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Vice jurídico do Grêmio critica liberação de William: "Ocorreu de forma ilegal e arbitrária"

Dirigentes jurídicos de Grêmio e Inter divergem sobre decisão do TJD-RS


Fonte: Diário Gaúcho

Vice jurídico do Grêmio critica liberação de William: Ocorreu de forma ilegal e arbitrária
Gre-Nal 409 ainda gera repercussão para os clubes Foto: Lauro Alves / Agencia RBS
Os vice-presidentes jurídicos de Grêmio e Inter divergem sobre a decisão do auditor Carlos Rafael dos Santos, do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio Grande do Sul (TJD-RS), que concedeu o efeito suspensivo ao lateral-direito William, que havia sido suspenso por seis jogos pelo lance com Miller Bolaños durante o Gre-Nal 409. Para Nestor Hein, vice-presidente jurídico do Grêmio, a decisão foi arbitrária.

— Fiquei chocado com a forma como ocorreu, uma forma ilegal e arbitrária. Essas questões judiciais, perde, ganha, volta, tenta convencer. A forma como ocorreu é que me incomoda. O processo não saiu do 1° grau, já foi despachado e correndo para o Grêmio. Posso lutar dentro das regras, mas fora delas eu não consigo.

Para Giovani Gazen, vice jurídico do Inter, o auditor tem poder para tomar a decisão e impedir que o jogador cumpra uma punição que eventualmente seja desnecessária.

— Foi uma liminar, e ela é decidida na forma da legislação por um relator nomeado pelo presidente do tribunal, no caso o auditor Carlos Rafael dos Santos, que tem na forma do regimento do TJD poder para tanto. Então não tem nada de ilegal — argumenta.

Hein fez críticas ao TJD-RS e indicou que fará uma consulta ao presidente gremista, Romildo Bolzan Júnior, sobre os próximos passos do clube no caso.

— Vou conversar com o presidente. Não acredito que o Tribunal de Justiça Desportiva possa entregar justiça ao Grêmio. Por mim, não entro com mais nada, eles fazem o que eles quiserem e vamos jogar com o capacete como aquele do Peter Cech. Trabalho sem remuneração, mas atendo ao que o presidente do Grêmio decide. Ele é calmo, cuidadoso. Posso dar a minha opinião, mas vamos fazer o que ele acha correto.

Na análise de Gazen, o efeito suspensivo repara de forma liminar uma punição exagerada.

— A decisão do TJD reflete justiça latente, corrigindo, pelo menos em sede de liminar, o erro anterior do sancionamento excessivo pois, a toda prova, inexistiu intencionalidade do atleta colorado William, sendo apenas um lance ríspido de ambos os atletas com resultado lamentável como ocorreu — avaliou.

O São José, como parte interessada, entrou com um recurso ao efeito suspensivo. Ainda não há a data para o julgamento do recurso definitivo do caso. Até lá, a menos que o pedido do São José seja aceito, William está liberado para atuar.

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