Gremistas deixam o gramado da Arena cabisbaixos (Foto: Eduardo Moura/GloboEsporte.com)
A pressão dos 15 anos sem títulos de expressão nacional apontam para cobranças e imediatismo históricos sobre o Grêmio para reverter a derrota por 1 a 0 para o Rosario Central na Arena e manter vivo o sonho do tri da América. Os comandados de Roger Machado guardam ainda preocupações com o presente e o futuro em 2016 em vista para o duelo da volta das oitavas de final da Libertadores, no Gigante de Arroyito, na próxima quinta-feira. Lá, entrarão em campo para salvar o primeiro semestre e evitar acumular a terceira eliminação em 60 dias.
Caso não consigam replicar o revés desta quarta-feira, diante do torcedor, em solo argentino, os gremistas depararão com um limbo de 10 dias sem partidas oficiais na temporada, até a estreia no Brasileirão, em 15 de maio, às 16h, na Arena Corinthians. Isso porque ainda convivem com os reflexos de uma queda precoce anterior, para o Juventude, na semifinal do Gauchão. A trinca de eliminações nesta arrancada de ano foi iniciada ainda com o adeus à Primeira Liga, em 6 de março, após empate sem gols com o Inter, em casa.
– A falta de títulos e o peso de não conquistar têm que ser um incentivo. Nós falamos muito no vestiário que esses jogadores podem fazer parte da história do Grêmio até se ganharem um Gauchão, porque o Grêmio não conquista o Gauchão desde 2010. É óbvio que esse peso vem para o dia a dia, mas serve de incentivo. Sem dúvida (é o jogo mais importante do ano). Temos a possibilidade concreta de buscar a classificação. É um jogo fundamental. Vamos viajar para Rosario imbuídos nesse espírito – analisa o diretor executivo Rui Costa.
Não à toa, o discurso dos gremistas na zona mista da Arena após a partida aponta para uma remobilização iniciada já na primeira conversa no vestiário. Entre debates e apontamentos de erros e acertos, os jogadores trataram de manter vivas as esperanças para o duelo da volta. O porta-voz da crença de que é possível reverter o placar e atuar "muito melhor" em solo argentino foi o capitão Maicon.
– Nós temos totais condições. Não é porque perdermos em casa que está tudo acabado. Temos um grupo forte e confiamos muito uns nos outros. Conversamos no vestiário, e a gente sabe que podemos melhorar muito. Vamos trabalhar para na próxima partida conseguir a classificação – afirma o volante.
Mais do que pregar mobilização total para o jogo da volta, os gremistas ainda trataram de analisar os fatores que os levaram à atuação apática diante do Central, com direito a vaia de parte da torcida. O consenso é de que a marcação alta dos argentinos, com pressão no campo de defesa, atravancou a saída de bola da equipe e a impediu de criar chances de gol. O cansaço decorrente da maratona de jogos recente, com três duelos em seis dias – Toluca (1 a 0) e Juventude (0 a 2 e 3 a 1) – passa longe de ser justificativa aos jogadores.
– Acho complicado falar de cansaço. Nós jogamos terça, quinta e domingo. Foi mais questão de jogo, mesmo. Eles vieram muito forte na marcação e dificultaram a nossa saída de bola. Não teve nada de cansaço, mas infelizmente o resultado que a gente queria não aconteceu. Ficamos chateados pela eliminação, mas já tínhamos esquecido. (A vaia) é normal. Viemos de uma eliminação, mesmo tendo feito uma grande partida. Hoje não conseguimos a vitória. É normal que vaiem e que cobrem. Eles têm toda a razão – avalia Maicon.
Se serve de conforto, o Tricolor terá uma semana livre para trabalhos após a sequência atribulada na temporada. Sem compromissos pelo Gauchão, só volta a campo na próxima quinta-feira, às 19h15, diante do Rosario Central, no Gigante de Arroyito.
– Sempre sou otimista. Acontecem algumas coisas em que precisamos ver o lado positivo. Fomos eliminados para ter este tempo de preparação e descanso. Se preparar bem e acreditar que podemos ir à Argentina e sair classificados – ressalta Giuliano.
