Giovani Lo Celso foi apontado pela revista Four Four Two como grande promessa
O Grêmio terá pela frente, nas oitavas de final da Copa Libertadores, muito mais que o time de um gringo velho conhecido. O Rosario Central, que conta com Germán Herrera (jogador do clube gaúcho por duas vezes), é considerado um dos melhores argentinos da última temporada. Tem jovens de talento, bola parada forte e estilo ofensivo. Mas não vem jogando bem.
A favor do time gaúcho estão o sistema defensivo, lento e com histórico recente de falhas, e o foco dividido entre Libertadores e Campeonato Argentino.
O time base tem boas peças, mas o grupo não apresenta opções para manter o mesmo nível. Marco Ruben (29), autor de 21 gols em 30 jogos no ano passado, é capitão e nome de maior peso. Em 2016, ele já marcou sete vezes – quatro delas na Libertadores. Franco Cervi (21 anos), Giovani Lo Celso (20) e Marcelo Larrondo (27) completam o quarteto com mais recursos técnicos e influência no estilo de jogo.
Lo Celso, inclusive, vem se afirmando e lidera o ranking de assistências do Central em 2016: cinco. No final de 2015, a revista inglesa Four Four Two elegeu o meia como a maior promessa sul-americana da atualidade. Ele encabeça uma lista de 10 nomes, que conta também com Gabriel Jesus, do Palmeiras.
Na defesa, dois nomes saltam aos olhos. O zagueiro Alejandro Donatti (29) tem 1,91m e fez três gols na fase de grupos da Libertadores. E Javier Pinola (33), zagueiro que pode atuar como lateral, chamado recentemente por Tata Martino para seleção argentina.
O esquema 4-1-3-2 tem sido usado com frequência por Coudet, mas com variações no losango de meio-campo. Ofensivo, o Rosario Central tenta controlar o jogo com marcação alta e encaixe individual. Mexe com facilidade nas peças dentro de um mesmo setor, passando zagueiro para lateral ou vice-versa, e invertendo funções de meias do centro para o lado.
Sob a batuta de um treinador que defende a máxima "todos defendem, todos atacam", o Rosario Central ainda está longe de jogar o que pode. O Grêmio poderá tirar proveito disso a partir da próxima quarta-feira (27), quando recebe os argentinos na Arena. A partida de volta, no estádio Gigante de Arroyto, está marcada para a semana seguinte (5/5).
Bola parada
O time argentino também demonstra ter rico repertório nas bolas paradas. Em faltas e escanteios, consegue variar entre finalizações diretas e jogadas ensaiadas. Explora defensores altos e fortes. No empate em 3 a 3 com o Palmeiras, fez a jogada mais elaborada da Libertadores: Colmán cobrou falta da intermediária por baixo, em profundidade, e Cervi apareceu livre na cara de Prass para marca
Série ruim
A despeito do rótulo de um dos melhores times argentinos da atualidade, o Central vive fase irregular. Nas últimas cinco partidas, só conseguiu vencer uma vez (2 a 0 no Nacional-URU, em Montevidéu). Perdeu para Vélez (3 a 2) e San Lorenzo (2 a 1) e empatou com Palmeiras (3 a 3) e Olimpo (1 a 1).
Muitas faltas
Mesmo com jogadores técnicos, o Central não abre mão de ser duro. Firme na marcação, o time é o terceiro no ranking de média de faltas por jogo na Libertadores. Em seis partidas, acumulou 108 infrações. Só fica atrás de Palmeiras (112) e Deportivo Cali (118).
Gols depois do intervalo
Dos 13 gols marcados pelo Rosario Central na Libertadores até aqui, nove foram depois do intervalo. E a maioria deles (30,8%) saiu entre os 15 e 35 minutos da etapa final.
Troca de passes
Nos seis jogos do grupo dois, o Central trocou 2393 passes. Só ficando atrás de Atlético-MG (2399) e São Paulo (2816) no quesito, segundo estatística oficial da Conmebol.
Um ano e quatro meses
Até 10 de abril deste ano, o Rosario Central não havia perdido nenhum jogo no Gigante de Arroyto sob o comando de Eduardo Coudet. Foram 27 jogos (16 vitórias e 11 empates) de invencibilidade em um período de 497 dias. A marca acabou em partida contra o Vélez Sarsfield, pelo campeonato argentino. Com 3 a 2 de virada, último gol marcado aos 45 minutos do segundo tempo.
