Lucas Uebel / Divulgação Grêmio FBPA
O complexo cenário do futebol é feito muitos fatores. Muitos mesmo! Nesse ambiente, é possível observar a lógica, ou a falta dela. Pode-se ter justiça, ou não. Em todos os times haverá aquele torcedor que dispensará apoio incondicional ao clube do coração, mas esse dividirá espaço com aqueles que farão isso com um ar bem mais carregado de indignação ou cobrança. No caso do Grêmio, observaram-se todas essas variáveis nos últimos dias. Acompanhando tudo isso, há mais um fator que se fez presente na vida dos gremistas: a controvérsia.
Quem imaginaria que o melhor ataque de 2016 entre os times da Série A padeceria no seu Campeonato Estadual por um gol... Um gol! O Grêmio, visando uma campanha de Libertadores da América, foi ao mercado buscar peças que ao mesmo tempo complementassem e qualificassem um questionável ataque do final de 2015. A figura que representa essa postura é o diferenciado Miller Bolaños. Se o clube tomou essa iniciativa, teoricamente os problemas que impediam um avanço ainda maior do trabalho de Roger Machado estavam resolvidos.
O ataque gremista mudou. Por vezes em sua forma, mas principalmente pela sua efetividade. A prova disso é o status de líder diante de outros clubes citado anteriormente. Infelizmente, a euforia pela “otimização” dos homens da frente talvez tenha ofuscado um sério problema que se alojou no setor defensivo. Claro que o torcedor mais criterioso não deixou isso passar despercebido. Muito provavelmente constatou que a situação era problemática logo nas primeiras atuações do Tricolor nessa temporada. Quem diria que seria tão difícil achar um substituto que ao menos se aproximasse de Erazo quando este jogou ao lado de Geromel? Ver Ramiro, mesmo improvisado, dando conta da lateral esquerda soou como um alívio, inclusive para muitos que questionavam Galhardo severamente.
Na primeira partida semifinal contra o Juventude no Gauchão, estava desenhado o pesadelo gremista de não ter o provincial Geromel, justamente, em uma decisão. Afirmar que a derrota por 2 a 0 não teria acontecido se o zagueiro estivesse em campo é impossível. Até porque a queda Tricolor não passou só por sua defesa, mas também pela falta de entrosamento e criatividade de um grupo considerado misto, mas que já havia obtido êxito anteriormente em outras ocasiões. Já em Porto Alegre, a postura do time que entrou em campo foi diferente. Mas já era tarde, faltou algo em Caxias.
Às vésperas de mais uma decisão da Libertadores de 2016, a expectativa que paira sobre a torcida Tricolor é que o ataque do seu time continue funcionando. Todos dizem que o Rosário é um time que ataca com oito e defende com três jogadores. O Grêmio tem que se mostrar ofensivo, principalmente pelo fato de estar em sua casa. Já em relação à defesa, ainda sem Geromel, fica a esperança de que desta vez tudo funcione. Em uma semana na qual há uma enxurrada de informações que se misturam entre eliminação no Gauchão e oitavas de final da Libertadores, fica até difícil formular algo que vá além dessa “obviedade”. Mas esta é a situação.
Que nessa quarta-feira, na Arena, o time do Grêmio tenha o fôlego e o ímpeto que teve contra o Juventude no domingo. Que reconheça seus problemas e supere os mesmos. Que essa equipe recupere aquele torcedor que ainda carrega algum tipo de desânimo da última eliminação. O que realmente se espera é que não se veja um Grêmio bom de um lado e ruim de outro. Não é hora para mais essa controvérsia gremista. É hora de todos fazerem sua parte de forma plena dentro de campo. Fora dele, a torcida certamente fará a sua.
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O ataque gremista mudou. Por vezes em sua forma, mas principalmente pela sua efetividade. A prova disso é o status de líder diante de outros clubes citado anteriormente. Infelizmente, a euforia pela “otimização” dos homens da frente talvez tenha ofuscado um sério problema que se alojou no setor defensivo. Claro que o torcedor mais criterioso não deixou isso passar despercebido. Muito provavelmente constatou que a situação era problemática logo nas primeiras atuações do Tricolor nessa temporada. Quem diria que seria tão difícil achar um substituto que ao menos se aproximasse de Erazo quando este jogou ao lado de Geromel? Ver Ramiro, mesmo improvisado, dando conta da lateral esquerda soou como um alívio, inclusive para muitos que questionavam Galhardo severamente.
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Às vésperas de mais uma decisão da Libertadores de 2016, a expectativa que paira sobre a torcida Tricolor é que o ataque do seu time continue funcionando. Todos dizem que o Rosário é um time que ataca com oito e defende com três jogadores. O Grêmio tem que se mostrar ofensivo, principalmente pelo fato de estar em sua casa. Já em relação à defesa, ainda sem Geromel, fica a esperança de que desta vez tudo funcione. Em uma semana na qual há uma enxurrada de informações que se misturam entre eliminação no Gauchão e oitavas de final da Libertadores, fica até difícil formular algo que vá além dessa “obviedade”. Mas esta é a situação.
Que nessa quarta-feira, na Arena, o time do Grêmio tenha o fôlego e o ímpeto que teve contra o Juventude no domingo. Que reconheça seus problemas e supere os mesmos. Que essa equipe recupere aquele torcedor que ainda carrega algum tipo de desânimo da última eliminação. O que realmente se espera é que não se veja um Grêmio bom de um lado e ruim de outro. Não é hora para mais essa controvérsia gremista. É hora de todos fazerem sua parte de forma plena dentro de campo. Fora dele, a torcida certamente fará a sua.
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