Foto: REGINALDO CASTRO /ESTADÃO CONTEÚDO
Cria da base do Grêmio, Fernando Prass sabe dos perigos que a equipe de Roger Machado terá de enfrentar contra o Rosario Central. O veterano goleiro de 37 anos, titular absoluto do Palmeiras, encarou a equipe argentina na fase de grupos da Libertadores deste ano. Na vitória por 2 a 0 no Allianz Parque, fechou o gol e pegou até um pênalti de Marco Ruben, o goleador do Rosario. Na Argentina, o Palmeiras empatou em 3 a 3. Em entrevista a Zero Hora, Prass conta as surpresas que o técnico Eduardo Coudet pode aprontar. As informações são da Zero Hora.
Como é o estilo de jogo do Rosario Central?
Eles têm uma característica peculiar. Quando atacam, ficam só os dois zagueiros no campo de defesa, o Donatti e o Pinola, que é um canhoto que já jogou de lateral-esquerdo na Alemanha e sai muito, conduz a bola como se fosse um lateral. Eles colocam oito jogadores no campo de ataque. Isso, a princípio, pode parecer perigoso porque deixam espaço atrás. Mas quando eles perdem a bola, têm uma marcação muito alta. Eles pressionam muito para não deixar o adversário ter opção de passe e espaço para sair com a bola. Mas eles ficam expostos. Na Argentina, buscamos muito o contra-ataque com o Gabriel Jesus por conta disso. Nas costas dos zagueiros tinha 40 metros de campo. É algo que pode ser aproveitado.
A bola sempre passa por Cervi e Lo Celso?
Eles são o motorzinho do time deles. O jogo todo deles é em função da dinâmica que eles dão. Não são aqueles meias cadenciados como Ganso e Douglas, por exemplo. São meias muito dinâmicos e muito perigosos. Se movimentam muito, não param. Não é aquele meia que vai tocar de lado. Movimentam muito e são agudos, partem para cima e caem pelos lados do campo. Eles dividem muito a responsabilidade de criar no time do Rosario.
Você parou Marco Ruben em uma cobrança de pênalti.
É um cara que finaliza muito bem. Teve umas duas ou três oportunidades dentro da área naquele jogo no Allianz Parque. E ele sabe sair para fazer a parede também. Você precisa ter uma marcação intensa. Depois que o cara finaliza, é difícil do goleiro pegar. Então, a marcação precisa ser forte nele. Ele é um camisa 9 que sabe jogar fora da área e abrir espaços. É importante que os zagueiros fiquem próximos para fazer a cobertura um do outro.
O jogo aéreo é uma arma muito explorada pelo Rosario?
Eles têm muitas jogadas ensaiadas. Eles fazem muito bloqueio na região em que querem atacar a bola. Fizeram isso com a gente no homem do rebote, em falta e em escanteio. Por exemplo: o Bressan está marcando o Donatti e o Fred está marcando o Pinola. Aí o Pinola leva o Fred para junto do Donatti e o Pinola segura o marcador do Donatti para que ele possa girar. É como o bloqueio que se faz no basquete, tu leva o marcador para junto do cara e segura o marcador do teu parceiro para ele sair livre. É importante fazer esta troca bem rápido para não ter surpresas.
O que você notou do estilo do técnico Eduardo Coudet?
É um cara que participa muito. Ele catimba junto com o time. Na entrada do vestiário aqui no Allianz Parque, ele ameaçou o Marcelo Oliveira, que era nosso técnico na época, para o jogo da volta. É um cara participativo e bem exaltado na beira do campo. O time, como um todo, catimba muito. Também pressionam muito o árbitro. Mas eles não fazem o anti-jogo, gostam de propor o jogo e ter a bola no pé. Em Porto Alegre, não vão marcar atrás. O Rosário vai ir para cima do Grêmio.
Como é encarar a pressão da torcida no Gigante de Arroyito?
Eu já tinha jogado lá em 2004 pelo Coritiba. É um estádio cheio com 40 mil pessoas e que a torcida grita bastante. Mas a Arena do Grêmio, o Allianz Parque e o Beira-Rio também são assim. Não é nenhum bicho de sete cabeças. O gramado é muito bom para jogar, a iluminação é boa. É um estádio bom de se jogar.
Qual fragilidade do Rosario o Grêmio poderá explorar?
Eles confiam muito na pressão alta deles. Na perda da bola, marcam em pressão. Mas fica muito campo atrás da defesa. Se você conseguir tirar a bola da zona de pressão e clarear o jogo, estas bolas longas, em diagonal, nas costas de defesa, tem muito espaço. Eles jogam para frente, para fazer gol. Não são de defender resultado. Então, isso te expõe mais atrás. O Pinola é rápido, mas o Donatti é grande e lento. Se tiver bastante campo, uma jogada em velocidade em cima dele pode ser explorada.
O Rosario é o time que pratica o melhor futebol na Argentina?