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A favor do time gaúcho estão o sistema defensivo, lento e com histórico recente de falhas, e o foco dividido entre Libertadores e Campeonato Argentino.
O time base tem boas peças, mas o grupo não apresenta opções para manter o mesmo nível. Marco Ruben (29), autor de 21 gols em 30 jogos no ano passado, é capitão e nome de maior peso. Em 2016, ele já marcou sete vezes – quatro delas na Libertadores. Franco Cervi (21 anos), Giovani Lo Celso (20) e Marcelo Larrondo (27) completam o quarteto com mais recursos técnicos e influência no estilo de jogo.
Lo Celso, inclusive, vem se afirmando e lidera o ranking de assistências do Central em 2016: cinco. No final de 2015, a revista inglesa Four Four Two elegeu o meia como a maior promessa sul-americana da atualidade. Ele encabeça uma lista de 10 nomes, que conta também com Gabriel Jesus, do Palmeiras.
Na defesa, dois nomes saltam aos olhos. O zagueiro Alejandro Donatti (29) tem 1,91m e fez três gols na fase de grupos da Libertadores. E Javier Pinola (33), zagueiro que pode atuar como lateral, chamado recentemente por Tata Martino para seleção argentina.
O esquema 4-1-3-2 tem sido usado com frequência por Coudet, mas com variações no losango de meio-campo. Ofensivo, o Rosario Central tenta controlar o jogo com marcação alta e encaixe individual. Mexe com facilidade nas peças dentro de um mesmo setor, passando zagueiro para lateral ou vice-versa, e invertendo funções de meias do centro para o lado.
Sob a batuta de um treinador que defende a máxima "todos defendem, todos atacam", o Rosario Central ainda está longe de jogar o que pode. O Grêmio poderá tirar proveito disso a partir da próxima quarta-feira (27), quando recebe os argentinos na Arena. A partida de volta, no estádio Gigante de Arroyto, está marcada para a semana seguinte (5/5).
Bola parada
O time argentino também demonstra ter rico repertório nas bolas paradas. Em faltas e escanteios, consegue variar entre finalizações diretas e jogadas ensaiadas. Explora defensores altos e fortes. No empate em 3 a 3 com o Palmeiras, fez a jogada mais elaborada da Libertadores: Colmán cobrou falta da intermediária por baixo, em profundidade, e Cervi apareceu livre na cara de Prass para marca
Série ruim
A despeito do rótulo de um dos melhores times argentinos da atualidade, o Central vive fase irregular. Nas últimas cinco partidas, só conseguiu vencer uma vez (2 a 0 no Nacional-URU, em Montevidéu). Perdeu para Vélez (3 a 2) e San Lorenzo (2 a 1) e empatou com Palmeiras (3 a 3) e Olimpo (1 a 1).
Muitas faltas
Mesmo com jogadores técnicos, o Central não abre mão de ser duro. Firme na marcação, o time é o terceiro no ranking de média de faltas por jogo na Libertadores. Em seis partidas, acumulou 108 infrações. Só fica atrás de Palmeiras (112) e Deportivo Cali (118).
Gols depois do intervalo
Dos 13 gols marcados pelo Rosario Central na Libertadores até aqui, nove foram depois do intervalo. E a maioria deles (30,8%) saiu entre os 15 e 35 minutos da etapa final.
Troca de passes
Nos seis jogos do grupo dois, o Central trocou 2393 passes. Só ficando atrás de Atlético-MG (2399) e São Paulo (2816) no quesito, segundo estatística oficial da Conmebol.
Um ano e quatro meses
Até 10 de abril deste ano, o Rosario Central não havia perdido nenhum jogo no Gigante de Arroyto sob o comando de Eduardo Coudet. Foram 27 jogos (16 vitórias e 11 empates) de invencibilidade em um período de 497 dias. A marca acabou em partida contra o Vélez Sarsfield, pelo campeonato argentino. Com 3 a 2 de virada, último gol marcado aos 45 minutos do segundo tempo.
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