Foto: André Ávila / Agencia RBS
A chuvarada que desabou sobre a Capital, fechando um verão escaldante, não tirou a beleza e a emoção do maior clássico gaúcho. O primeiro Gre-Nal de 2017, válido pelo Gauchão e disputado na Arena, terminou empatado em 2 a 2 e foi rico em alternativas. Melhor na primeira etapa, o Grêmio foi surpreendido pela forte reação colorada no segundo tempo e precisou correr muito para empatar. Nos minutos finais, já com o desgaste do Inter, a equipe de Renato Portaluppi esteve mais perto da vitória, embora exposta aos contra-ataques.
Se fosse mais preciso nas conclusões, o Grêmio poderia ter finalizado a primeira etapa com mais de um gol. Mesmo com a proximidade da estreia na Libertadores, a equipe não deu qualquer sinal de preservação e marcou com energia. Curiosamente, foi o Inter quem passou a impressão de jogar sem a determinação que se exige em um clássico. Por isso, foi superado sem maior dificuldade.
Logo a quatro minutos, a primeira polêmica do jogo. Lançado por Bolaños, Pedro Rocha caiu dentro da área sem ser tocado por Paulão. Próximo, Leandro Vuaden foi bem ao não assinalar pênalti.
Bolaños fazia a diferença. Tornou-se imarcável com deslocamentos entre o meio e as laterais do gramado. Aos 10, em investida pela direita, ele deu chute rasteiro para defesa de Danilo. A supremacia do Grêmio também passava pela atuação de Luan, que confundia a marcação ao transitar do meio para os dois lados. E pela habitual vitalidade de Ramiro, que, aos 13 minutos, lançado por Luan, surgiu de surpresa, atrás dos zagueiros do Inter, mas não alcançou a bola.
Ao Inter, faltava profundidade. Wiliam, sem ritmo, tinha dificuldades para marcar e chegar à frente. As combinações pela esquerda, entre Carlinhos e Uendel, exitosas em outros jogos, desta vez eram tímidas. Carlos revelava dificuldades técnicas e Brenner era controlado por Geromel e Kannemann. D¿Alessandro, por sua vez, era mantido longe da área pela ação conjunta de Michel e Jailson.
No primeiro avanço colorado, a 19 minutos, D¿Alessandro cruzou da esquerda e Grohe pegou antes que os atacantes se mexessem. O vacilo do Inter a 20 minutos, em cruzamento de Dourado que William não conseguiu concluir, foi duramente castigado. No contra-ataque, feito em alta velocidade, Pedro Rocha fez passe na medida para Bolaños, que venceu Danilo com um chute forte. O gol sintetizava a supremacia do Grêmio. E o Inter ainda teve sorte em não levar o segundo pouco depois, em cruzamento de Bolaños que Michel cabeceou errado.
Em pânico, a zaga do Inter marcava mal, a ponto de ser repreendida por D¿Alessandro.
Mas a pressão seguiu. Aos 26, novo cruzamento de Bolaños e Marcelo Oliveira, de voleio, desperdiça.
A 33 minutos, William e Bolaños lembraram o conflito de um ano atrás e trocaram empurrões depois que o equatoriano sofreu falta de Léo Ortiz e, caído, teve a bola chutada em suas costas por Charles. Bolaños voltaria a deixar os torcedores do Grêmio em pé aos 39 minutos, ao tentar de bicicleta em passe de Léo Moura.
Só aos 40 minutos o Inter exigiu defesa de Grohe, em chute forte do lateral Carlinhos. Mas foi uma exceção no predomínio tricolor. Aos 44, nova saída errada do Inter e Bolaños assustou Danilo com chute rasteiro, que saiu para fora.
Antônio Carlos Zago percebeu a apatia do time e mudou bem no segundo tempo. Trocou os improdutivos Charles e Carlos por Roberson e Nico López e reenergizou a equipe. A reação foi fulminante e mudou o clima na Arena. A 10 minutos, depois de combinação com Nico López e Brenner, Roberson empatou. Aos 12, D¿Alessandro iniciou a jogada e Uendel lançou às costas de Geromel, onde estava Brenner, que venceu Grohe.
O Grêmio recorreu a Lucas Barrios, que quase fez de cabeça em seu primeiro lance. Sob chuva forte, a partida ganhou em ritmo e emoção. Renato precisava de um lance e trocou Michel por Fernandinho. E foi feliz. Em sua primeira participação, o atacante arrematou da direita e o chute, forte, entrou com a colaboração de Danilo Fernandes.