É o que falavam para a gente. Até o técnico da seleção argentina (Tata Martino) disse que é o time que joga o futebol mais vistoso. Mas quando a gente foi jogar lá, estavam há um ano e pouco sem perder em casa. E nós não ganhamos por detalhe. Mas o juiz
achou um pênalti para eles e tivemos o Gabriel expulso. Então, ficou complicado. Mas o Rosario já vinha de dois empates em casa. É um bom time, que tem qualidade no futebol. Mas pode ser superado pelo Grêmio
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Como é o estilo de jogo do Rosario Central?
Eles têm uma característica peculiar. Quando atacam, ficam só os dois zagueiros no campo de defesa, o Donatti e o Pinola, que é um canhoto que já jogou de lateral-esquerdo na Alemanha e sai muito, conduz a bola como se fosse um lateral. Eles colocam oito jogadores no campo de ataque. Isso, a princípio, pode parecer perigoso porque deixam espaço atrás. Mas quando eles perdem a bola, têm uma marcação muito alta. Eles pressionam muito para não deixar o adversário ter opção de passe e espaço para sair com a bola. Mas eles ficam expostos. Na Argentina, buscamos muito o contra-ataque com o Gabriel Jesus por conta disso. Nas costas dos zagueiros tinha 40 metros de campo. É algo que pode ser aproveitado.
A bola sempre passa por Cervi e Lo Celso?
Eles são o motorzinho do time deles. O jogo todo deles é em função da dinâmica que eles dão. Não são aqueles meias cadenciados como Ganso e Douglas, por exemplo. São meias muito dinâmicos e muito perigosos. Se movimentam muito, não param. Não é aquele meia que vai tocar de lado. Movimentam muito e são agudos, partem para cima e caem pelos lados do campo. Eles dividem muito a responsabilidade de criar no time do Rosario.
Você parou Marco Ruben em uma cobrança de pênalti.
É um cara que finaliza muito bem. Teve umas duas ou três oportunidades dentro da área naquele jogo no Allianz Parque. E ele sabe sair para fazer a parede também. Você precisa ter uma marcação intensa. Depois que o cara finaliza, é difícil do goleiro pegar. Então, a marcação precisa ser forte nele. Ele é um camisa 9 que sabe jogar fora da área e abrir espaços. É importante que os zagueiros fiquem próximos para fazer a cobertura um do outro.
O jogo aéreo é uma arma muito explorada pelo Rosario?
Eles têm muitas jogadas ensaiadas. Eles fazem muito bloqueio na região em que querem atacar a bola. Fizeram isso com a gente no homem do rebote, em falta e em escanteio. Por exemplo: o Bressan está marcando o Donatti e o Fred está marcando o Pinola. Aí o Pinola leva o Fred para junto do Donatti e o Pinola segura o marcador do Donatti para que ele possa girar. É como o bloqueio que se faz no basquete, tu leva o marcador para junto do cara e segura o marcador do teu parceiro para ele sair livre. É importante fazer esta troca bem rápido para não ter surpresas.
O que você notou do estilo do técnico Eduardo Coudet?
É um cara que participa muito. Ele catimba junto com o time. Na entrada do vestiário aqui no Allianz Parque, ele ameaçou o Marcelo Oliveira, que era nosso técnico na época, para o jogo da volta. É um cara participativo e bem exaltado na beira do campo. O time, como um todo, catimba muito. Também pressionam muito o árbitro. Mas eles não fazem o anti-jogo, gostam de propor o jogo e ter a bola no pé. Em Porto Alegre, não vão marcar atrás. O Rosário vai ir para cima do Grêmio.
Como é encarar a pressão da torcida no Gigante de Arroyito?
Eu já tinha jogado lá em 2004 pelo Coritiba. É um estádio cheio com 40 mil pessoas e que a torcida grita bastante. Mas a Arena do Grêmio, o Allianz Parque e o Beira-Rio também são assim. Não é nenhum bicho de sete cabeças. O gramado é muito bom para jogar, a iluminação é boa. É um estádio bom de se jogar.
Qual fragilidade do Rosario o Grêmio poderá explorar?
Eles confiam muito na pressão alta deles. Na perda da bola, marcam em pressão. Mas fica muito campo atrás da defesa. Se você conseguir tirar a bola da zona de pressão e clarear o jogo, estas bolas longas, em diagonal, nas costas de defesa, tem muito espaço. Eles jogam para frente, para fazer gol. Não são de defender resultado. Então, isso te expõe mais atrás. O Pinola é rápido, mas o Donatti é grande e lento. Se tiver bastante campo, uma jogada em velocidade em cima dele pode ser explorada.
O Rosario é o time que pratica o melhor futebol na Argentina?
É o que falavam para a gente. Até o técnico da seleção argentina (Tata Martino) disse que é o time que joga o futebol mais vistoso. Mas quando a gente foi jogar lá, estavam há um ano e pouco sem perder em casa. E nós não ganhamos por detalhe. Mas o juiz
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