Grêmio x São José Arena do Grêmio Lincoln (Foto: Lucas Uebel/Divulgação)
O empate em 1 a 1 com o São José após gol sofrido já aos 42 do segundo tempo deixou sabor amargo aos gremistas, no último domingo, na Arena. Mas também apresentou motivos a sorrir, graças ao talento do pé esquerdo de Lincoln. Principal joia lapidada pelo Tricolor nos últimos anos, o garoto deixou o banco para "pifar" Bolaños no tento que abriu o placar e voltou a brilhar com a camisa gremista após um longo período de ostracismo. A assistência, inclusive, serve para que o jovem cresça no elenco, em especial depois de corrigir alguns defeitos com Renato Gaúcho.
Em pouco mais de cinco meses no Grêmio, o comandante tratou de orientar o jovem de 18 anos, com a incumbência de atuar mais próximo da área, para usar seu talento na definição das jogadas, com assistências ou finalizações. Uma primeira amostra surtiu efeito contra o Zeca. O próprio Lincoln, inclusive, se vê mais maduro, em meio à convivência de mais de dois anos com colegas mais experientes no grupo principal.
– O professor (Renato) me cobrava bastante para atuar um pouco mais à frente da área, para ser mais perigoso. Eu tinha a característica de buscar bastante a bola dos volantes. Sei que vou evoluir bastante. Ele me cobra todos os dias para jogar mais à frente. E tem a maturidade. Muda, com a convivência com companheiros mais velhos. Aqui, todos são mais velhos do que eu (risos). Então eles estão sempre me passando alguma coisa. E eu também mudo minha forma de jogar, evoluindo tática e fisicamente – afirma Lincoln.
O próprio comandante referendou o crescimento do meia de 18 anos, em especial após a assistência de domingo. Lincoln entrou em campo aos 15 do segundo tempo. Dois minutos depois, tabelou com o equatoriano e o deixou na cara do gol, com uma cavadinha, num lance de técnica pura que rendeu elogios do treinador – ainda que Renato tenha mantido a cobrança.
– Quando cheguei aqui, no ano passado, o Lincoln tinha inúmeros defeitos. Ele continua com alguns, faz parte da idade. Falei para vocês que ele precisa jogar. Foram queimadas etapas. Não adianta pegar um jogador da base com 16, 17, 18 anos, trazer para o profissional e não colocar para jogar. Temos corrigido bastante. Ele tem melhorado. Hoje (domingo), entrou bem. A gente cobra dele diariamente, mas não adianta colocar responsabilidade se as coisas não estão bem – ressaltou Renato Gaúcho.
A crítica por "queima de etapas" tem a ver com a promoção prematura do pupilo, que já aos 16 anos foi integrado ao grupo principal após encher os olhos de Felipão em um treino. À época no comando do Grêmio, Scolari disse que o meia era o "diamante negro" do Tricolor. Tanto que foi "escondido" pelo clube até completar 16 anos e, assim, poder assinar contrato profissional.
No grupo principal desde 2015, Lincoln vivenciou bons momentos no início de 2016, quando se destacou com gols no Gauchão, além do tento decisivo no empate em 1 a 1 com o San Lorenzo, na Libertadores. Ao todo, foram 29 jogos e quatro gols no ano passado. Após o destaque contra o São José, Lincoln deve seguir o processo de lapidação, com chances no elenco de transição.
– Tem que soltar ele de que forma? Botar ele para jogar lá em baixo, deixar com ritmo e, quando precisar, trazer ele. Aí, vem com ritmo, que é muito importante. Daqui a pouco, o Grêmio vai disputar um campeonato com a transição. É o garoto do futuro? Sim. Mas não pode soltar e queimar o garoto. Outra coisa é soltar aos pouquinhos, para o garoto render tudo o que sabe. Daqui a pouco, você põe em quatro ou cinco jogos seguidos, e ele sai queimado – avalia Renato.
Mesmo em meio ao ostracismo da temporada passada, Lincoln despertou o interesse do Santos. O Peixe até tentou viabilizar sua chegada por empréstimo, mas teve a proposta rechaçada pelo Tricolor. O Grêmio, em contrapartida, até abriu as portas para sua saída – que não se concretizou. Ao todo, o garoto tem 41 jogos, com cinco gols anotados pelo clube desde 2015.
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– O professor (Renato) me cobrava bastante para atuar um pouco mais à frente da área, para ser mais perigoso. Eu tinha a característica de buscar bastante a bola dos volantes. Sei que vou evoluir bastante. Ele me cobra todos os dias para jogar mais à frente. E tem a maturidade. Muda, com a convivência com companheiros mais velhos. Aqui, todos são mais velhos do que eu (risos). Então eles estão sempre me passando alguma coisa. E eu também mudo minha forma de jogar, evoluindo tática e fisicamente – afirma Lincoln.
O próprio comandante referendou o crescimento do meia de 18 anos, em especial após a assistência de domingo. Lincoln entrou em campo aos 15 do segundo tempo. Dois minutos depois, tabelou com o equatoriano e o deixou na cara do gol, com uma cavadinha, num lance de técnica pura que rendeu elogios do treinador – ainda que Renato tenha mantido a cobrança.
– Quando cheguei aqui, no ano passado, o Lincoln tinha inúmeros defeitos. Ele continua com alguns, faz parte da idade. Falei para vocês que ele precisa jogar. Foram queimadas etapas. Não adianta pegar um jogador da base com 16, 17, 18 anos, trazer para o profissional e não colocar para jogar. Temos corrigido bastante. Ele tem melhorado. Hoje (domingo), entrou bem. A gente cobra dele diariamente, mas não adianta colocar responsabilidade se as coisas não estão bem – ressaltou Renato Gaúcho.
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No grupo principal desde 2015, Lincoln vivenciou bons momentos no início de 2016, quando se destacou com gols no Gauchão, além do tento decisivo no empate em 1 a 1 com o San Lorenzo, na Libertadores. Ao todo, foram 29 jogos e quatro gols no ano passado. Após o destaque contra o São José, Lincoln deve seguir o processo de lapidação, com chances no elenco de transição.
– Tem que soltar ele de que forma? Botar ele para jogar lá em baixo, deixar com ritmo e, quando precisar, trazer ele. Aí, vem com ritmo, que é muito importante. Daqui a pouco, o Grêmio vai disputar um campeonato com a transição. É o garoto do futuro? Sim. Mas não pode soltar e queimar o garoto. Outra coisa é soltar aos pouquinhos, para o garoto render tudo o que sabe. Daqui a pouco, você põe em quatro ou cinco jogos seguidos, e ele sai queimado – avalia Renato.
Mesmo em meio ao ostracismo da temporada passada, Lincoln despertou o interesse do Santos. O Peixe até tentou viabilizar sua chegada por empréstimo, mas teve a proposta rechaçada pelo Tricolor. O Grêmio, em contrapartida, até abriu as portas para sua saída – que não se concretizou. Ao todo, o garoto tem 41 jogos, com cinco gols anotados pelo clube desde 2015.
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