A sucessão de faltas e discussões truncou bastante o jogo daí em diante. O Grêmio atacava, mas se preocupava com as arrancadas de Nico López e Roberson. O Inter, satisfeito com a própria reação, tratava de controlar Bolaños, Fernandinho e Lucas Barrios. No fim, não houve motivos para que nenhum dos times reclamasse do resultado.
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Logo a quatro minutos, a primeira polêmica do jogo. Lançado por Bolaños, Pedro Rocha caiu dentro da área sem ser tocado por Paulão. Próximo, Leandro Vuaden foi bem ao não assinalar pênalti.
Bolaños fazia a diferença. Tornou-se imarcável com deslocamentos entre o meio e as laterais do gramado. Aos 10, em investida pela direita, ele deu chute rasteiro para defesa de Danilo. A supremacia do Grêmio também passava pela atuação de Luan, que confundia a marcação ao transitar do meio para os dois lados. E pela habitual vitalidade de Ramiro, que, aos 13 minutos, lançado por Luan, surgiu de surpresa, atrás dos zagueiros do Inter, mas não alcançou a bola.
Ao Inter, faltava profundidade. Wiliam, sem ritmo, tinha dificuldades para marcar e chegar à frente. As combinações pela esquerda, entre Carlinhos e Uendel, exitosas em outros jogos, desta vez eram tímidas. Carlos revelava dificuldades técnicas e Brenner era controlado por Geromel e Kannemann. D¿Alessandro, por sua vez, era mantido longe da área pela ação conjunta de Michel e Jailson.
No primeiro avanço colorado, a 19 minutos, D¿Alessandro cruzou da esquerda e Grohe pegou antes que os atacantes se mexessem. O vacilo do Inter a 20 minutos, em cruzamento de Dourado que William não conseguiu concluir, foi duramente castigado. No contra-ataque, feito em alta velocidade, Pedro Rocha fez passe na medida para Bolaños, que venceu Danilo com um chute forte. O gol sintetizava a supremacia do Grêmio. E o Inter ainda teve sorte em não levar o segundo pouco depois, em cruzamento de Bolaños que Michel cabeceou errado.
Em pânico, a zaga do Inter marcava mal, a ponto de ser repreendida por D¿Alessandro.
Mas a pressão seguiu. Aos 26, novo cruzamento de Bolaños e Marcelo Oliveira, de voleio, desperdiça.
A 33 minutos, William e Bolaños lembraram o conflito de um ano atrás e trocaram empurrões depois que o equatoriano sofreu falta de Léo Ortiz e, caído, teve a bola chutada em suas costas por Charles. Bolaños voltaria a deixar os torcedores do Grêmio em pé aos 39 minutos, ao tentar de bicicleta em passe de Léo Moura.
Só aos 40 minutos o Inter exigiu defesa de Grohe, em chute forte do lateral Carlinhos. Mas foi uma exceção no predomínio tricolor. Aos 44, nova saída errada do Inter e Bolaños assustou Danilo com chute rasteiro, que saiu para fora.
Antônio Carlos Zago percebeu a apatia do time e mudou bem no segundo tempo. Trocou os improdutivos Charles e Carlos por Roberson e Nico López e reenergizou a equipe. A reação foi fulminante e mudou o clima na Arena. A 10 minutos, depois de combinação com Nico López e Brenner, Roberson empatou. Aos 12, D¿Alessandro iniciou a jogada e Uendel lançou às costas de Geromel, onde estava Brenner, que venceu Grohe.
O Grêmio recorreu a Lucas Barrios, que quase fez de cabeça em seu primeiro lance. Sob chuva forte, a partida ganhou em ritmo e emoção. Renato precisava de um lance e trocou Michel por Fernandinho. E foi feliz. Em sua primeira participação, o atacante arrematou da direita e o chute, forte, entrou com a colaboração de Danilo Fernandes.
A sucessão de faltas e discussões truncou bastante o jogo daí em diante. O Grêmio atacava, mas se preocupava com as arrancadas de Nico López e Roberson. O Inter, satisfeito com a própria reação, tratava de controlar Bolaños, Fernandinho e Lucas Barrios. No fim, não houve motivos para que nenhum dos times reclamasse do resultado.
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