Richard Ducker
Ouço muito aquela frase que, para alguns torcedores do Tricolor, já virou ditado: Para ser Grêmio tem que ser difícil! E confesso que lembro dela a cada partida que vejo meu time sair perdendo e ir atrás da virada, ao assistir defesas inacreditáveis diante da pressão adversária ou ao comemorar aquele gol salvador no minuto final de jogo. Dessa forma, é inegável que cabe uma analogia dessa premissa com a primeira fase do Grêmio na Libertadores.
Logo na estreia, ao ver a equipe Tricolor com um jogador a mais, porém sem criatividade, perder por 2 a 0 para o Toluca no México fiquei consideravelmente decepcionada. Era apenas o primeiro jogo, mas a esperança de voltar com ao menos um ponto existia. Já na segunda partida, mal conseguia controlar minha empolgação ao ver a goleada sobre a LDU na estreia de Bolaños, a qual coincidiu com a primeira grande atuação gremista na temporada. Após isso, tivemos dois empates com o San Lorenzo, sendo o segundo com ares extremamente dramáticos na Argentina.
No decorrer dessa campanha considerada mediana por muitos, a história de que a dificuldade faz parte do caminho Tricolor estava lá, alentando muitos torcedores. Entretanto na semana passada, com a retomada das partidas do Grupo 6 do continental, o Grêmio tinha condições de sair da 5° rodada com a classificação para a próxima fase garantida. O que era necessário? Vencer novamente a Liga de Quito, só que dessa vez em plena altitude parceira do adversário. Além disso, uma vitória do já classificado Toluca sobre o San Lorenzo tiraria o time argentino da disputa, caso o Grêmio vencesse seu jogo.
Li os mais diversos comentários de gremistas nas vésperas das partidas. Os mais ousados apostavam em derrota mexicana e duas vitórias dos gaúchos nas rodadas finais, o que garantiria o primeiro lugar do grupo ao Grêmio. Posso ser julgada como uma torcedora medrosa, mas isso não era o que eu queria. Minha vontade era que o Toluca vencesse, que tirasse do San Lorenzo os pontos que não conseguimos tirar. Sim, na semana passada fui Toluca! Comemorei ao ver a virada dos mexicanos diante de um San Lorenzo que padeceu em território adversário, talvez por falta de fôlego.
Mas nada estava garantido se o Grêmio não fizesse seu papel. Caso o resultado em Quito fosse ruim, teríamos a chance de garantir a vaga na Arena. Mas eu não queria esse caminho árduo, pelo menos não naquela hora. Foi como se o time do Roger tivesse ouvido os gremistas que clamavam o mesmo que eu. Mesmo na altitude, um Grêmio preparado fisicamente e bem treinado jogou para vencer, jogou para se classificar! Sei que muitas emoções fortes estão por vir, e tenho que admitir que esses desafios sempre me fortaleceram para ser a gremista que sou e estarei aqui para vivenciá-los no mata-mata que se aproxima.
Porém, na semana passada fui Toluca. Mas isso porque era Grêmio mais do que nunca. Na última rodada da fase de grupos, na qual os dois classificados se enfrentam na Arena, minha simpatia pelos mexicanos se torna passado. A expectativa é por um bom desempenho Tricolor diante da sua torcida. Seja pela melhorar a pontuação entre os segundos colocados, seja para manter a sequência de invencibilidade que já chega a doze jogos ou para iniciar bem a maratona de três decisões em seis dias, temos que torcer por vitória gremista. Sendo jogo fácil ou difícil, o certo é que o apoio dessa torcida o time terá!
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No decorrer dessa campanha considerada mediana por muitos, a história de que a dificuldade faz parte do caminho Tricolor estava lá, alentando muitos torcedores. Entretanto na semana passada, com a retomada das partidas do Grupo 6 do continental, o Grêmio tinha condições de sair da 5° rodada com a classificação para a próxima fase garantida. O que era necessário? Vencer novamente a Liga de Quito, só que dessa vez em plena altitude parceira do adversário. Além disso, uma vitória do já classificado Toluca sobre o San Lorenzo tiraria o time argentino da disputa, caso o Grêmio vencesse seu jogo.
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Mas nada estava garantido se o Grêmio não fizesse seu papel. Caso o resultado em Quito fosse ruim, teríamos a chance de garantir a vaga na Arena. Mas eu não queria esse caminho árduo, pelo menos não naquela hora. Foi como se o time do Roger tivesse ouvido os gremistas que clamavam o mesmo que eu. Mesmo na altitude, um Grêmio preparado fisicamente e bem treinado jogou para vencer, jogou para se classificar! Sei que muitas emoções fortes estão por vir, e tenho que admitir que esses desafios sempre me fortaleceram para ser a gremista que sou e estarei aqui para vivenciá-los no mata-mata que se aproxima.
Porém, na semana passada fui Toluca. Mas isso porque era Grêmio mais do que nunca. Na última rodada da fase de grupos, na qual os dois classificados se enfrentam na Arena, minha simpatia pelos mexicanos se torna passado. A expectativa é por um bom desempenho Tricolor diante da sua torcida. Seja pela melhorar a pontuação entre os segundos colocados, seja para manter a sequência de invencibilidade que já chega a doze jogos ou para iniciar bem a maratona de três decisões em seis dias, temos que torcer por vitória gremista. Sendo jogo fácil ou difícil, o certo é que o apoio dessa torcida o time terá!
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