Porthus Junior
Que 2016 seria um ano intenso para o Grêmio todos sabíamos. Mais uma vez, o Tricolor estaria na Libertadores da América em busca do tricampeonato. Além disso, estaria com atenções voltadas para o Gauchão e para a inédita Primeira Liga. Isso tudo antes do Campeonato Brasileiro e Copa do Brasil. Rondando a atuação em todas as competições está a sombra da escassez de 15 anos completos sem título em nível, no mínimo, nacional. Ok, nós torcedores estávamos a par de todo esse cenário.
Desde janeiro, gremistas acompanham o time no que diz respeito à preparação para essa agenda cheia. Para muitos, o maior desafio do grupo era melhorar um ponto específico que deixou muito a desejar no final de 2015: o ataque. O que se via na reta final do Brasileirão do ano passado era um time bem organizado, que produzia consideravelmente, mas não marcava. Por vezes, a falta de gols vinha da indecisão, insegurança ou dúvida na hora de finalizar. Eis um ponto que teria que ser revisto em 2016.
Entretanto, desde as primeiras atuações do Tricolor nesse ano observou-se uma mudança nesse quesito. Graças ao aproveitamento ofensivo dos gremistas, em meados de abril o elenco obteve o status de melhor ataque brasileiro na temporada. Mas a satisfação de ver vários jogadores marcando vem dividindo atenções com a forma como o time vem sofrendo gols esse ano. Há tempos bolas alçadas na área gremista não causavam tanto pânico em sua torcida. Em 2016, os números em relação a isso já soam como preocupantes.
Após a partida de quinta-feira (21/04) contra o Juventude, válida pela semifinal do estadual, o Tricolor atingiu a marca de 26 gols sofridos na temporada. Destes, 14 foram resultados da bola aérea do adversário. A partir desse dado, elencam-se inúmeras causas para tamanha deficiência em um tipo de jogada. Há quem diga que as atuações questionáveis dos laterais comprometem. No setor esquerdo, o titular Marcelo Oliveira nem de longe lembra seus melhores momentos de 2015. Seu substituto, Marcelo Hermes, oscila entre partidas boas e ruins. Passando para a lateral direita, a chegada de Walace Oliveira não correspondeu com a expectativa e Ramiro passou a atuar no setor deixando de lado, momentaneamente, suas funções no meio campo.
Além das falhas dos homens de lado, a zaga em si também se mostra fragilizada. O pânico de boa parte da torcida com a divulgação de que Geromel estava com caxumba horas antes da partida contra o Juventude deu sinais de como o grupo precisa dele. O jogo em si evidenciou ainda mais essa necessidade. Seja com intervenções milagrosas, raça na busca pela bola, cobrança de atitude do time ou até mesmo com a técnica em lances pontuais, o zagueiro é peça-chave do elenco. A noite de quinta foi, definitivamente, muito infeliz para seu substituto Bressan e Fred.
A derrota por 2 a 0, oriunda de duas cobranças de escanteio, é para deixar qualquer torcedor preocupado. Em uma noite em que tudo pareceu dar errado para o lado Tricolor, até Marcelo Grohe, herói de tantos momentos, falhou em Caxias. Claro que outros setores também deixaram a desejar. Um exemplo disso foi a falta de sincronia entre Walace e Maicon, ou as atuações apagadas de Lincoln e Pedro Rocha. Um cenário que resultou em uma vantagem considerável para o time da Serra na decisão na Arena.
O tempo é curto, mas há fatores que permitem que o torcedor acredite na reversão de placar em Porto Alegre. Alguns titulares voltam descansados, o grupo provavelmente estudará suas falhas e a torcida se fará presente. Além disso, o Grêmio é que aquele time que, por vezes, fez a esperança até o último minuto valer a pena. Temos que torcer! A propósito, uma vitória que garantisse a classificação no estadual talvez seja um bom remédio para tentar aliviar os sintomas da síndrome dos gols sofridos que acomete torcedores gremistas nessa temporada.
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Desde janeiro, gremistas acompanham o time no que diz respeito à preparação para essa agenda cheia. Para muitos, o maior desafio do grupo era melhorar um ponto específico que deixou muito a desejar no final de 2015: o ataque. O que se via na reta final do Brasileirão do ano passado era um time bem organizado, que produzia consideravelmente, mas não marcava. Por vezes, a falta de gols vinha da indecisão, insegurança ou dúvida na hora de finalizar. Eis um ponto que teria que ser revisto em 2016.
Entretanto, desde as primeiras atuações do Tricolor nesse ano observou-se uma mudança nesse quesito. Graças ao aproveitamento ofensivo dos gremistas, em meados de abril o elenco obteve o status de melhor ataque brasileiro na temporada. Mas a satisfação de ver vários jogadores marcando vem dividindo atenções com a forma como o time vem sofrendo gols esse ano. Há tempos bolas alçadas na área gremista não causavam tanto pânico em sua torcida. Em 2016, os números em relação a isso já soam como preocupantes.
Após a partida de quinta-feira (21/04) contra o Juventude, válida pela semifinal do estadual, o Tricolor atingiu a marca de 26 gols sofridos na temporada. Destes, 14 foram resultados da bola aérea do adversário. A partir desse dado, elencam-se inúmeras causas para tamanha deficiência em um tipo de jogada. Há quem diga que as atuações questionáveis dos laterais comprometem. No setor esquerdo, o titular Marcelo Oliveira nem de longe lembra seus melhores momentos de 2015. Seu substituto, Marcelo Hermes, oscila entre partidas boas e ruins. Passando para a lateral direita, a chegada de Walace Oliveira não correspondeu com a expectativa e Ramiro passou a atuar no setor deixando de lado, momentaneamente, suas funções no meio campo.
Além das falhas dos homens de lado, a zaga em si também se mostra fragilizada. O pânico de boa parte da torcida com a divulgação de que Geromel estava com caxumba horas antes da partida contra o Juventude deu sinais de como o grupo precisa dele. O jogo em si evidenciou ainda mais essa necessidade. Seja com intervenções milagrosas, raça na busca pela bola, cobrança de atitude do time ou até mesmo com a técnica em lances pontuais, o zagueiro é peça-chave do elenco. A noite de quinta foi, definitivamente, muito infeliz para seu substituto Bressan e Fred.
A derrota por 2 a 0, oriunda de duas cobranças de escanteio, é para deixar qualquer torcedor preocupado. Em uma noite em que tudo pareceu dar errado para o lado Tricolor, até Marcelo Grohe, herói de tantos momentos, falhou em Caxias. Claro que outros setores também deixaram a desejar. Um exemplo disso foi a falta de sincronia entre Walace e Maicon, ou as atuações apagadas de Lincoln e Pedro Rocha. Um cenário que resultou em uma vantagem considerável para o time da Serra na decisão na Arena.
O tempo é curto, mas há fatores que permitem que o torcedor acredite na reversão de placar em Porto Alegre. Alguns titulares voltam descansados, o grupo provavelmente estudará suas falhas e a torcida se fará presente. Além disso, o Grêmio é que aquele time que, por vezes, fez a esperança até o último minuto valer a pena. Temos que torcer! A propósito, uma vitória que garantisse a classificação no estadual talvez seja um bom remédio para tentar aliviar os sintomas da síndrome dos gols sofridos que acomete torcedores gremistas nessa temporada.
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