Com a derrota, o Grêmio terá de marcar pelo menos dois gols na próxima quinta-feira, no Gigante de Arroyito, para se classificar às quartas de final – vitória por 2 a 1 é favorável ao tricolor, por conta do saldo qualificado. Ou devolver o placar de 1 a 0 e levar a decisão para os pênaltis.
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Caso não consigam replicar o revés desta quarta-feira, diante do torcedor, em solo argentino, os gremistas depararão com um limbo de 10 dias sem partidas oficiais na temporada, até a estreia no Brasileirão, em 15 de maio, às 16h, na Arena Corinthians. Isso porque ainda convivem com os reflexos de uma queda precoce anterior, para o Juventude, na semifinal do Gauchão. A trinca de eliminações nesta arrancada de ano foi iniciada ainda com o adeus à Primeira Liga, em 6 de março, após empate sem gols com o Inter, em casa.
– A falta de títulos e o peso de não conquistar têm que ser um incentivo. Nós falamos muito no vestiário que esses jogadores podem fazer parte da história do Grêmio até se ganharem um Gauchão, porque o Grêmio não conquista o Gauchão desde 2010. É óbvio que esse peso vem para o dia a dia, mas serve de incentivo. Sem dúvida (é o jogo mais importante do ano). Temos a possibilidade concreta de buscar a classificação. É um jogo fundamental. Vamos viajar para Rosario imbuídos nesse espírito – analisa o diretor executivo Rui Costa.
Não à toa, o discurso dos gremistas na zona mista da Arena após a partida aponta para uma remobilização iniciada já na primeira conversa no vestiário. Entre debates e apontamentos de erros e acertos, os jogadores trataram de manter vivas as esperanças para o duelo da volta. O porta-voz da crença de que é possível reverter o placar e atuar "muito melhor" em solo argentino foi o capitão Maicon.
– Nós temos totais condições. Não é porque perdermos em casa que está tudo acabado. Temos um grupo forte e confiamos muito uns nos outros. Conversamos no vestiário, e a gente sabe que podemos melhorar muito. Vamos trabalhar para na próxima partida conseguir a classificação – afirma o volante.
Mais do que pregar mobilização total para o jogo da volta, os gremistas ainda trataram de analisar os fatores que os levaram à atuação apática diante do Central, com direito a vaia de parte da torcida. O consenso é de que a marcação alta dos argentinos, com pressão no campo de defesa, atravancou a saída de bola da equipe e a impediu de criar chances de gol. O cansaço decorrente da maratona de jogos recente, com três duelos em seis dias – Toluca (1 a 0) e Juventude (0 a 2 e 3 a 1) – passa longe de ser justificativa aos jogadores.
– Acho complicado falar de cansaço. Nós jogamos terça, quinta e domingo. Foi mais questão de jogo, mesmo. Eles vieram muito forte na marcação e dificultaram a nossa saída de bola. Não teve nada de cansaço, mas infelizmente o resultado que a gente queria não aconteceu. Ficamos chateados pela eliminação, mas já tínhamos esquecido. (A vaia) é normal. Viemos de uma eliminação, mesmo tendo feito uma grande partida. Hoje não conseguimos a vitória. É normal que vaiem e que cobrem. Eles têm toda a razão – avalia Maicon.
Se serve de conforto, o Tricolor terá uma semana livre para trabalhos após a sequência atribulada na temporada. Sem compromissos pelo Gauchão, só volta a campo na próxima quinta-feira, às 19h15, diante do Rosario Central, no Gigante de Arroyito.
– Sempre sou otimista. Acontecem algumas coisas em que precisamos ver o lado positivo. Fomos eliminados para ter este tempo de preparação e descanso. Se preparar bem e acreditar que podemos ir à Argentina e sair classificados – ressalta Giuliano.
Com a derrota, o Grêmio terá de marcar pelo menos dois gols na próxima quinta-feira, no Gigante de Arroyito, para se classificar às quartas de final – vitória por 2 a 1 é favorável ao tricolor, por conta do saldo qualificado. Ou devolver o placar de 1 a 0 e levar a decisão para os pênaltis.
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