Está longe de ser algo para empolgar. Mas no primeiro teste de 2017 o Grêmio passou com sobras. A primeira movimentação mais forte do ano mostrou um time solto em campo, com a mesma cara da conquista da Copa do Brasil em 2016 e idêntica formação tática. Por outro lado, é necessário relevar o 7 a 0 sobre o time do Sindicato dos Atletas do RS justamente pela diferença de qualidade técnica.
Quatro titulares não participaram: o goleiro Marcelo Grohe, o lateral Edílson, o zagueiro Kannemann e o meia Douglas. A escalação teve: Bruno Grassi; Leonardo, Geromel, Rafael Thyere e Marcelo Oliveira; Walace, Maicon, Ramiro, Bolaños e Pedro Rocha; Luan. Ainda assim, foi possível observar pontos positivos no trabalho e outros que não saíram tão bem. O GloboEsporte.com lista abaixo as observações feitas no CT Luiz Carvalho na segunda-feira.
Manutenção de padrão
O Grêmio manteve claramente seu estilo de jogo. Ok, era um jogo-treino contra uma equipe frágil. Mas o time de Renato Portaluppi demonstrou aquelas mesmas características de 2016: toque de bola, Maicon como o grande condutor, especialmente sem a figura de Douglas, uma movimentação tremenda na frente, com o recuo de Luan para construir jogadas ofensivas, e marcação forte após a perda da bola.
A formatação tática se manteve. O meio-campo, no momento de defender, se fechava em uma linha de quatro, compacta com a defesa. Bolaños e Luan ficavam livres à frente dela para pressionar os zagueiros e volantes.
Bolaños
Dublê de Douglas, embora com suas próprias características, Miller Bolaños foi um dos destaques da atividade. Primeiro, deu passe para Pedro Rocha abrir o placar. Na sequência, recebeu dentro da área, tirou goleiro e zagueiros e anotou o gol. Também mostrou movimentação, circulou pelos lados e foi até quase a defesa buscar a bola para armar o jogo. Ainda pode melhorar na intensidade sem a bola.
novo lateral
A primeira amostragem do novo lateral-direito – que não é Léo Moura – é boa. Leonardo não é um primor técnico, mas deu continuidade às jogadas que chegavam por ali e avançava com força, ora pelo meio, ora mais aberto. Por mais de uma vez arrastou o marcador pelo lado direito, em dobradinha com Ramiro. Defensivamente, foi bem, fechou os espaços e apareceu para desarmar pelo menos três vezes.
maxi... volante?
Chamou a atenção no segundo tempo o bom futebol de Maxi Rodríguez. Apesar de se tratar de um jogo-treino, o uruguaio foi bem, fez gol e participou com lançamentos. Primeiro, atuou como “interno” no 4-1-4-1 do time reserva, ao lado de Lincoln. Na sequência, com a saída de Arthur, recuou e foi o primeiro homem entre as linhas, como volante posicionado. Mostrou certa intensidade para marcar e deu bom passe iniciando a jogada do último gol, de Everton.
opções discretas
O placar foi 7 a 0, mas, pela qualidade do Grêmio e fragilidade do rival, deveria ter sido mais. No segundo tempo, o Tricolor desfilou nomes como Fernandinho e Everton. O garoto até melhorou na parte final do jogo ao marcar um gol e participar de duas jogadas ofensivas, mas esteve discreto na maior parte do tempo – considerando o que se espera dele. Fernandinho e Yuri Mamute também não mantiveram o ritmo dos titulares – e do centroavante Batista, que foi bem e anotou duas vezes.
Fragilidade do rival
A facilidade encontrada pelo Grêmio diante da equipe do Sindicato dos Atletas do Rio Grande do Sul impede uma avaliação completa da equipe. Não houve resistência ao time de Renato e suas qualidades. Os zagueiros, por exemplo, tornaram-se praticamente espectadores da disputa.
