Prêmio, Seleção e casório "povão": os principais momentos de Bruno CorteZ


Fonte: Globo Esporte

Prêmio, Seleção e casório povão: os principais momentos de Bruno CorteZ
Sexto reforço do Grêmio na temporada, o lateral-esquerdo Bruno Cortez foi integrado aos treinamentos mesmo antes do anúncio oficial por parte do clube gaúcho. Uma metáfora de sua situação: depois de passar pelo seu melhor momento no Botafogo e vestir até a camisa da seleção brasileira, caiu no ostracismo ao passar por São Paulo e Benfica, respectivamente. Reencontrou sequência no Japão e espera recuperar seus melhores dias em Porto Alegre com qualidade técnica e característica ofensiva.

Como acontece na história de muitos laterais, Cortez foi recuado do meio-campo para brilhar pelos lados. Iniciou no Clube Esportivo Social Arthurzinho e depois foi para a equipe da Universidade Castelo Branco, já no time sub-20. Na sequência, Quissamã e Nova Iguaçu, onde teve destaque em 2010. A partir daí, deu os primeiros passos no Botafogo, clube no qual ganhou projeção nacional.

- Objetivo dele é se firmar no futebol nacional, a família está estabelecida no Rio de Janeiro, vai nascer o próximo filho, então quer fincar o pé aqui no Brasil. Ajudar o Grêmio nas conquistas, fazer uma história bacana no clube - diz o empresário Flávio Trivella .



MELHOR DO BRASILEIRÃO
Depois de se destacar no Carioca, ao ser escolhido melhor lateral pelo no Nova Iguaçu, Cortez acabou contratado pelo Botafogo, quando tinha 24 anos. Vestiu a camisa do clube alvinegro em 2011, quando manteve a ascensão meteórica no futebol. Acabou escolhido como melhor jogador do Brasileirão daquele ano, com dribles a jogadas ofensivas. Ficou a frente de Kleber, do Inter, e Juninho, do Figueirense – os outros dois indicados.

SELEÇÃO

Durante aquela temporada de 2011, o lateral-esquerdo foi chamado por Mano Menezes para a Seleção. Foi titular na segunda partida, o 2 a 0 do Brasil sobre a Argentina, na vaga de Kleber. Ali, chegou talvez ao auge, ao vestir a amarelinha, e é também o que mira no retorno ao Grêmio - cumprindo, claro, etapas de buscar espaço pelo Tricolor e mostrar bom rendimento em Porto Alegre.

MELHOR DO PAULISTÃO E 70 JOGOS
Em 2012, o São Paulo efetuou a compra do então melhor lateral-esquerdo do país por R$ 6 milhões - venceu a disputa com o Napoli, da Itália, que demorou para oficializar uma proposta. Na primeira temporada no clube paulista, confirmou o bom nível: atuou em mais de 70 partidas e foi escolhido como melhor jogador da posição no Paulistão.

Na temporada seguinte, seu destino mudou. Acabou afastado pela diretoria e depois emprestado ao Benfica, de Portugal, onde pouco atuou. Sem sucesso em Portugal, acabou repassado ao Criciúma, onde teve mais sequência, ainda que longe do seu desempeno anterior.



CASAMENTO DO POVÃO

Outra situação que chamou atenção envolvendo o atleta foi seu casamento. A união com Juliana, sua esposa, ocorreu em um cartório no Rio de Janeiro. Logo depois, a recepção organizada por Cortez foi em uma loja do Habib’s. Segundo ele, "tudo grátis".

- Foi tudo bacana, no esquema 0800. Teve esfirra, bolinho de bacalhau e todas essas coisas que o pessoal gosta. Foi uma festa inacreditável. O sucesso eu agradeço, mas sempre peço humildade. Sou assim, sempre fui. Gostei muito de comemorar no Habib's. Foi bem melhor do que alugar um casarão na Barra. Foi especial e todo mundo adorou - disse Cortês ao GloboEsporte.com, por telefone, à época.

- Sou povão. Ando de trem, de ônibus, descalço. A cada dia que passa pego de exemplo para me manter humilde e perto das minhas origens - completou.


LATERAL "MEIA-ATACANTE"

Cortez sempre foi reconhecido por sua capacidade de atacar. O lateral era meia-atacante quando mais jovem e foi recuado para atuar na linha defensiva no time de futebol do Castelo Branco. Tem se mostrado bem fisicamente nos treinamentos que fez nos últimos dias e é opção para Renato Portaluppi, ainda que com característica diferente, a Marcelo Oliveira.

- É um jogador de capacidade física das mais fortes. É puxador de fila em resistência e velocidade. Tem transição da defesa para o ataque muito forte, para contra-ataque, saída rápida, em alguns segundos está no campo do adversário. Quando para na frente do adversário, no mano a mano, o drible é forte. Não é de chutar muito a gol, na primeira bola é bom, sobe bem. Tem que ter cobertura, se o treinador mandar ele se mandar muito - analisa Trivella.

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