.

Coube então ao executivo Rui Costa buscar investidores para bancar a contratação. E também acertar salários e o tempo de contrato, de quatro anos, com Felipe Reis, advogado do jogador.

A tendência é de que Giuliano, que já retornou de viagem aos Estados Unidos com a família, seja apresentado na próxima segunda-feira - quando o grupo do Grêmio inicia a intertemporada.

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