Falta de peças
Ainda é o primeiro teste e outras oportunidades virão, claro. Mas no jogo-treino Renato não conseguiu observar, por exemplo, grande parte dos seus reforços: Léo Moura, Michel, Beto da Silva e Jael – os dois últimos ainda em fase de atividades físicas. A falta de zagueiros no elenco também fez Jailson e Kaio, volantes de origem, atuarem como zagueiros no segundo tempo, sem que Renato pudesse observá-los nas suas funções.
Na tarde desta terça-feira, o Grêmio retorna à rotina normal de treinamentos. No próximo sábado, o Tricolor enfrentará o Aimoré em mais um amistoso, novamente no CT Luiz Carvalho.
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Manutenção de padrão
O Grêmio manteve claramente seu estilo de jogo. Ok, era um jogo-treino contra uma equipe frágil. Mas o time de Renato Portaluppi demonstrou aquelas mesmas características de 2016: toque de bola, Maicon como o grande condutor, especialmente sem a figura de Douglas, uma movimentação tremenda na frente, com o recuo de Luan para construir jogadas ofensivas, e marcação forte após a perda da bola.
A formatação tática se manteve. O meio-campo, no momento de defender, se fechava em uma linha de quatro, compacta com a defesa. Bolaños e Luan ficavam livres à frente dela para pressionar os zagueiros e volantes.
Bolaños
Dublê de Douglas, embora com suas próprias características, Miller Bolaños foi um dos destaques da atividade. Primeiro, deu passe para Pedro Rocha abrir o placar. Na sequência, recebeu dentro da área, tirou goleiro e zagueiros e anotou o gol. Também mostrou movimentação, circulou pelos lados e foi até quase a defesa buscar a bola para armar o jogo. Ainda pode melhorar na intensidade sem a bola.
novo lateral
A primeira amostragem do novo lateral-direito – que não é Léo Moura – é boa. Leonardo não é um primor técnico, mas deu continuidade às jogadas que chegavam por ali e avançava com força, ora pelo meio, ora mais aberto. Por mais de uma vez arrastou o marcador pelo lado direito, em dobradinha com Ramiro. Defensivamente, foi bem, fechou os espaços e apareceu para desarmar pelo menos três vezes.
maxi... volante?
Chamou a atenção no segundo tempo o bom futebol de Maxi Rodríguez. Apesar de se tratar de um jogo-treino, o uruguaio foi bem, fez gol e participou com lançamentos. Primeiro, atuou como “interno” no 4-1-4-1 do time reserva, ao lado de Lincoln. Na sequência, com a saída de Arthur, recuou e foi o primeiro homem entre as linhas, como volante posicionado. Mostrou certa intensidade para marcar e deu bom passe iniciando a jogada do último gol, de Everton.
opções discretas
O placar foi 7 a 0, mas, pela qualidade do Grêmio e fragilidade do rival, deveria ter sido mais. No segundo tempo, o Tricolor desfilou nomes como Fernandinho e Everton. O garoto até melhorou na parte final do jogo ao marcar um gol e participar de duas jogadas ofensivas, mas esteve discreto na maior parte do tempo – considerando o que se espera dele. Fernandinho e Yuri Mamute também não mantiveram o ritmo dos titulares – e do centroavante Batista, que foi bem e anotou duas vezes.
Fragilidade do rival
A facilidade encontrada pelo Grêmio diante da equipe do Sindicato dos Atletas do Rio Grande do Sul impede uma avaliação completa da equipe. Não houve resistência ao time de Renato e suas qualidades. Os zagueiros, por exemplo, tornaram-se praticamente espectadores da disputa.
Falta de peças
Ainda é o primeiro teste e outras oportunidades virão, claro. Mas no jogo-treino Renato não conseguiu observar, por exemplo, grande parte dos seus reforços: Léo Moura, Michel, Beto da Silva e Jael – os dois últimos ainda em fase de atividades físicas. A falta de zagueiros no elenco também fez Jailson e Kaio, volantes de origem, atuarem como zagueiros no segundo tempo, sem que Renato pudesse observá-los nas suas funções.
Na tarde desta terça-feira, o Grêmio retorna à rotina normal de treinamentos. No próximo sábado, o Tricolor enfrentará o Aimoré em mais um amistoso, novamente no CT Luiz Carvalho.
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